“Os Experimentos em Animais ATRASAM o progresso da ciência”.

agosto 12, 2010

Perguntas Freqüentes sobre Testes em Animais

Por que a PEA não desenvolve um Selo de produtos não testados em animais?
Um dos projetos da PEA incorpora a idéia de exigir que as empresas de cosméticos e produtos de limpeza exibam no rótulo dos seus produtos a informação de como foram realizados os testes, bem como exibir a informação se na composição dos seus produtos há substâncias de origem animal. A PEA disponibiliza para empresas interessadas, um selo de recomendação de Produtos Não Testados em Animais.

Por que um produto que contem ingredientes de origem animal está na lista de empresas que não testa em animais?
Em relação às listas de empresas, esclarecemos que todas elas se baseiam exclusivamente em informar em relação aos testes em animais. São listadas empresas que Testam e Não testam em animais. Não são listas baseadas nas composições dos produtos.

Produtos Alimentícios são Testados em Animais?
Com exceção das rações, alimentos não são testados em animais. Entretanto existem empresas alimentícias que possuem uma divisão que fabrica outros produtos, como cosméticos por exemplo, e estes sim podem ser testados em animais. Este é justamente o caso do Ades, que de fato não é testado em animais, mas os cosméticos da Unilever (sua fabricante) são, segundo investigação da PETA. Portanto, alguns produtos estão não lista por fazerem parte de empresas que testam em animais.

Calçados são Testados em Animais?
Calçados não são testados em animais.

Como vocês sabem que a empresa teste ou não testa em animais?
A PEA está investigando empresas nacionais, no intuito de montarmos uma lista de produtos nacionais ecologicamente corretos. Conscientizando assim os consumidores que respeitam a vida em geral.

As empresas nacionais, que estão em nossas listas de empresas que não testam em animais, informaram-nos, via documento devidamente assinado por representante legal, como são realizados os testes. Empresas (e suas marcas comerciais) que porventura não constem nas listagens significa que não foi possível nenhum tipo de contato e/ou confirmação efetiva sobre o uso ou não de animais em testes, portanto, não constam na lista para evitar equívocos. Somente são incluídas nas listagens empresas que assumem publicamente a utilização de animais em testes, ou empresas que se comprometem pelo não uso de animais em testes, sempre mediante assinatura de seu representante legal.

As empresas multinacionais, que constam nas listas do site da PEA, foram investigadas pela PETA (www.peta.org), entidade internacional com sede nos EUA que faz investigações regulares sobre o assunto. Nossa lista de empresas multinacionais, baseia-se exclusivamente nos dados desta entidade. Vale lembrar que, embora algumas filiais de empresas norte-americanas afirmem não realizarem testes em animais no Brasil, a empresa matriz os realiza no país de origem, estando assim, na lista de empresas que testam em animais.

Como eu posso saber se a empresa que não consta na lista da PEA testa em animais?
É importante que você escreva para as empresas que não estão nas listas, pedindo informação sobre os testes. Não aceite respostas por telefone. Peça que escrevam um e-mail ou carta, assim você terá um documento comprovando suas respostas.

Mas cuidado, nem sempre as empresas que testam em animais afirmam isso claramente, dando a falsa impressão de que os testes não são feitos em animais. Muitas omitem tal informação. Infelizmente estamos sujeitos a declarações falsas.

Não podemos esquecer que muitas empresas enviam seus produtos para laboratórios terceirizados que realizam seus testes em animais. Neste caso, a empresa testa, porém muitas poderão afirmar que não. Como consumidores, devemos exigir que nossas dúvidas sejam devidamente sanadas, uma vez que toda e qualquer empresa tem o direito e o dever de nos informar sobre o produto que estamos consumindo, desde o processo de fabricação até o teste do produto.

Vale ressaltar que os testes de cosméticos e produtos de limpeza, em animais, é absolutamente inútil. Já existem no mercado alternativas eficientes e eficazes que substituem esses métodos antiquados e cruéis. Porém, muitas empresas, por puro interesse econômico, insistem em não adotá-los.

Como posso ajudar a parar com os testes em animais? 
É importante boicotar os produtos testados em animais e substituí-los por outros que não são testados em animais. Mas, mais importante ainda é deixar as indústrias saberem sobre o nosso descontentamento com seus métodos de pesquisa. Não adianta deixarmos de usar um produto e não comunicar à empresa as razões pelas quais não os utilizaremos mais.

Por enquanto, o que todos nós podemos e devemos fazer é:
- pressionar as empresas a pararem de testar em animais.
- consumir produtos que não foram testados em animais: Clique Aqui
- divulgar as listas de empresas que testam em animais: Clique Aqui
- divulgar as listas de empresas que não testam em animais: Clique Aqui
- divulgar todas as informações referentes a testes em animais: Clique Aqui

Certamente, em breve, os testes em animais irão ser suspensos, mas isso só depende de nós consumidores!

Fonte: PEA

agosto 07, 2010

Dê um novo rumo ao seu lixo

rrrPara reduzir os problemas causados pelo excesso de lixo devemos seguir a regra dos 3R´s/Foto: Thiago Martins
O processo de produção de tudo aquilo que consumimos passa pelo mesmo sistema: extração de matéria prima, produção, distribuição, consumo e descarte. Esse sistema linear, descrito no documentário A história das coisas, de Annie Leonard, está gerando diversos danos ao meio ambiente e, conseqüentemente, às pessoas que vivem nele: nós.
Percebendo esses efeitos, pessoas do mundo todo já estão se mobilizando e buscando saídas para frear essa destruição. Uma dessas idéias traz um conceito que visa Reduzir, Reutilizar e Reciclar os produtos como forma de fazer da sustentabilidade algo real.

Esse conceito, conhecido em todo o planeta como 3 R´s, estimula as pessoas a pensarem de forma consciente em tudo aquilo que elas consomem (de amaciante de roupa à energia elétrica) e no que acontecerá com aquele produto depois que ele for descartado.
Reduzir o consumo, reutilizar o que ainda for possível e reciclar o que não pode mais ser utilizado é uma forma encontrada e que já está sendo posta em prática por muitas pessoas. Grandes organizações também já compraram a causa e elaboraram a Agenda 21, durante a Conferência Rio-92, que representa o acordo entre as nações para melhorar a qualidade de vida no planeta.
Ela fala em seu capítulo sobre Manejo Ambientalmente Saudável dos Resíduos Sólidos que "a adoção de regulamentações nacionais e internacionais que objetivam implementar tecnologias limpas de produção, resgatar os resíduos na sua origem e eliminar as embalagens que não sejam biodegradáveis, reutilizáveis ou recicláveis, é um passo essencial para a criação de novas atitudes sociais e para prevenir os impactos negativos do consumismo ilimitado".

Entenda mais cada um dos R´s:

Reduzir: Como o nome já diz, reduzir é diminuir a quantidade de tudo que pode virar resíduo. Seja adquirindo produtos que possam ser reutilizados, como guardanapos de pano ou produtos com refil, ou comprando somente o necessário. O importante é saber que a diminuição da quantidade de coisas que você joga fora irá aliviar a pressão dos depósitos de lixo e os impactos que isso gera ao meio ambiente.
São danos como a emissão de diversos gases tóxicos na atmosfera, como a dioxina, resultante da incineração do lixo, os gases metano e sulfuroso, resultantes da decomposição do lixo, além da contaminação do solo, de rios, córregos e lençóis freáticos pelo chorume. Os depósitos a céu aberto podem ainda favorecer a aparição de doenças como leptospirose, febre tifóide, doenças de pele, dengue, malária, febre amarela, entre outras.
Tida por muitos como o R mais importante, a redução do lixo é a base de todo o processo, as próximas etapas acontecerão com os resíduos que conseguirem passar por ela e o objetivo maior é que passe a menor quantidade possível. Para a jornalista Liliana Peixinho, que também é ativista e promove ações na área ambiental, “a redução de resíduos começa antes de fazer as compras, observando detalhes do valor ambiental agregado a cada produto”.

Reutilizar: Sabe aquela roupa que já não cabe mais em você? Ao invés de jogar fora, doe-a para outra pessoa e mantenha esse produto em circulação. Annie Leonard afirma em seu documentário que apenas 1% de tudo que é produzido nos Estados Unidos se mantém em circulação por mais de seis meses.
Reutilizar é, portanto, a segunda alternativa para diminuir a quantidade de lixo que chega aos depósitos todos os dias. Segundo dados do IBGE, o Brasil produz cerca de 230 mil toneladas de lixo por dia. O Instituto Akatu lançou um desafio perguntando “quanto tempo seria preciso para encher de lixo 16.400 caminhões enfileirados de São Paulo ao Rio de Janeiro”. A resposta? 72 horas. Portanto, encontrar outra serventia para aquilo que aparentemente não serve mais é, além de um estímulo à criatividade, uma excelente forma de ajudar o mundo.

Reciclar: O mais conhecido dos R´s, a reciclagem é o processo que ocorre quando já não é possível utilizar grande parte do produto. Dessa forma, a opção é aproveitar a sua matéria-prima e fabricar outro. Ele pode ser idêntico ao anterior ou apenas possuir algumas propriedades suas somadas a outras matérias primas.
Por conta disso, a reciclagem é apenas a última opção, já que além da necessidade de extração de novas matérias primas, a fabricação desse novo produto acarreta energia, distribuição aos pontos de venda e um novo descarte.

Seja solidário

solidario.jpgDoe o que não é mais útil para você e prolongue a utilidade daquele objeto/Foto: outro raciocinio

Compartilhe o que você tem com quem precisa sempre que puder. Uma boa forma de fazer isso e ainda praticar um exercício de desprendimento material é doar um objeto toda vez que comprar ou ganhar outro do mesmo tipo. Por exemplo: se você ganhou uma camisa, doe outra que você já não usa tanto para alguém que precise mais do que você.
Assim você evita acumular coisas que muitas vezes acabam esquecidas no armário e ainda ajuda a quem precisa. Estimule a reutilização de objetos em bom estado de conservação ao doar o que já não lhe é tão útil. Você certamente se sentirá bem melhor ao saber que ajudou outra pessoa e ainda contribuiu com a redução do lixo.
De quebra, a prática despertará em você a consciência do que é e do que não é necessário e te fará perceber que muitas vezes nos deixamos levar pelo impulso do consumismo. Consumidor consciente e cidadão solidário certamente são boas opções para quem quer um estilo de vida em harmonia com o planeta.

Fonte: EcoD

Estudos revelam que selos verdes confundem consumidor







geralmente, produtos certificados atestam que a cadeia produtiva n� se valeu de explora��o indevida dos recursos naturais
Selos verdes atestam que o produto certificado não se valeu de exploração indevida dos recursos naturais na cadeia produtiva/FotoIassikurkijarvi
Eles são desenvolvidos para informar ao consumidor que o produto é certificado em razão de atender a normas socioambientais, mas às vezes acabam confundindo. Dois estudos divulgados recentemente revelam que os chamados selos verdes acabam, muitas vezes, sendo colocados pelas próprias empresas, sem qualquer auditoria ou verificação independente, segundo matéria publicada na edição desta quarta-feira, 14 de julho, pelo jornal O Estado de S.Paulo.

O levantamento realizado no Brasil pelas consultorias Unomarketing, Mob Consult e Ideia Sustentável apontou a existência de 600 selos verdes ou com atributos de sustentabilidade no país - atribuídos, em grande parte, por meio de critérios questionáveis. A ideia é reforçada por um outro estudo, de nível internacional. O World Resources Institute (WRI) mapeou em 42 países a existência de 340 selos socioambientais, dos quais menos de um terço monitora os reais impactos sociais e ambientais da cadeia produtiva.

"Há uma grande quantidade de selos autodeclarados: eles não são auditados de maneira independente e contam apenas com a chancela da própria empresa que comercializa os produtos", explicou ao Estadão o representante da consultoria Ideia Sustentável, Ricardo Voltolini. Em âmbito nacional, o problema é identificado porque falta no Brasil um órgão ou entidade que faça o papel de dar aval às certificações que existem no mercado.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), por exemplo, emitem selos como o Procel (de eficiência energética para eletrodomésticos). Já certificações conhecidas no mercado internacional, como FSC (manejo florestal) e Ecocert (orgânicos), passam por auditorias feitas por organismos independentes.
Segundo definição da ABNT, a certificação ambiental atesta, por meio de uma marca inserida na embalagem, que determinado produto ou serviço apresenta menor impacto ambiental em relação a outros disponíveis no mercado. O problema para o consumidor é a ausência de informação sobre a confiabilidade dos selos. "O consumidor deve ler os rótulos com atenção, pesquisar, buscar referências", sugere Voltolini.

Mercado green 

O mercado para produtos ambientalmente corretos cresce gradualmente. Só o Japão possui mais de 3 mil produtos certificados à disposição do consumidor. De acordo com dados do estudo A Economia dos Ecossistemas e da Biodiversidade (Teeb, na sigla em inglês), elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), o segmento para produtos agrícolas certificados alcançará US$ 210 bilhões em 2020. Em 2008, ele chegou a US$ 40 bilhões. No Brasil, 21% dos consumidores levam em conta as questões socioambientais no momento das compras, segundo Voltolini. Com foco voltado para o consumidor mais consciente, empresas brasileiras de setores como cosméticos, têxteis, siderurgia, pneus reformados, gráficas e até de fraldas descartáveis buscam uma certificação ambiental mais padronizada. A ABNT tem há 17 anos um programa de certificação chamado Qualidade Ambiental, que só passou a receber pedidos das indústrias em 2009. As primeiras certificações verdes da ABNT devem ser emitidas ainda em 2010.

 Para o diretor de qualidade do Inmetro, Alfredo Lobo, o consumidor brasileiro já utiliza os selos como um fator de decisão de compra. Ele cita como principal exemplo o selo Procel. "Hoje, 78% dos consumidores levam o selo de economia de energia em conta na tomada de decisão de compra e 40% aceitariam pagar mais pelo produto com selo." Além de economia de energia, o Inmetro certifica produtos de origem florestal (selo Cerflor) - e também alimentos, como frutas, dentro de critérios de sustentabilidade. O Inmetro estuda, em parceria com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), os critérios para a emissão de um futuro selo verde para carros. A ideia, segundo Lobo, é unir dados referentes ao consumo de combustível dos veículos e também as emissões de poluentes em uma única certificação. "Seria uma espécie de Procel para carros", explicou. As primeiras reuniões entre os órgãos para discutir a proposta serão realizadas até o final de julho.


· Você conhece os Selos de Certificação Ecológicos?

· Conheça os selos nacionais para produtos orgânicos

· Representante do Imaflora destaca produtos com certificação ambiental

· Estádios da Copa de 2014 terão que se adequar a selos verdes

· Wal-Mart aperta cerco aos fornecedores e lança selo “verde” para produtos

· Compre madeira de origem legal

Fonte: EcoD

Consumir de forma consciente e sustentável

consumir
O consumo consciente faz bem para seu bolso e para o meio ambiente

Consumir não é apenas comprar. Esse ato, tão comum no nosso dia-a-dia, envolve um processo complexo de escolha do que comprar, por que fazê-lo, como e de quem consumir, qual será o uso daquele produto ou serviço e as conseqüências do descarte.
Do momento em que acordamos até a hora de dormir, nós consumimos água, eletricidade, pasta de dente, comida, sabonete, combustível, papel e outra infinidade de produtos. Mesmo sem abrir a carteira nenhuma vez durante um dia você terá consumido muita coisa.
Todo esse material causa grandes impactos no mundo. Seja a nível pessoal, econômico, social ou ambiental, o consumo tem importância fundamental no processo evolutivo da humanidade. E por estar crescendo de forma descontrolada em todo o mundo, ele já é responsável por graves conseqüências na desigualdade social e no desequilíbrio ambiental do planeta.
Por isso, aprender a utilizar o instrumento do consumo a nosso favor, produzindo e consumindo produtos e serviços de maneira diferente da atual, se torna cada dia mais necessário. Mas afinal, como consumir de forma sustentável?

Antes da Compra: três perguntas básicas 
Antes de comprar, se planeje. Para comprar com consciência e evitar conflitos, do tipo “não sei pra que comprei isso”, o consumidor deve, antes de sair às lojas, responder a três perguntas básicas:
- O que vou comprar? É difícil resistir ao bombardeio de propagandas que vemos diariamente nos dizendo o que fazer, como nos vestir, o que comer. Todos os dias as lojas têm uma novidade nos esperando, e o que era lançamento há alguns meses, hoje é peça de museu. Ao comprar faça uma análise atenta e criteriosa se aquilo é realmente necessário e se, dentro de algum tempo, ainda vai te servir. Comprar por impulso é gastar o dinheiro de forma desnecessária e produzir mais lixo para o planeta.
- Quando vou comprar? Essa pergunta tem a ver com o planejamento financeiro. Não é raro a ansiedade nos empurrar a fazer uma compra que não é necessária. Por isso, antes de decidir consumir algo, pergunte-se se você precisa mesmo daquilo agora, se não é possível esperar outro momento, quando o mercado disponibilizar um produto melhor e mais barato (o que ocorre com muita freqüência, especialmente com os eletroeletrônicos) ou aguardar as mega liquidações de final do ano.
- De quem vou comprar? De empresas sócio-ambientalmente responsáveis. Para saber exatamente quem são essas empresas e onde encontrá-las, o consumidor deve pesquisar e se informar. Muitas ferramentas já estão à disposição e podem ser consultadas na internet e em órgãos de defesa do consumidor.
Portanto, certifique-se de que aquela empresa respeita o consumidor, o meio ambiente, o trabalhador, se possui programas de responsabilidade social e se está atenta e trabalhando para reduzir seus impactos e melhorar a qualidade de vida no planeta. Lembre-se que essa pesquisa não deve se restringir apenas ao produto, mas a todos os aspectos que envolvem a sua fabricação.
Diversas organizações no Brasil e no mundo, como o Instituto Ethos, o Akatu, a Abrinq e o Greenpeace, ajudam a atestar se uma determinada empresa ou organização estão em dia com suas obrigações sociais.
Outras, como o IdecPro TesteProconsSindec e sites como o Compra Consciente e o Reclame Aqui ajudam a desmascarar o mau fabricante e/ou mau comerciante.

Na hora da compra
Se depois responder as três perguntas acima você está certo de que precisa comprar determinado produto ou contratar um serviço, fique atento a algumas dicas:
- Pesquise preços e qualidade dos produtos. Dê sempre preferência àquele com o melhor custo-benefício e lembre que o barato pode sair caro. Produtos muito descartáveis chegarão aos aterros sanitários pouco tempo após sua compra, agravando a situação ambiental. Por isso, escolha aqueles com alta durabilidade.
- Conheça seus direitos. Código de Defesa do Consumidor é a lei que protege o consumidor dos maus fornecedores. Saiba quais são os seus direitos e deveres e cobre do estabelecimento onde for consumir.
- Dispense embalagens e sacolas. Sempre que possível, evite sacos, papéis, caixas e envelopes utilizados para transportar suas compras. Eles acabam no lixo - poluindo solo, lençóis freáticos, mares e oceanos - entopem bueiros, exigem muita matéria-prima para sua fabricação e não tem serventia após o uso. Se for impossível dispensar as embalagens, prefira as re-utilizáveis ou leve sua eco-bag.

Depois da compra
Quando o consumidor se prepara para efetuar uma compra ou contratar um serviço, ele reduz consideravelmente a possibilidade de enfrentar problemas com a sua aquisição. Caso, mesmo assim, aconteça algum problema e você precise trocá-lo, fique atento às leis do Direito do Consumidor.
- Garantia. Primeiro verifique se o produto ou serviço ainda estão na garantia. Os produtos duráveis têm garantia legal de 90 dias e os produtos e serviços não duráveis são assegurados por 30 dias. Verifique também a garantia contratual, ou seja, aquela que o fornecedor oferece para seus produtos. O período deve estar marcado no termo de garantia entregue com o produto. É importante ter a nota fiscal.
- Procure o fornecedor. A loja ou o fabricante tem 30 dias para realizar o reparo no produto ou serviço. Caso esse prazo não seja cumprido, o consumidor pode exigir a substituição do produto por outro da mesma espécie, a restituição imediata do dinheiro ou o abatimento proporcional ao preço do produto.

Descarte
Cada brasileiro produz por dia cerca de 500 gramas de lixo e apenas 2% da coleta domiciliar é reciclado. Do total de materiais enviados aos aterros sanitários de todo o país, 50% poderia ser reutilizado na fabricação de novos produtos.
Entretanto, muitos brasileiros ainda não se deram conta de que colocar lixo para ser recolhido pelos serviços de coleta não faz com que ele simplesmente desapareça. Por isso, não basta apenas reciclar e reutilizar. A palavra-de-ordem é reduzir.
Como reduzir a produção de lixo:
• Reduzir o desperdício;
• Reutilizar o que, a princípio, parece não ter mais serventia;
• Separar os materiais recicláveis.
reciclagem diminui a poluição do solo, água e ar, aumenta a vida útil dos aterros sanitários, gera receita com a comercialização dos recicláveis, empregos para a população carente e melhora a limpeza da cidade e a qualidade de vida da população

Fonte: EcoD

Órgãos públicos e denúncias de maus-tratos

Abuso animal é crime previsto em lei, denunciem.
Lei 9.605 Art 32

 Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.

Art. 32. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos:
        Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.
        § 1º Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos.
        § 2º A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.



Você já teve problemas quando buscou denunciar maus-tratos a animais para um órgão público? Não conseguiu registrar uma denúncia? Registrou, mas nada aconteceu? Outras dificuldades?
Por favor, relate para nós os problemas que você encontrou ao denunciar maus-tratos às polícias civil e militar, IBAMA, Ministério Público, tribunais e órgãos municipais e outras instituições públicas.

Escreva para sentiens@sentiens.net digitando a palavra "DEPOIMENTO" no campo "Assunto".
Obrigado!
Maurício Varallo
Sentiens Defesa Animal - http://www.sentiens.net/


Como denunciar:
Toda pessoa que seja testemunha de atentados contra animais pode e DEVE comparecer a delegacia mais próxima e lavrar um Termo Circunstanciado, espécie de Boletim de Ocorrência (BO), citando o artigo 32 "Praticar ato de abuso e maus-tratos à animais domésticos ou domesticados, silvestres, nativos ou exóticos ", da Lei Federal de Crimes Ambientais 9.605/98. Caso haja recusa do delegado, cite o artigo 319 do Código Penal, que prevê crime de prevaricação: receber notícia de crime e recusar-se a cumpri-la.

Se houver demora ou omissão, entre em contato com o Ministério Publico ESTADUAL - Procuradoria de Meio Ambiente e Minorias. Envie uma carta registrada descrevendo a situação do animal, o Distrito Policial e o nome do delegado que o atendeu. Você também pode enviar fax ou ir pessoalmente ao MP. Não é necessário advogado. Ministério Publico Estadual em São Paulo - (11) 3119-9000.

Outras maneiras de fazer a denúncia:

a) "Disque-Denúncia" - Recebe denuncias sobre crimes e violência durante 24 horas, todos os dias. Este serviço centralizado permite que qualquer pessoa forneça à polícia informações sobre delitos e formas de violência, com absoluta garantia de anonimato. Os telefones são:
- 181 (ligação gratuita para moradores da Grande São Paulo)
- (11) 3272-7373, para quem mora em qualquer localidade do Estado

b) Polícia Militar Ambiental: atende o Estado de São Paulo, para crimes como desmatamento, caça, pesca ilegal, tráfico e venda de animais silvestres, crueldades. Tel.: 0800 13 20 60

c) Delegacia do Meio Ambiente (apenas para a cidade de São Paulo)
Telefones: 3214-6553 e/ou 3259-2801

d) Prefeitura da cidade de São Paulo, pelo telefone: 156 (a atendente abrirá um protocolo que será encaminhado ao C.C.Z. - caso o animal "ameace a saúde pública", poderá haver prioridade)


COMO DENUNCIAR? ONDE?
Denuncie maus-tratos a animais!
Você presenciou ou costuma presenciar algum tipo de maus-tratos aos animais???
Não hesite, denuncie!!
http://www.safernet.org.br/site/denunciar

Denunciar Sites com Crimes contra Animais
Denuncie,vc recebera n° de protocolo para acompanhar caso
Não precisa se identificar
http://www.denunciar.org.br/


PROCEDIMENTO PARA COMUNICAÇÃO DE CRUELDADE E MAUS TRATOS À AUTORIDADES COMPETENTES
http://www.aila.org.br/comunicar_denuncias.htm

Maus-Tratos
Saiba para quem denunciar.
http://www.aila.org.br/denuncias.htm

Em Pratos Limpos, a política na alimentação

O blog Em Pratos Limpos é organizado pela Assessoria e Serviços a Projetos em Agricultura Alternativa. A página é uma ferramenta on-line para entender os rumos da política referente a alimentos orgânicos no país, e reúne informações sobre nutrição e saúde, agroecologia, alimentos e geopolítica, qualidade de vida e dicas de alimentação.

O site ainda possui uma extensa lista de links de referência em política de alimentos.

Copos comestíveis evitam o uso de descartáveis


capa1.jpgOs copinhos coloridos podem ser consumidos depois da bebida

E se você pudesse comer o seu copo? Essa é a proposta do Jelloware, um copo biodegradável e comestível. Designers americanas do grupo The Way We See The World, viram que um copo produzido inteiramente com Agar Agar, uma espécie de gelatina extraída de algas marinhas, era possível.
A divertida invenção ainda pretende acabar com os copos plásticos que tanto poluem o planeta. Já que é biodegradável, os copos podem ser depositados diretamente na terra ou na grama, o que alimenta o crescimento da planta, ou pode ser consumido, como a casquinha de um sorvete.

copos1.jpgO copo é feito de Agar-Agar, substância extraída de algas marinhas

Os copos possuem vários sabores, entre eles limão, hortelã e beterraba, e se adequam ao sabor de cada bebida depositada no produto. “Jelloware muda o conceito de consumo, e proporciona uma nova experiência, seja sentindo o gosto, o cheiro, o movimento ou até mesmo eliminando na natureza” diz o grupo de designers em seu site oficial.


O problema dos copinhos plásticos
Com o calor típico de um país tropical, é comum o consumo de água em copos e garrafas plásticas. Se jogados no lixo após a utilização, os copinhos tornam-se um grande problema para o meio ambiente.
Esses materiais levam cerca de 500 anos para se decompor, poluindo o meio ambiente e matando animais, que se confundem achando que são alimentos.

copos2.jpgOs copinhos comestíves podem substituir os copos descartáveis que tanto poluem o meio ambiente
Fonte: EcoDesenvolvimento

agosto 05, 2010

Justiça paulista abre precedente ao emitir parecer contra a vivissecção

Vitória histórica

(da Redação da ANDA)

Uma ação civil pública ajuizada pela Promotoria de São José dos Campos (SP), em 2004, contra o Centro de Trauma do Vale na Área de Saúde Ltda, responsável pelo curso ATLS (Advenced Trauma Life Support), que realizava experimentos de traumatologia com cães, terminou com termo de conciliação entre as partes. Isso porque a ré, representada pelo advogado Fabio K. Vilela Leite, aceitou o pedido do promotor e colunista da ANDA, Laerte Fernando Levai, firmado nos seguintes termos:

a) A requerida concorda com o pedido do representante do Ministério Público, no sentido de “abster-se o responsável pelo curso ATLS ou qualquer outro por ele promovido, sob qualquer sigla ou nome, de utilizar cães ou quaisquer outros animais em procedimentos experimentais que lhes causem lesões físicas, dor, sofrimento ou morte, ainda que anestesiados, seja em estabelecimentos públicos ou privados de São José dos Campos, a partir desta data”.

b) Do descumprimento – na eventualidade do descumprimento pela parte ré do ora acordado, noticiado e comprovado nos autos, haverá incidência de multa diária no valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) com correção monetária pelos índices oficiais.

Referida decisão foi homologada pela juíza Ana Paula Theodosio de Carvalho, da 5ª Vara Cível de São José dos Campos, que assim decidiu: “Homologo, por sentença, o presente acordo a fim de que surta seus jurídicos e legais efeitos de direito. Por consequência, julgo o processo com resolução de mérito, com base no artigo 269, III, do Código de Processo Civil, homologando, ademais, a desistência recursal manifestada pelas partes”.

Vale lembrar que o curso ATLS, que treina médicos para situações de emergência, usava cães como modelos vivos para procedimentos de traumatologia. Durante o processo foram ouvidos, como testemunhas da promotoria, os médicos David Uip e Odete Miranda, a professora Irvênia Prada, os biólogos Sérgio Greif e Thales Trez e a advogada Vânia Rall. No dia designado para a audiência de defesa, 10 de março de 2010, o advogado da ré concordou em fazer o acordo e, ao reconhecer o pedido do Ministério Público, possibilitou o encerramento do processo.

Trata-se da primeira decisão judicial antivivisseccionista em nosso país, em decorrência de ação civil pública movida contra entidade da área médica. O processo tramitou perante a 5ª Vara Cível de São José dos Campos, sob o n. 577.04.252938-9.

Fonte: ANDA

agosto 03, 2010

Consuello Matroni – Uma vida comprometida com a sustentabilidade

Consuello Matroni é artista, estilista, artesã, ambientalista, educadora, divulgadora e incentivadora da reciclagem por meio de desfiles com roupas recicladas, mostras, oficinas, palestras e confecção de trabalhos especiais. Assim a estilista se define em seu site. Nós vamos além: Consuello é uma pessoa extremamente acessível, prática, decidida e com dois dons maravilhosos: o de fazer coisas lindas com as mãos (artesanal) e o de compartilhar isso com todos a sua volta. As duas coisas não estão diretamente ligadas… Muitas pessoas tem um talento e não tem o dom de compartilhar, disseminar sua arte… Consuello tem. Além de ser estilista sustentável, ela tem projetos lindos onde educa e forma consciência sustentável, plantando dignidade ao formar novos profissionais. Quer que sua arte, seu trabalho tornem-se eternos? Forme discípulos, compartilhe, eduque…

E isso Consuello faz de maneira linda! Através do Eco Certo, um projeto que produz peças para montagem de artesanato e bijuterias, utilizando embalagens plásticas (que certamente seriam descartadas prejudicando o meio ambiente), de shampoo, condicionador, amaciante, óleo lubrificante de carros e outras, Consuello produz e fornece Kits para oficinas de geração de renda beneficiando cooperativas de catadores, donas de casa, ongs, associações. Estas embalagens são adquiridas nas Cooperativas de Reciclagens de Guarulhos, e depois são higienizadas por mulheres que não tem como trabalhar fora. As Eco Peças são utilizadas na confecção de bijuterias, mosaicos, cintos, bolsas, cortinas, na customização de chinelos, camisetas, bolsas, e onde mais o artesão se permitir criar. E sobre o desing, foi desenvolvido uma tecnologia de corte para que o acabamento seja perfeito. Com design próprio para o artesanato, a Eco Certo tem uma variedade de 33 formatos: flores, corações, estrelas, pingentes, gotas, e outros em diversos tamanhos. Como sempre falamos: é moda, é arte, é sustentável e com extrema dignidade social. Um projeto pelo qual me apaixonei, muito bem elaborado e correto da origem até a conclusão.

Fizemos uma entrevista com a Consuello, que com sua arte chegou a programas de TV como Tudo é Possível, realizando um desfile sustentável e uma bela participação no Programa Ressoar, onde compartilhou seus ideiais sustentáveis, no Globo News e, teve peças do Eco Certo na novela Viver a Vida. Conheça um pouco mais sobre Consuello Matroni e sua arte aqui em nossa Galeria.

Entrevista na íntegra



Esta é Consuello Matroni. A resposta da estilista para seus projetos futuros, que destacamos em negrito, é a perfeita tradução da essência sustentável e digna de seu trabalho. Abaixo fotos dos trabalhos de Consuello.
Consuello, agradecemos sua presença em nossa galeria e desejamos de verdade que seus projetos sejam concretizados. São projetos que envolvem tudo aquilo que acreditamos: moda, arte, sustentabilidade e dignidade social com valorização do ser humano e comércio justo. Conte com nosso portal e aguardamos suas novidades!!
Saibam mais sobre o trabalho de Consuello:
Linha de bijuterias:
Programa Ressoar – Record:
Desfile no programa Tudo é Possível – Record (1)
Parte I: 
http://br.youtube.com/watch?v=11LOassKWKw
Parte II: 
http://br.youtube.com/watch?v=i_1mcOPCwkw
Desfile no programa Tudo é Possível (2)
Desfile de 28/09/08: Programa Tudo É Possível
Parte I: 
http://br.youtube.com/watch?v=3ocjy-8dzdI
Parte II: 
http://br.youtube.com/watch?v=_zqQ0TSd9tk

Fonte

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