Existe um crescente movimento que defende uma educação ética e de melhor qualidade nas áreas das ciências biológicas e da saúde.
Nesta nova proposta, estudantes aprendem através de uma combinação de variados métodos e abordagens, que vão de um modelo à uma simulação computadorizada, ou auto-experimentação nos próprios estudantes ou em suas (seus) colegas.
Para a experiência direta com animais, os estudantes observam os animais vivos, intervêm positivamente em animais doentes, e utilizam os corpos daqueles que morreram naturalmente.
Dissecando a Tradição Negativa
O método tradicional que emprega animais no ensino causa sofrimento e morte a milhões de animais a cada ano. Ele ensina o desrespeito à vida porque os animais são considerados como objetos descartáveis.
Embora a maioria dos estudantes nunca utilizarão animais em suas carreiras futuras, eles são encorajados ou coagidos a praticar a dissecção e a vivissecção e a conduzir, às vezes, experimentos muito dolorosos, contrariamente às suas crenças éticas.
Alguns estudantes são forçados a trocar de curso ou a sair da universidade porque os cursos foram elaborados de forma fechada, e não oferecem a escolha por métodos e abordagens substitutivos.
Outros ainda acreditam ser mais fácil abandonar o criticismo, perdendo, assim, uma saudável atitude científica e permitindo a subjugação de sua ética. Isto perpetua o problema e dessensibiliza os estudantes aos importantes valores de responsabilidade pessoal e respeito à vida.
As profissões perdem muitas pessoas que insistem em manter juntas a ciência e uma ética coerente ao respeito à vida.
Transformando a Tradição
A evidência de outras universidades é clara: estudantes podem e completam suas graduações sem qualquer violação de suas liberdades de consciência e sem prejudicar qualquer animal.
Então, como professores, estudantes, ativistas e legisladores, devemos trabalhar para a harmonia com tais práticas positivas, contestando e abandonando a tradição negativa e apoiando o crescente movimento em direção à uma educação científica, e consequentemente a uma ciência, mais humanitária e responsável.
A 1Rnet oferece apoio prático aos professores para a substituição do uso prejudicial de animais, através de métodos substitutivos diversos.
Também encorajamos estudantes a defenderem seus direitos de liberdade de consciência e a demandarem um sistema de ensino humanitário de alta qualidade.
Crítica ao Uso de Animais na Educação
Independente de qualquer tradição humanitária na educação, a maioria do uso de animais na educação é prejudicial, isto é, causa algum tipo de prejuízo físico ou psicológico ao animal envolvido, e pode envolver de forma negativa o estudante em situações de conflito ético. O uso prejudicial de animais pode ser criticado de muitas maneiras:
É eticamente questionável
A falta de discussão sobre a ética do uso de animais e as alternativas existentes no ensino e transmissão do conhecimento científico gera, no final e paradoxalmente, uma lição ética: a de que a preocupação ética não importa. O currículo oculto ensina que a vida é barata e animais podem ser considerados como instrumentos descartáveis. E quando a ciência se vê inserida dentro de um vácuo moral e ético, ou permite a transmissão de mensagens como esta, as consequências para a ciência e para a sociedade em geral pode ser muito séria.
Põe em risco a liberdade civil
Muitos estudantes não têm opção diante do uso de animais em seus estudos, e muito menos direito formal de objetar. Geralmente alternativas não são oferecidas, e não existe dúvida de que o uso compulsório de animais faz com que muitos estudantes não ingressem na área de ciências biológicas e da saúde. Alguns dos que escolhem ingressar talvez se inteirem deste uso no último minuto, e pode ter que se ver forçado a mudar de curso, por escolha pessoal ou penalidade acadêmica. Tal discriminação é uma infração contra as liberdades civis: todos estudantes devem ter o direito de não participar de práticas que envolvam o uso de animais, e ter acesso à alternativas pedagogicamente reconhecidas.
Causa perdas na ciência
É uma perda significativa para as profissões quando estudantes escolhem por não ingressar em um curso de ciências biológicas ou da saúde por causa do uso de animais. É ruim para a ciência em geral e para a pesquisa humanitária, pois discrimina bons cientistas: aqueles preparados a pensar criticamente, familiares com métodos alternativos e sua eficácia, e aqueles que ainda não perderam seu respeito à vida. Aumenta-se ainda o abismo de gênero que existe na ciência, ao discriminar jovens mulheres interessadas na ciência: existe uma maior sensibilidade e respeito aos animais demonstrados – mas não exclusivamente – por mulheres.
Veja este e-mail recebido pela 1R há dois anos:
"A minha infelicidade era que eu achava que nunca faria um curso de Biologia. (...). Nunca tentei Biologia pois apesar da vontade enorme eu sabia que não teria coragem de matar animais para serem abertos ou abri-los ainda vivos. Carregava esta mágoa dentro de mim. Agora que achei o site da Rede, vou lê-lo cada letrinha, vou entrar no curso de biologia e não vou matar nenhum animal. Agora sei que isto é possível e sei onde buscar ajuda caso precise (...)'' - K. P., Designer - Belo Horizonte/MG
Provoca um ambiente de educação desfavorável
Outra crítica diz respeito a pedagogia e a experiência de aprendizagem. Muitos estudantes reclamam que aprendem muito pouco ou nada com os experimentos com animais, que o experimento não funcionou, e que queriam terminar logo com a prática. O estresse associado com o conflito ético pode criar um ambiente muito pobre de aprendizagem.
Em contrapartida, existem mais de 30 estudos acadêmicos publicados que demonstram que em termos de performance acadêmica, estudantes utilizando alternativas aprendem tão bem, ou em alguns casos melhor, que estudantes utilizando o tradicional experimento com animais. O biólogo Dr. Jonathan Balcombe, ex consultor de alternativas da InterNICHE, compilou os achados destes estudos. E em termos de qualidade e profundidade da educação, o uso prejudicial de animais como uma abordagem é limitada.
Insensibiliza estudantes
Diversos estudos confirmam que estudantes tendem a se tornar insensíveis com as práticas onde animais são utilizados de forma negativa (prejudicial). Tais mudanças têm uma consequência considerável para estes estudantes enquanto indivíduos e para a sociedade como um todo.
É desnecessário
A maioria dos estudantes de ciências biológicas ou da saúde talvez nunca utilizarão animais em suas carreiras, sugerindo que tais práticas são de questionável relevância. Para os que utilizarão animais – veterinários e alguns biólogos, por exemplo – a existência de cursos em muitas universidades onde alternativas são aplicadas é uma evidência suficiente de que o método antigo não é mais necessário.
“Eu desenvolvi um curso que pode oferecer um bom conhecimento e experiência em fisiologia sem que animais sejam utilizados. A norma foi um curso sem experimentação animal, porque eles são desnecessários. Existem muitas formas de demonstrar princípios fisiológicos que os experimentos animais se tornam desnecessários” - Prof. Kerstin Lindholm-Kiessling, Dept. of Animal Physiology, University of Uppsala, Sweden.
Estudantes de biologia, medicina humana, vetegrinária, e de outros cursos já estão se formando sem ter passado por qualquer experimento com animais, e talvez estejam bem mais preparados para as profissões na qual estão adentrando.
Envolve altos custos
Estudos feitos pela Humane Society of the United States (HSUS) e outros grupos compararam os custos que envolvem o uso de animais com os custos das alternativas, e encontraram uma considerável diferença em favor o uso de alternativas. O custo de implementação das alternativas pode ser alto a curto prazo, mas é recuperado com o tempo. A compra de apenas produtos de software é mais barata que os custos associados à compra e manutenção regular de animais em biotérios. E enquanto os benefícios educativos de qualquer investimento em alternativas é aparentemente imediato, um número de outros benefícios como a redução do conflito entre estudante e professor, aumento da habilidade com computadores, e uma maior reputação acadêmica pode ser observado.
Causa sofrimento animal e pode desequilibrar populações de animais selvagens
Primeiro, animais sofrem quando restringidos em seu comportamento normal, ou quando a eles qualquer intervenção que cause dor for infringida. Eles sofrem no processo de captura e transporte, quando enjaulados e criados em cativeiro, quando mortos pela dissecção e quando sujeitados a experimentos. Ecologicamente ainda existe uma preocupação sobre a diminuição de populações selvagens de animais, como sapos, em países que permitem este tipo de exploração.
Pode ser enquadrado como crime federal
O uso de animais no Brasil e proibido em estabelecimentos de ensino secundário desde 1979. O uso de animais em estabelecimentos de ensino superior contraria a legislação, especificamente a Lei de Crimes Ambientais, que declara, nos Crimes Contra o Meio Ambiente (Capítulo V):
Art. 32 – Praticar ato de abuso, maus tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos.
§1o – Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos.
§2o – A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.
Independente de qualquer tradição humanitária na educação, a maioria do uso de animais na educação é prejudicial, isto é, causa algum tipo de prejuízo físico ou psicológico ao animal envolvido, e pode envolver de forma negativa o estudante em situações de conflito ético. O uso prejudicial de animais pode ser criticado de muitas maneiras:
É eticamente questionável
A falta de discussão sobre a ética do uso de animais e as alternativas existentes no ensino e transmissão do conhecimento científico gera, no final e paradoxalmente, uma lição ética: a de que a preocupação ética não importa. O currículo oculto ensina que a vida é barata e animais podem ser considerados como instrumentos descartáveis. E quando a ciência se vê inserida dentro de um vácuo moral e ético, ou permite a transmissão de mensagens como esta, as consequências para a ciência e para a sociedade em geral pode ser muito séria.
Põe em risco a liberdade civil
Muitos estudantes não têm opção diante do uso de animais em seus estudos, e muito menos direito formal de objetar. Geralmente alternativas não são oferecidas, e não existe dúvida de que o uso compulsório de animais faz com que muitos estudantes não ingressem na área de ciências biológicas e da saúde. Alguns dos que escolhem ingressar talvez se inteirem deste uso no último minuto, e pode ter que se ver forçado a mudar de curso, por escolha pessoal ou penalidade acadêmica. Tal discriminação é uma infração contra as liberdades civis: todos estudantes devem ter o direito de não participar de práticas que envolvam o uso de animais, e ter acesso à alternativas pedagogicamente reconhecidas.
Causa perdas na ciência
É uma perda significativa para as profissões quando estudantes escolhem por não ingressar em um curso de ciências biológicas ou da saúde por causa do uso de animais. É ruim para a ciência em geral e para a pesquisa humanitária, pois discrimina bons cientistas: aqueles preparados a pensar criticamente, familiares com métodos alternativos e sua eficácia, e aqueles que ainda não perderam seu respeito à vida. Aumenta-se ainda o abismo de gênero que existe na ciência, ao discriminar jovens mulheres interessadas na ciência: existe uma maior sensibilidade e respeito aos animais demonstrados – mas não exclusivamente – por mulheres.
Veja este e-mail recebido pela 1R há dois anos:
"A minha infelicidade era que eu achava que nunca faria um curso de Biologia. (...). Nunca tentei Biologia pois apesar da vontade enorme eu sabia que não teria coragem de matar animais para serem abertos ou abri-los ainda vivos. Carregava esta mágoa dentro de mim. Agora que achei o site da Rede, vou lê-lo cada letrinha, vou entrar no curso de biologia e não vou matar nenhum animal. Agora sei que isto é possível e sei onde buscar ajuda caso precise (...)'' - K. P., Designer - Belo Horizonte/MG
Provoca um ambiente de educação desfavorável
Outra crítica diz respeito a pedagogia e a experiência de aprendizagem. Muitos estudantes reclamam que aprendem muito pouco ou nada com os experimentos com animais, que o experimento não funcionou, e que queriam terminar logo com a prática. O estresse associado com o conflito ético pode criar um ambiente muito pobre de aprendizagem.
Em contrapartida, existem mais de 30 estudos acadêmicos publicados que demonstram que em termos de performance acadêmica, estudantes utilizando alternativas aprendem tão bem, ou em alguns casos melhor, que estudantes utilizando o tradicional experimento com animais. O biólogo Dr. Jonathan Balcombe, ex consultor de alternativas da InterNICHE, compilou os achados destes estudos. E em termos de qualidade e profundidade da educação, o uso prejudicial de animais como uma abordagem é limitada.
Insensibiliza estudantes
Diversos estudos confirmam que estudantes tendem a se tornar insensíveis com as práticas onde animais são utilizados de forma negativa (prejudicial). Tais mudanças têm uma consequência considerável para estes estudantes enquanto indivíduos e para a sociedade como um todo.
É desnecessário
A maioria dos estudantes de ciências biológicas ou da saúde talvez nunca utilizarão animais em suas carreiras, sugerindo que tais práticas são de questionável relevância. Para os que utilizarão animais – veterinários e alguns biólogos, por exemplo – a existência de cursos em muitas universidades onde alternativas são aplicadas é uma evidência suficiente de que o método antigo não é mais necessário.
“Eu desenvolvi um curso que pode oferecer um bom conhecimento e experiência em fisiologia sem que animais sejam utilizados. A norma foi um curso sem experimentação animal, porque eles são desnecessários. Existem muitas formas de demonstrar princípios fisiológicos que os experimentos animais se tornam desnecessários” - Prof. Kerstin Lindholm-Kiessling, Dept. of Animal Physiology, University of Uppsala, Sweden.
Estudantes de biologia, medicina humana, vetegrinária, e de outros cursos já estão se formando sem ter passado por qualquer experimento com animais, e talvez estejam bem mais preparados para as profissões na qual estão adentrando.
Envolve altos custos
Estudos feitos pela Humane Society of the United States (HSUS) e outros grupos compararam os custos que envolvem o uso de animais com os custos das alternativas, e encontraram uma considerável diferença em favor o uso de alternativas. O custo de implementação das alternativas pode ser alto a curto prazo, mas é recuperado com o tempo. A compra de apenas produtos de software é mais barata que os custos associados à compra e manutenção regular de animais em biotérios. E enquanto os benefícios educativos de qualquer investimento em alternativas é aparentemente imediato, um número de outros benefícios como a redução do conflito entre estudante e professor, aumento da habilidade com computadores, e uma maior reputação acadêmica pode ser observado.
Causa sofrimento animal e pode desequilibrar populações de animais selvagens
Primeiro, animais sofrem quando restringidos em seu comportamento normal, ou quando a eles qualquer intervenção que cause dor for infringida. Eles sofrem no processo de captura e transporte, quando enjaulados e criados em cativeiro, quando mortos pela dissecção e quando sujeitados a experimentos. Ecologicamente ainda existe uma preocupação sobre a diminuição de populações selvagens de animais, como sapos, em países que permitem este tipo de exploração.
Pode ser enquadrado como crime federal
O uso de animais no Brasil e proibido em estabelecimentos de ensino secundário desde 1979. O uso de animais em estabelecimentos de ensino superior contraria a legislação, especificamente a Lei de Crimes Ambientais, que declara, nos Crimes Contra o Meio Ambiente (Capítulo V):
Art. 32 – Praticar ato de abuso, maus tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos.
§1o – Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos.
§2o – A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.
O que são substitutivos?
Definimos substitutivos como recursos educacionais ou abordagens educativas que substituam o uso de animais ou complementem práticas humanitárias de ensino. A educação humanitária no ensino de ciências pode ser encontrada quando:
* estudantes são respeitados em sua liberdade de escolha e opinião
* animais não são submetidos a sofrimento ou mortos em praticas educativas
* os objetivos educacionais são obtidos utilizando-se métodos e abordagens alternativas
* a educação estimula a visão holística e o respeito à vida
Substitutivos são inovadores
A adoção de métodos e abordagens substitutivas mantém a educação atualizada e sincronizada com o progresso tecnológico, com o desenvolvimento de métodos de ensino e contribuem para o pensamento ético. Mostram o respeito para com as considerações éticas dos professores e estudantes, e para com os animais. Com vários destes recursos, os estudantes podem aprender em seu próprio ritmo. A qualidade da educação é acentuada, criando um ambiente saudável de aprendizagem com o mínimo de conflitos negativos, distração ou complicação. Muitos métodos humanitários de ensino são simples, previsíveis e repetitíveis, de modo que princípios experimentais e objetivos posam ser aprendidos eficientemente. A auto-experimentação pode ser altamente memorizável e mesmo divertida, e tecnologias avançadas como realidade virtual e multimídia são excitantes no uso.
Substitutivos são eficientes
O uso de recursos substitutivos requer uma combinação de cuidados específicos no ensino e possibilitam o alcance dos objetivos de ensino de qualquer prática com animais. Além do mais, estudos publicados que têm avaliado a eficiência de métodos alternativos tem mostrado que os estudantes que optam por tais recursos aprendem tão bem quanto, e em alguns casos melhor, que os estudantes que utilizam o método tradicional de experimentação animal. Estes recursos são mais econômicos também: muitos são baratos quando comparados ao gasto com a manutenção, compra ou criação de animais. Outros requerem um gasto inicial considerável, mas os benefícios do investimento são aparentemente imediatos, e os custos podem ser cobertos à longo prazo, pois poupam os gastos exigidos com o uso de animais.
Tipos de recursos substitutivos
Modelos e simuladores
Modelos e simuladores mecânicos podem ser muito úteis ao estudo de anatomia, fisiologia e cirurgia. Eles vão de modelos simples e baratos a equipamentos computadorizados. Modelos mecânicos como simuladores de circulação podem oferecer uma excelente visão de processos fisiológicos, e simuladores de pacientes ligados à computadores e manequins, e controles sofisticados de operação estão substituindo cada vez mais o uso de animais no treinamento médico.
Simulação computadorizadas e realidade virtual
Recursos computadorizados podem ser altamente interativos e incorporar outros meios como gráficos de alta qualidade, filmes, e frequentemente CD Roms. Eles podem ser baseados em dados experimentais atuais ou serem gerados de equações clássicas, e podem incluir variação biológica. Alguns permitem a adaptação pelos professores, de modo a possibilitar os objetivos específicos da aula. A aprendizagem através de computadores não apenas permite a exploração de disciplinas por novos caminhos e em grande profundidade, como também capacita os estudantes para um futuro onde a Informação-Tecnologia terão um papel dominante. Desenvolvimentos no campo da realidade virtual têm possibilitado o uso de técnicas de imagem de alta qualidade no trabalho de diagnóstico e tratamento no estudo e prática de medicina humana. Com as técnicas disponíveis atualmente, o desenvolvimento de novos recursos computadorizadas e o aperfeiçoamento de produtos existentes é quase ilimitado.
Filmes e vídeos interativos
Filmes são baratos, fáceis de se obter, duradouros e fáceis de usar. Eles oferecem a possibilidade de repetição, utilizando câmera lenta, e mostrando detalhes em closes. A adição de gráficos, animações e elementos interativos podem acentuar o seu valor educativo; os estudantes podem acompanhar uma gravação de um experimento enquanto monitoram os equipamentos que registram os detalhes do experimento.
Auto-experimentação
Estudantes de biologia e medicina de muitas universidades participam ativamente em práticas cuidadosamente supervisionadas onde eles são os animais experimentais para o estudo de fisiologia, bioquímica e outras áreas. Ingerindo substâncias como café ou açúcar, administrando drogas como diuréticos, e usando eletrodos externos para a mensuração de velocidade de sinais nervosos estão entre os muitos testes que podem ser aplicados em si mesmo ou nos colegas.
Uso responsável de animais
Para estudantes que precisam de experiências práticas com animais, tais necessidades podem ser supridas de diversas maneiras humanitárias. Animais que morreram naturalmente, ou que sofreram eutanásia por motivos clínicos, ou que foram mortos em estradas (imagem ao lado), etc., são utilizados em algumas universidades para o estudo de anatomia e cirurgia. Para estudantes que precisam do uso de animais vivos, a prática clínica é o método mais aplicado e humanitário; em muitos cursos de veterinária, por exemplo, a habilidade cirúrgica é aprendida pelos estudantes através de operações supervisionadas em pacientes animais, em clínicas veterinárias. O mesmo acontece na medicina, com pacientes humanos.
Estudos de campo e de observação
Existe uma gama ilimitada de práticas que podem ser aplicadas nos estudos em campo. Animais selvagens e domésticos, e obviamente humanos, oferecem oportunidades para o estudo prático não invasivo e não prejudicial no estudo de zoologia, anatomia, fisiologia, etologia, epidemiologia e ecologia. Tais métodos podem estimular os estudantes a reconhecerem suas responsabilidades sociais e ambientais.
Experiências in vitro
Muitos procedimentos bioquímicos envolvendo tecido animal podem ser adequadamente experimentados em cultura de tecidos. Outros métodos in vitro, particularmente em toxicologia, podem ser utilizados microorganismos, cultura de células, substituindo o uso de animais e oferecendo excelente preparação para profissões em pesquisas humanas.
As finalidades do uso didático de animais e as vantagens dos substitutivos
São várias as finalidades dos experimentos realizados com animais nas universidades brasileiras:
- Observação de fenômenos fisiológicos e comportamentais a partir da administração de drogas e outras substâncias,
- Estudos comportamentais de animais em cativeiro,
- Conhecimento da anatomia interna,
- Desenvolvimento de habilidades e técnicas cirúrgicas.
Estes experimentos são comuns em cursos de Medicina Humana e Veterinária, Odontologia, Psicologia, Educação Física, Biologia, Química, Enfermagem, Farmácia e Bioquímica, e eventualmente em outras áreas das ciências biológicas e da saúde.
Abaixo estão descrições breves de alguns dos experimentos mais encontrados nas universidades.
1. Miografia: um músculo esquelético, geralmente o zigomático, na perna, é retirado da rã, onde estuda-se a resposta fisiológica deste músculo à estímulos elétricos. As respostas são registradas em gráficos. O músculo é retirado da rã ainda viva, anestesiada com éter.
2. Sistema nervoso: uma rã é decapitada, e um instrumento pontiagudo é introduzido repetidamente na espinha dorsal do animal, observando-se o movimento dos músculos esqueléticos do restante do corpo.
3. Sistema cardiorespiratório: um cão é anestesiado, tem seu tórax aberto, e observa-se os movimentos pulmonares e cardíacos. Em seguida aplica-se drogas, como adrenalina e acetilcolina, para análise da resposta dos movimentos cardíacos. Outras diversas intervenções ainda podem ser realizadas. O experimento termina com a aplicação de uma dose elevada de anestésico, ou de acetilcolina (o que causará parada cardíaca).
4. Anatomia interna: diversos animais podem ser utilizados para tal finalidade. Geralmente os animais já estão mortos, ou são sacrificados como parte do exercício, com éter ou aplicação intravenosa de substâncias letais.
5. Estudos psicológicos: animais como ratos, porcos-da-índia, ou pequenos macacos, podem ser utilizados como instrumentos de estudo. São vários os experimentos que podem ser realizados: privação de alimentos ou água, para estudos diversos (caixa de Skinner, por exemplo); experimentos com cuidado materno, onde a prole é separada dos genitores; indução de estresse, utilizando-se métodos como choques elétricos, por exemplo; comportamento social em indivíduos artificialmente debilitados ou caracterizados. Alguns animais são mantidos durante toda sua vida em condições de experimentos, outros são sacrificados devido à condições extremas de estresse ou quando não podem mais ser reutilizados.
6. Habilidades cirúrgicas: muitos animais podem ser utilizados para estas práticas. Os animais geralmente estão vivos e anestesiados, enquanto as práticas se procedem. Os exercícios de técnica operatória são comuns em faculdades de medicina veterinária e humana, e exigem uma grande quantidade de animais.
7. Farmacologia: geralmente pequenos mamíferos, como ratos ou camundongos. Drogas são injetadas intravenosa, intramuscular ou diretamente no estômago (via trato digestivo por catéter, ou por meio de injeção). Os efeitos são visualizados e registrados. O “diabetes” também pode ser induzido em animais, de modo a verificar-se os efeitos de substâncias no organismos destes animais, como a glicose, por exemplo.
A Crítica
Estas práticas didáticas vem sendo severamente criticadas por muitos educadores e profissionais, onde argumentos de ordem ética e, em alguns casos, técnica, são levantados em favor de uma educação mais ética e responsável.
A grande maioria destes experimentos podem ser substituídas por tecnologias que envolvem simulações em computadores (CD Roms), modelos anatômicos e vídeos interativos. Existe um crescente número de artigos científicos que comprovam que estudantes que passaram por estas técnicas aprendem igualmente, e em alguns casos melhor, do que estudantes que passaram pelo uso tradicional da vivissecção. As vantagens destes substitutivos são muitas:
- Economizam tempo: gasta-se muito tempo com a preparação da experimentação animal. É comum que experimentos práticos com animais não dêem certo, ou dão margem à interpretações confusas de certos fenômenos biológicos.
- Possibilitam melhor aprendizado: simulações interativas permitem que o estudante volte atrás em algum passo ou estágio do experimento, o que não é possível em muitos experimentos in vivo. Cada estudante pode, desta forma, aprender de acordo com seu ritmo, e repetir todo o experimento, se necessário. Além do que, esta tecnologia não cria a dependência do laboratório e de pessoal especializado para o estudo, permitindo que o estudo seja realizado até mesmo em casa. Outras muitas informações e recursos ainda podem ser acessados, dependendo da alternativa utilizada
- São econômicas: ao contrário do que muita gente pensa, os substitutivos são financeiramente viáveis. Isto porque o uso de animais implica em grandes gastos com manutenção (cuidados, alimentação, instalações, etc.) e pessoal especializado (técnicos e veterinários), e os substitutivos possuem um tempo de vida muitas vezes indeterminado, não sendo descartáveis como os animais utilizados.
- São éticas: o oferecimento de substitutivos respeita os princípios éticos, morais ou religiosos de estudantes que se opõem ao uso de animais para estas finalidades.
- São possíveis: muitas universidades de muitos países vêm substituindo o uso de animais nos currículos de diversos cursos e oferecendo substitutivos para os estudantes. As experiências destas universidades comprovam que a aplicação de substitutivos são possíveis e viáveis.
Mais do que soluções hi-tech
Não podemos pensar nos substitutivos apenas como recursos tecnológicos ou softwares. Muitos substitutivos envolvem a experiência clínica real em clínicas e hospitais, onde estudam-se em pacientes reais, por exemplo, o efeito de drogas administradas clinicamente, e acompanha-se o tratamento destes pacientes até sua recuperação. Outra alternativa, neste caso para o estudo de anatomia e técnica operatória em animais, é o convênio de faculdades com fazendas ou clínicas veterinárias, onde animais mortos podem ser adquiridos para posterior estudo.
No caso da técnica operatória humana, médicos cirurgiões e educadores questionam o uso de cães para o ensino de cirurgia. Os principais motivos que levam à este questionamento são as discrepâncias entre a anatomia humana e a canina, assim como a elasticidade da pele, o coeficiente de vazão sangüínea epidérmica e outras características que não se aplicam na cirurgia humana. Outro ponto importante que se salienta é a dessensibilização que os estudantes sofrem ao terem que passar por práticas que contrariam princípios médicos como o de salvar vidas. Os substitutivos para tais práticas são o acompanhamento de cirurgias humanas em hospitais e clínicas, primeiramente com observação, seguida de estágios de intervenções simples severamente supervisionadas por cirurgiões experientes, passando para intervenções sucessivamente mais complexas. Assim se aprende cirurgia em muitos países, como Inglaterra e Estados Unidos.
Os substitutivos também possuem a vantagem de serem combinadas. As práticas e experiências clínicas podem ser acompanhadas de reforço por substitutivos e metodologias diversas, aumentando a experiência do estudante, e contribuindo para formação de um profissional sensível e responsável.
São várias as finalidades dos experimentos realizados com animais nas universidades brasileiras:
- Observação de fenômenos fisiológicos e comportamentais a partir da administração de drogas e outras substâncias,
- Estudos comportamentais de animais em cativeiro,
- Conhecimento da anatomia interna,
- Desenvolvimento de habilidades e técnicas cirúrgicas.
Estes experimentos são comuns em cursos de Medicina Humana e Veterinária, Odontologia, Psicologia, Educação Física, Biologia, Química, Enfermagem, Farmácia e Bioquímica, e eventualmente em outras áreas das ciências biológicas e da saúde.
Abaixo estão descrições breves de alguns dos experimentos mais encontrados nas universidades.
1. Miografia: um músculo esquelético, geralmente o zigomático, na perna, é retirado da rã, onde estuda-se a resposta fisiológica deste músculo à estímulos elétricos. As respostas são registradas em gráficos. O músculo é retirado da rã ainda viva, anestesiada com éter.
2. Sistema nervoso: uma rã é decapitada, e um instrumento pontiagudo é introduzido repetidamente na espinha dorsal do animal, observando-se o movimento dos músculos esqueléticos do restante do corpo.
3. Sistema cardiorespiratório: um cão é anestesiado, tem seu tórax aberto, e observa-se os movimentos pulmonares e cardíacos. Em seguida aplica-se drogas, como adrenalina e acetilcolina, para análise da resposta dos movimentos cardíacos. Outras diversas intervenções ainda podem ser realizadas. O experimento termina com a aplicação de uma dose elevada de anestésico, ou de acetilcolina (o que causará parada cardíaca).
4. Anatomia interna: diversos animais podem ser utilizados para tal finalidade. Geralmente os animais já estão mortos, ou são sacrificados como parte do exercício, com éter ou aplicação intravenosa de substâncias letais.
5. Estudos psicológicos: animais como ratos, porcos-da-índia, ou pequenos macacos, podem ser utilizados como instrumentos de estudo. São vários os experimentos que podem ser realizados: privação de alimentos ou água, para estudos diversos (caixa de Skinner, por exemplo); experimentos com cuidado materno, onde a prole é separada dos genitores; indução de estresse, utilizando-se métodos como choques elétricos, por exemplo; comportamento social em indivíduos artificialmente debilitados ou caracterizados. Alguns animais são mantidos durante toda sua vida em condições de experimentos, outros são sacrificados devido à condições extremas de estresse ou quando não podem mais ser reutilizados.
6. Habilidades cirúrgicas: muitos animais podem ser utilizados para estas práticas. Os animais geralmente estão vivos e anestesiados, enquanto as práticas se procedem. Os exercícios de técnica operatória são comuns em faculdades de medicina veterinária e humana, e exigem uma grande quantidade de animais.
7. Farmacologia: geralmente pequenos mamíferos, como ratos ou camundongos. Drogas são injetadas intravenosa, intramuscular ou diretamente no estômago (via trato digestivo por catéter, ou por meio de injeção). Os efeitos são visualizados e registrados. O “diabetes” também pode ser induzido em animais, de modo a verificar-se os efeitos de substâncias no organismos destes animais, como a glicose, por exemplo.
A Crítica
Estas práticas didáticas vem sendo severamente criticadas por muitos educadores e profissionais, onde argumentos de ordem ética e, em alguns casos, técnica, são levantados em favor de uma educação mais ética e responsável.
A grande maioria destes experimentos podem ser substituídas por tecnologias que envolvem simulações em computadores (CD Roms), modelos anatômicos e vídeos interativos. Existe um crescente número de artigos científicos que comprovam que estudantes que passaram por estas técnicas aprendem igualmente, e em alguns casos melhor, do que estudantes que passaram pelo uso tradicional da vivissecção. As vantagens destes substitutivos são muitas:
- Economizam tempo: gasta-se muito tempo com a preparação da experimentação animal. É comum que experimentos práticos com animais não dêem certo, ou dão margem à interpretações confusas de certos fenômenos biológicos.
- Possibilitam melhor aprendizado: simulações interativas permitem que o estudante volte atrás em algum passo ou estágio do experimento, o que não é possível em muitos experimentos in vivo. Cada estudante pode, desta forma, aprender de acordo com seu ritmo, e repetir todo o experimento, se necessário. Além do que, esta tecnologia não cria a dependência do laboratório e de pessoal especializado para o estudo, permitindo que o estudo seja realizado até mesmo em casa. Outras muitas informações e recursos ainda podem ser acessados, dependendo da alternativa utilizada
- São econômicas: ao contrário do que muita gente pensa, os substitutivos são financeiramente viáveis. Isto porque o uso de animais implica em grandes gastos com manutenção (cuidados, alimentação, instalações, etc.) e pessoal especializado (técnicos e veterinários), e os substitutivos possuem um tempo de vida muitas vezes indeterminado, não sendo descartáveis como os animais utilizados.
- São éticas: o oferecimento de substitutivos respeita os princípios éticos, morais ou religiosos de estudantes que se opõem ao uso de animais para estas finalidades.
- São possíveis: muitas universidades de muitos países vêm substituindo o uso de animais nos currículos de diversos cursos e oferecendo substitutivos para os estudantes. As experiências destas universidades comprovam que a aplicação de substitutivos são possíveis e viáveis.
Mais do que soluções hi-tech
Não podemos pensar nos substitutivos apenas como recursos tecnológicos ou softwares. Muitos substitutivos envolvem a experiência clínica real em clínicas e hospitais, onde estudam-se em pacientes reais, por exemplo, o efeito de drogas administradas clinicamente, e acompanha-se o tratamento destes pacientes até sua recuperação. Outra alternativa, neste caso para o estudo de anatomia e técnica operatória em animais, é o convênio de faculdades com fazendas ou clínicas veterinárias, onde animais mortos podem ser adquiridos para posterior estudo.
No caso da técnica operatória humana, médicos cirurgiões e educadores questionam o uso de cães para o ensino de cirurgia. Os principais motivos que levam à este questionamento são as discrepâncias entre a anatomia humana e a canina, assim como a elasticidade da pele, o coeficiente de vazão sangüínea epidérmica e outras características que não se aplicam na cirurgia humana. Outro ponto importante que se salienta é a dessensibilização que os estudantes sofrem ao terem que passar por práticas que contrariam princípios médicos como o de salvar vidas. Os substitutivos para tais práticas são o acompanhamento de cirurgias humanas em hospitais e clínicas, primeiramente com observação, seguida de estágios de intervenções simples severamente supervisionadas por cirurgiões experientes, passando para intervenções sucessivamente mais complexas. Assim se aprende cirurgia em muitos países, como Inglaterra e Estados Unidos.
Os substitutivos também possuem a vantagem de serem combinadas. As práticas e experiências clínicas podem ser acompanhadas de reforço por substitutivos e metodologias diversas, aumentando a experiência do estudante, e contribuindo para formação de um profissional sensível e responsável.
Não quer matar animais no seu curso?
Conheça a Objeção de Consciência
Conheça a Objeção de Consciência
Alguns cursos como Biologia, Medicina Humana ou Veterinária, Nutrição, Odonto, Farmacologia e outros, ainda exigem o uso prejudicial de animais. Se você não sabia que tal uso de animais fazia parte de seu currículo, e se você percebe que tal uso entra em conflito com suas convicções pessoais, então esta parte do site poderá lhe ser muito útil.
Além de você poder contar com nossa ajuda através de e-mail, os textos de apoio aqui disponíveis poderão lhe dar uma boa idéia de como expor sua objeção com clareza e criatividade, além de ter uma idéia de como a lei se posiciona diante deste uso.
Garantir métodos e abordagens substitutivos humanitários ao uso prejudicial de animais não é sempre fácil, mas existe um crescente número de professores que reconhecem a liberdade de consciência dos estudantes, e que também procuram por uma educação humanitária de alta qualidade.
Como Proceder com sua Objeção
Descubra a situação exata
Seja ativ@. Não espere ser perguntad@. Fale com seu professor ou coordenador de curso o mais cedo possível. Descubra quando e como os animais são utilizados no curso que você escolheu. Pergunte que espécies de animais são utilizadas, quantas e para que finalidades. Pergunte se existe uma política de escolha, se outros recursos são oferecidos e, se sim, como e quais são?
Decida onde você se posiciona e quais seus motivos.
De acordo com sua ética pessoal, onde exatamente você traçaria uma linha em relação ao uso de animais? Esteja apt@ a defender sua posição. Leia! Decida o que é um recurso substituível aceitável. Certamente você deve requerer uma prática educacionalmente válida, com tempo equivalente, que exija esforço, qualidade de aprendizagem e crédito acadêmico. Você pode começar só, mas pode haver um aumento em número de pessoas que dêem apoio. Tente descobrir a sua volta se estudantes sentem o mesmo que você. Obtenha o apoio de amig@s e de professores. Contate a 1Rquando precisar de apoio. Analise até onde você estaria dispost@ a ir para lutar pelo que acredita: se uma solução cooperativa ao problema não pode ser alcançada, então talvez seja necessário adotar uma tática mais direta.
Converse com seu professor
Com calma, mas com firmeza, explique a seu professor que a prática com animais entra em conflito com suas crenças éticas, morais ou espirituais. Explique que você quer aprender, mas sem ter que matar animais. Peça especificamente por um bom recurso substitutivo, uma vez que você não quer participar da prática com animais e quer encontrar uma solução razoável para o problema. Não deixe que seu professor @ intimide: você se baseia em seus sentimentos e perspectivas. Mas não seja arrogante, e esteja preparad@ para discutir a questão. Antecipe o que seu professor pode perguntar. Se seu professor está aberto à mudança, e você afirma que pode usar um outro recurso que julga mais conveniente, então peça por uma confirmação em escrito. Se a resposta for negativa, então você precisa apresentar seu caso com mais profundidade. É bom que você guarde toda papelada que você adquirir durante o processo. Inclua as ações que você tomou, as datas dos encontros e reuniões, as pessoas envolvidas, temas de debate e decisões tomadas. Não esqueça: mantenha sempre com você cópias de toda papelada e de todo material relevante.
Informe-se!
Entenda o conceito e prática da educação humanitária, e esteja atent@ a cursos de outras universidades que permitem que os estudantes escolham e ofereçam outros recursos, ou que simplesmente não usem animais. Familiarize-se com os métodos substitutivos disponíveis e das questões acerca do seu uso, como seu potencial educativo, custo e qualidade, e de que tipo de equipamento necessita (se requerido). Descubra os detalhes dos objetivos da prática. Proponha uma prática, ou uma combinação de recursos, que possa substituir o uso de animais, e que encontre os objetivos da aula. Descubra quais os procedimentos formais para se resolver isso. Pergunte a alguém da universidade, ou com a 1R, sobre detalhes de pedidos à comitês de ética, diretórios estudantis, e das possibilidades de se eximir formalmente do uso de animais. Procure conseguir o apoio de seu Centro Acadêmico ou Diretório Central de Estudantes. Comece com o processo agora, se for mais apropriado. Informe-se da legislação nacional ou internacional que possa apoiar a sua decisão.
Submeta seu caso
Apresente ao professor um pacote de informações que inclua sua posição e requisição, sua proposta para a substituição com detalhes dos recursos possíveis, e todas literaturas relevantes. Copie o material para o chefe de departamento, diretor, e a quem lhe der apoio, explicando toda a situação. Se sua requisição der resultados, parabéns! Peça sempre uma confirmação.
Pressione!
Se a resposta ainda é negativa, então você deve pressionar. Se encontre com simpatizantes para discussão. Vá ao diretor do Centro ou mesmo à reitoria. Comece com procedimentos formais como apelações de revisão pelos comitês ou colegiado de curso, se você não tiver feito ainda, e parta para organizações nacionais relevantes relatando que seus direitos ainda são negados. Informe às organizações civis de sua situação, e mantenha contato com a 1R. Torne público o problema: use o jornal de sua universidade, e a imprensa local e nacional. Procure por palestrantes e promova debates relacionados à bioética, uso de animais e direitos estudantis. Faça abaixo-assinados. Se a pressão trouxer mudanças positivas, parabéns!
Considere a ação legal
Se a universidade ainda se nega a respeitar seus direitos, e se você está preparad@ a continuar, então existe a opção pela ação judicial. É possível levar sua universidade à justiça federal, e muitos estudantes na Alemanha e Estados Unidos tem ganho tais casos. No Brasil, o caso do estudante Róber Bachinski, da UFRGS, é um exemplo de como este tipo de ação pode dar certo. Considere cuidadosamente o tempo, dinheiro e energia necessários para tal ação.
Descubra a situação exata
Seja ativ@. Não espere ser perguntad@. Fale com seu professor ou coordenador de curso o mais cedo possível. Descubra quando e como os animais são utilizados no curso que você escolheu. Pergunte que espécies de animais são utilizadas, quantas e para que finalidades. Pergunte se existe uma política de escolha, se outros recursos são oferecidos e, se sim, como e quais são?
Decida onde você se posiciona e quais seus motivos.
De acordo com sua ética pessoal, onde exatamente você traçaria uma linha em relação ao uso de animais? Esteja apt@ a defender sua posição. Leia! Decida o que é um recurso substituível aceitável. Certamente você deve requerer uma prática educacionalmente válida, com tempo equivalente, que exija esforço, qualidade de aprendizagem e crédito acadêmico. Você pode começar só, mas pode haver um aumento em número de pessoas que dêem apoio. Tente descobrir a sua volta se estudantes sentem o mesmo que você. Obtenha o apoio de amig@s e de professores. Contate a 1Rquando precisar de apoio. Analise até onde você estaria dispost@ a ir para lutar pelo que acredita: se uma solução cooperativa ao problema não pode ser alcançada, então talvez seja necessário adotar uma tática mais direta.
Converse com seu professor
Com calma, mas com firmeza, explique a seu professor que a prática com animais entra em conflito com suas crenças éticas, morais ou espirituais. Explique que você quer aprender, mas sem ter que matar animais. Peça especificamente por um bom recurso substitutivo, uma vez que você não quer participar da prática com animais e quer encontrar uma solução razoável para o problema. Não deixe que seu professor @ intimide: você se baseia em seus sentimentos e perspectivas. Mas não seja arrogante, e esteja preparad@ para discutir a questão. Antecipe o que seu professor pode perguntar. Se seu professor está aberto à mudança, e você afirma que pode usar um outro recurso que julga mais conveniente, então peça por uma confirmação em escrito. Se a resposta for negativa, então você precisa apresentar seu caso com mais profundidade. É bom que você guarde toda papelada que você adquirir durante o processo. Inclua as ações que você tomou, as datas dos encontros e reuniões, as pessoas envolvidas, temas de debate e decisões tomadas. Não esqueça: mantenha sempre com você cópias de toda papelada e de todo material relevante.
Informe-se!
Entenda o conceito e prática da educação humanitária, e esteja atent@ a cursos de outras universidades que permitem que os estudantes escolham e ofereçam outros recursos, ou que simplesmente não usem animais. Familiarize-se com os métodos substitutivos disponíveis e das questões acerca do seu uso, como seu potencial educativo, custo e qualidade, e de que tipo de equipamento necessita (se requerido). Descubra os detalhes dos objetivos da prática. Proponha uma prática, ou uma combinação de recursos, que possa substituir o uso de animais, e que encontre os objetivos da aula. Descubra quais os procedimentos formais para se resolver isso. Pergunte a alguém da universidade, ou com a 1R, sobre detalhes de pedidos à comitês de ética, diretórios estudantis, e das possibilidades de se eximir formalmente do uso de animais. Procure conseguir o apoio de seu Centro Acadêmico ou Diretório Central de Estudantes. Comece com o processo agora, se for mais apropriado. Informe-se da legislação nacional ou internacional que possa apoiar a sua decisão.
Submeta seu caso
Apresente ao professor um pacote de informações que inclua sua posição e requisição, sua proposta para a substituição com detalhes dos recursos possíveis, e todas literaturas relevantes. Copie o material para o chefe de departamento, diretor, e a quem lhe der apoio, explicando toda a situação. Se sua requisição der resultados, parabéns! Peça sempre uma confirmação.
Pressione!
Se a resposta ainda é negativa, então você deve pressionar. Se encontre com simpatizantes para discussão. Vá ao diretor do Centro ou mesmo à reitoria. Comece com procedimentos formais como apelações de revisão pelos comitês ou colegiado de curso, se você não tiver feito ainda, e parta para organizações nacionais relevantes relatando que seus direitos ainda são negados. Informe às organizações civis de sua situação, e mantenha contato com a 1R. Torne público o problema: use o jornal de sua universidade, e a imprensa local e nacional. Procure por palestrantes e promova debates relacionados à bioética, uso de animais e direitos estudantis. Faça abaixo-assinados. Se a pressão trouxer mudanças positivas, parabéns!
Considere a ação legal
Se a universidade ainda se nega a respeitar seus direitos, e se você está preparad@ a continuar, então existe a opção pela ação judicial. É possível levar sua universidade à justiça federal, e muitos estudantes na Alemanha e Estados Unidos tem ganho tais casos. No Brasil, o caso do estudante Róber Bachinski, da UFRGS, é um exemplo de como este tipo de ação pode dar certo. Considere cuidadosamente o tempo, dinheiro e energia necessários para tal ação.
Um modelo de pedido que pode ajudar você a defender seu direito de não participar de aulas que envolvam o sacrifício ou o sofrimento de animais para finalidades didáticas agora está disponível para download no site da 1R.
Este pedido pode ser encaminhado ao professor responsável pela disciplina que requer a prática com animais da qual você está objetando, ao diretor, coordenador do centro, ou ao Comitê de Ética no Uso de Animais de sua instituição. Pondere sobre a melhor opção (no caso do professor ser intransigente, encaminhe a uma instância superior), mas em qualquer caso, não esqueça de protocolar o pedido, para oficializar seu posicionamento. O protocolamento deste documento gera um processo oficial dentro da instituição, tornando-o mais legítimo.
Lembre-se de enviar este pedido com boa antecedência, e por favor mantenha a 1R informada do andamento de seu caso.
Faça o download do arquivo:
Este pedido pode ser encaminhado ao professor responsável pela disciplina que requer a prática com animais da qual você está objetando, ao diretor, coordenador do centro, ou ao Comitê de Ética no Uso de Animais de sua instituição. Pondere sobre a melhor opção (no caso do professor ser intransigente, encaminhe a uma instância superior), mas em qualquer caso, não esqueça de protocolar o pedido, para oficializar seu posicionamento. O protocolamento deste documento gera um processo oficial dentro da instituição, tornando-o mais legítimo.
Lembre-se de enviar este pedido com boa antecedência, e por favor mantenha a 1R informada do andamento de seu caso.
Faça o download do arquivo:
Textos de Apoio
> Saiba mais sobre a objeção de consciência
> O que há de errado no uso de animais
> Saiba mais sobre o que são substitutivos
> As finalidades do uso didático de animais e a vantagem das alternativas
> O que diz a lei brasileira sobre o uso de animais para finalidades didáticas?
> A técnica cirúrgica na medicina humana
> Saiba mais sobre a objeção de consciência
> O que há de errado no uso de animais
> Saiba mais sobre o que são substitutivos
> As finalidades do uso didático de animais e a vantagem das alternativas
> O que diz a lei brasileira sobre o uso de animais para finalidades didáticas?
> A técnica cirúrgica na medicina humana