“Os Experimentos em Animais ATRASAM o progresso da ciência”.

abril 13, 2010

Peles: crueldades de luxo


Você usa ou gosta de casacos de pele?
 
Então você contribui ou apóia esta cena:
Os animais passam suas vidas em pequenas gaiolas, ao ar livre, expostos às variações climáticas.
Confinados a um espaço reduzido, os animais adquirem comportamentos neuróticos como auto-mutilação e canibalismo.
O nível de stress elevado fragiliza o sistema imunológico dos animais, levando-os, em cerca de 20 % dos casos, à morte.
Os animais criados em quintas sofrem de consangüinidade e conseqüentemente nascem com deficiências como deformação dos órgãos sexuais, hemorragias internas e sofrem de espasmos no pescoço.
A dieta artificial administrada a esses animais é causadora de problemas digestivos.
Depois de passarem a vida em condições deploráveis, os animais são eletrocutados, asfixiados, envenenados, gazeados, afogados ou estrangulados.
Nem todos os animais morrem imediatamente - alguns chegam a ser esfolados ainda com vida!
Muitas raposas desenvolvem comportamento psicótico, batendo com força nas paredes da gaiola durante todo o dia, movendo-se furiosamente para um lado e para o outro.
Algumas desenvolvem problemas nas patas por ficarem vários meses em pé sobre uma estrutura de arame.
Em algumas fazendas, as raposas têm a língua cortada e são deixadas a sangrar até à morte. Os criadores recorrem a esses métodos de matança para que as peles fiquem intactas.
Em alguns países usam-se armadilhas, embora sempre digam que os animais foram criados em fazendas.
Desprovido de alimento, água e qualquer tipo de proteção dos predadores, pelo menos 1 em cada 4 animais rói a própria pata na tentativa desesperada de se libertar. Os que o conseguem fazer acabam por morrer pouco depois, em conseqüência da perda de sangue, de infecção, de fome ou caçados devido à vulnerabilidade face aos predadores. 
Os animais que não conseguem escapar, aguardam em sofrimento durante vários dias ou até mesmo semanas, até que o caçador volte para verificar a sua armadilha. Para não estragarem a pele, os asfixiam com os pés.
Muitas vezes, os animais não resistem à espera prolongada e morrem de fome, de frio, de desidratação ou atacados por predadores.  
Pelo menos 5 milhões de animais como cães, gatos, pássaros, esquilos e até mesmo animais de espécies em vias de extinção são acidentalmente apanhados, mutilados e mortos nas armadilhas.
Fonte: PEA

Para se fazer um casaco de pele de tamanho médio, são usados em torno de:
 125 arminhos
 100 chinchilas
 70 martas-zibelinas
 50 martas-canadianas
 30 ratos almiscarados
 30 sariguéias
 30 coelhos
 27 
guaxinins
 17 texugos
 14 lontras
 11 
raposas douradas
 11 linces
 castores 
Fonte: PEA

Alternativas

Hoje existem lindíssimas peles sintéticas que imitam perfeitamente as genuínas.

- Algumas alternativas são: algodão, canvas, náilon, vinil, ultrasuede e  tecidos sintéticos.
- Recuse-se a comprar produtos de pele;
- Apóie as lojas que não vendem peles;
- Colabore nas campanhas de sensibilização;
- Ensine os outros a respeitarem todos os seres vivos.
- Escreva cartas para lojas e fornecedores, explicando o sofrimento que está por trás de cada casaco  de peles.


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