“Os Experimentos em Animais ATRASAM o progresso da ciência”.

março 29, 2010

Conheça termos mais utilizados nas questões ambientais

Além de termos científicos, conheça os principais organismos e movimentos internacionais que cuidam da questão ambiental

Importantes decisões são tomadas em organismos internacionais
Como em toda área do conhecimento humano, a ecologia utiliza uma série de termos que podem causar estranheza aos leigos. Além de alguns termos científicos, quem quer ficar por dentro do tema deve conhecer os principais organismos e movimentos internacionais que cuidam da questão. 
Conheça abaixo alguns destes termos:
• UNFCCC / Convenção de Clima - Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. O primeiro passo em direção a um esforço global em prol do clima se deu com a assinatura da Convenção de Clima (UNFCCC no original em inglês - United Nations Framework Convention on Climate Change), na Eco-92 do Rio de Janeiro, entrou em vigor em 1994. Assim foram estabelecidos os alicerces para acordos climáticos posteriores. O documento estabeleceu o princípio das "responsabilidades comuns, porém diferenciadas", que diz que todos países devem reduzir suas emissões de gases de efeito estufa, porém o esforço daqueles que mais emitiram ao longo da história deverá ser maior.
• COP - Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. Reunião de negociação entre todos os signatários da Convenção de Clima. Em 2009, ocorre a 15ª COP, que acontece dentro da UNFCCC, simultaneamente à MOP, na cidade de Copenhague, na Dinamarca.
• MOP - Reunião de negociação entre os signatários do Protocolo de Quioto. Como Quioto entrou em vigor em 2005, essa é a 5ª MOP, que acontece dentro da UNFCCC e ao mesmo tempo que a COP.

• Protocolo de Quioto - É o "braço quantificável" da Convenção. Dentre outras considerações, ele estipula as metas de redução dos países desenvolvidos - 5,2% até 2012, em relação aos níveis de 1990 - e institui os instrumentos de apoio aos esforços de redução das emissões, como o Comércio de Carbono. Finalizado em 1997, ele somente entrou em vigor em 2005 com a entrada da Rússia. Mesmo assim, ainda continuam fora do acordo importantes emissores como os Estados Unidos.
• Pós 2012 - É o próximo acordo global sobre Clima, que substitui o Protocolo de Quioto. O primeiro período de compromisso vai de 2008 a 2012 e estabelece metas para os países do Anexo I - os desenvolvidos - de 5,2% de redução dos gases de efeito estufa com base nos níveis medidos em 1990.
• Anexo I - São os países desenvolvidos que possuem metas de redução de emissão de gases de efeito estufa.
• Não-Anexo I - São os países que não integram o Anexo I. Os países deste grupo e signatários do Protocolo de Quioto não possuem metas de redução, embora precisem montar um plano de ação para a redução interna de suas emissões de gases de efeito estufa e medidas para adaptação perante as futuras alterações climáticas.
• Anexo B - São os países desenvolvidos signatários da Convenção, mas que não fazem parte do Protocolo de Quioto, como os EUA, por exemplo.
• GEEs - Gases de Efeito Estufa, os responsáveis pelo efeito estufa. Dentro das negociações internacionais de clima e de projetos de carbono, seis grupos de gases são considerados: dióxido de carbono (CO2), Metano (CH4), Óxido Nitroso (N2O), Hidrofluorcarbonos (HFCs), Perfluorcarbonos (PFCs) e Hexafluoreta de Enxofre (SF6). Para facilitar os cálculos dos impactos climáticos de cada setor, empresa, país ou indivíduo, todos os gases são expressos em termos de CO2-equivalente. É por causa da emissão em excesso desses gases que acontecem as mudanças climáticas.
• CO2-equivalente - Unidade de medida do impacto das emissões sobre o clima do planeta. Todos os gases são transformados em CO2-equivalente, de acordo com um fator de conversão. Assim, por exemplo, uma tonelada de metano (CH4), por possuir um efeito 21 vezes superior ao dióxido de carbono, equivale a 21 toneladas de CO2-equivalente.
• LULUCF - Do inglês, Land Use, Land Use Change and Forestry (Uso do Solo, Mudanças no Uso do Solo e Atividades Florestais). As emissões do setor de LULUCF são provenientes das atividades agrícolas, do desmatamento e da degradação do solo. Em 2000, foi responsável por pouco mais de 30% do total das emissões humanas (mais de 12 bilhões de toneladas de CO2-equivalente).
• REDD - Redução das Emissões oriundas do Desmatamento e Degradação. Reduzir o desmatamento constitui uma das prioridades para a redução das emissões de gases de efeito estufa, não somente por seus benefícios climáticos, como também para outros benefícios sociais e ambientais. Existem diversas propostas de apoio para a redução do desmatamento, dentre elas a proposta brasileira.
• IPCC - Painel Intergovernamental de Mudanças do Clima. É uma instituição científica ligada às Nações Unidas que reúne todo o conhecimento científico em relação às mudanças climáticas. O IPCC não faz pesquisa e sim condensa todas as informações coletados pela humanidade sobre as alterações climáticas em três relatórios sobre ciência climática, impactos e soluções.
Fonte: 
WWF Brasil



Abril.com

PROJETO LIMPEZA



Lição de ecologia e de solidariedade


Apesar da pouca idade, Sabrina Reichert Fernandes, oito anos, dá uma lição de solidariedade e de consciência ambiental. No caminho diário que faz para ir da casa em que mora, na Rua Afonso Arinos, até a Escola Estadual de Ensino Fundamental Visconde de Rio Grande, na Cavalhada, ela recolhe papelão, garrafas pet e latinhas que encontra pelas ruas. A iniciativa tem dois bons motivos: juntar dinheiro para que colegas possam fazer uma viagem às Missões e deixar o bairro em que mora mais limpo.– Tenho que pensar no futuro dos meus bisnetos. As pessoas precisam aprender que o lixo jogado no chão entope bueiros, causa alagamentos, suja nossos arroios e depois vai parar no Guaíba – ressalta a menina, que, no Café ZH da sexta-feira passada, relatou suas ações à equipe do ZH Zona Sul.Mais velha de um casal de filhos do técnico em informática Izidro Fernandes Júnior, 37 anos, e da doceira Candice Reichert Fernandes, 36 anos, Sabrina já é exemplo para o irmão Micael, seis anos.– Ele vê garrafas na rua, lembra da mana e também as retira do chão – conta Candice.Em apenas uma semana, os irmãos recolhem das ruas duas sacolas repletas de material reciclável, que é levado até a escola.O projeto, idealizado pela professora da 4ª série Maria da Graça Rolim Bello, está no quinto ano. A intenção é possibilitar que os alunos conheçam de perto a história do Rio Grande do Sul, em um passeio de dois dias às Missões, além de despertar a consciência ambiental nos pequenos estudantes. A receita é simples: os quase cem alunos participam da coleta e o dinheiro obtido com a venda do material é usado para pagar as passagens e a hospedagem daqueles que têm menos condições financeiras.– A Sabrina sabe que esse dinheiro não será para ela. Mesmo assim, continua juntando. Afinal, nem todos têm condições de pagar a viagem – conclui a mãe da menina.Fonte

Reciclagem & Arte


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Receitas Caseiras

Shampoo para cabelos secos

Material necessário
- 1 sabão de coco neutro
- 1 copo americano de leite comum - não pode ser desnatado
- 1 litro de água destilada - encontrada em farmácias
- 1 colher de sopa de erva-doce seca
- 1 colher de pau
- 1 panela de qualquer tipo que comporte 1 litro de água


Passo a passo
Corte o sabão de coco em pedaços pequenos para que ele derreta mais facilmente. Coloque na panela, junte a água destilada e o leite. Não mexa agora. Primeiro leve ao fogo e quando estiver aquecido, mexa até ferver para derreter todo o sabão. Tire do fogo, misture a erva-doce e mexa bem. Usando uma concha, vá retirando o shampoo da panela e passando por uma peneira para colocá-lo no frasco. Esse shampoo para cabelos secos pode ser guardado em qualquer lugar. Não precisa ser na geladeira.


Máscara Para Cabelos Secos


ingredientes:
-1 copo de iogurte natural, meio abacate,
-1 colher (de sopa) de óleo de amêndoa doce,
-1 cápsula ou ampolinha de vitamina E, (se compra em farmácia ou casas de produtos de beleza)
-1 colher (de sopa) de mel,
-1 cenoura crua



passo a passo
1. lave o cabelo com shampoo habitual antes de aplicar a máscara.
2. bata todos os ingredientes no liquidificador.
3. aplique nos fios espalhando com um pente.
4. enrole a cabeça com papel alumínio e espere 40 minutos.
5. enxague com água morna e aplique condicionador
6. repita a cada 15 dias.



Condicionador para Cabelos Crespos e Afros


-½ xícara (chá) condicionador de uso habitual.
-¼ xícara (chá) de mel
-1 colher (sopa) de óleo de amêndoas



passo a passo


Misture os ingredientes, batendo bem. Aplique a mistura sobre os cabelos úmidos, e deixe agir por 20 minutos. Faça esta aplicação 1 vez por semana.


Tratamento de Choque Para Cabelos Ressecados



-1 abacate maduro
-1 colher (sopa) de mel
-1 colher (sopa) de azeite de oliva puro ou óleo de girassol
-1 xícara (chá) de leite integral (não pode ser leite em pó)


passo a passo


Chá de abacateiro feito com 5 folhas da planta para 1 litro de água mineral sem gás.
Bata no liqüidificador o abacate, o mel, o azeite e o leite. Em seguida aplique nos cabelos limpos, do couro cabeludo às pontas, massageando cada mecha de 10 a 20 vezes. Use touca térmica por 30 minutos ou envolva a cabeça com uma tolha quente por 3 horas. Funciona também o uso de touca plástica. Depois remova o creme com água e por último, jogue o chá de folhas de abacateiro em temperatura ambiente sobre os fios. Repita este procedimento 3 vezes na semana até os cabelos ficarem brilhantes e macios. · atenção, se o seu cabelo for longo ou médio dobre a receita · este tratamento hidrata e dá brilho aos fios.



HIDRATANTE DE CABELO


-1 cenoura
-1 tomate
-1 pote ( 500 ml ) de creme para máscara de cabelo.Use o de sua preferência.

passo a passo


Bata a cenoura e o tomate ( com casca e semente ) no liquidificador com um pouco de água filtrada. Passe nos cabelos lavados e secos. Coloque papel-alumínio ou uma touca térmica e deixe agir por 20 minutos. Use a quantidade necessária de creme.



Tônico Fortalecedor Para Raiz dos Cabelos · diminui a queda · combate os fungos que atacam os cabelos.




-2 colheres (sopa) de folhas e flores de tomilho (encontra-se nas bancas de ervas das feiras livres)
-1 copo de água filtrada




passo a passo


Leve a água para ferver, ao levantar fervura junte o tomilho. Desligue o fogo, abafe e espere esfriar. Coe. Lave os cabelos normalmente só com shampoo. Retire com uma toalha o excesso de água dos cabelos. Aplique este tônico no couro cabeludo. Massageie delicadamente. Deixe agir por 15 minutos e enxague.
Faça 1 vez por semana.


Shampoo 100% natural


500 ml de água
20 gramas de jaborandi, camomila ou alecrim
1 colher de sopa de cravo em pó
1 colher de sopa de canela em pó
1 colher de sopa de juá em pó

Modo de Fazer:

Faça um chá com a água e a erva escolhida (Jaborandi para crescimento, Camomila para clareamento e alecrim para fortalecimento dos fios). No chá já frio, acrescente o restante dos ingredientes.
Para cabelos oleosos, aumente a quantidade de canela e diminua a de cravo, para cabelos ressecados aumente a quantidade de cravo e diminua a de canela.

Modo de Usar

Lavar 1 ou 2 vezes ao dia, massageando o couro cabeludo e deixar até 15 ou 25 minutos agindo. Se a pessoa tiver tempo disponível para aplicar mais de 2 vezes ao dia ou deixar o shampoo agindo por mais tempo no couro cabeludo, mais rápido será sua eficácia. É indispensável a dedicação e a disciplina no tratamento, para que tenha o resultado esperado.

UM POR UM



Para cada par de calçados vendido, um par de calçados NOVOS é doado a uma criança carente no Brasil. Um por um.
Um por Um
Essa semana descobri a empresa de calçados brasileira Um por Um que da mesma forma que a Toms Shoes, tem a proposta de doar um par de sapatos para cada par vendido. Adorei a iniciativa e os produtos também. Sapatilhas fofas que utilizam tecidos como lona, lonita e juta além de solado de borracha e palmilha em couro com espuma. Para pessoas vegan é disponibilizada também uma palmilha em tecido com a mesma espuma.
UmPorUm
“A Um por Um foi criada com uma missão única: Sempre que vender um par de calçados, outro par de calçados NOVOS é doado a uma criança carente no Brasil, um por um. A idéia surgiu da vontade de criar uma empresa que retornasse algo positivo para a sociedade, uma vez que todos que adquirissem seus produtos estariam, ao mesmo tempo, fazendo o bem. A escolha pela venda e doação de sapatos vem do simples fato de muitas crianças em nosso país ainda não terem o que calçar.
As sapatilhas Um por Um são uma reinvenção das antigas Alpargatas. Fabricadas em lona com diversas estampas, garantem um toque moderno e despojado sem abrir mão da qualidade de um solado de borracha e do conforto de uma palmilha de EVA. Essas sapatilhas estão disponíveis nas seguintes numerações: Do 33 ao 39.
A Um por Um iniciou suas atividades no fim de Julho de 2009 e fez sua primeira doação na cidade de Batatais, interior paulista, calçando 46 crianças.”
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No site é possível comprar as sapatilhas (por enquanto, apenas femininas) comfrete grátis para todo o Brasil.

março 28, 2010

Ofensas à Declaração Universal dos Direitos dos Animais

A Declaração foi proclamada em 1978 pela Liga Internacional dos Direitos dos Animais e aprovada pela UNESCO e pela ONU.


Seguem-se as principais actividades/indústrias que violam os os direitos animais declarados.

TESTES LABORATORIAIS
Os testes laboratoriais em animais, para além de resultarem, muitas vezes, em resultados pouco fidedignos, infligem dor e sacrificam seres vivos em nome de produtos desnecessários, como os cosméticos.

TOURADAS
Tradição ou actividade imoral? A tauromaquia defende o culto do sangue e da violência. É uma tradição retrógrada e injusta.

TRÁFICO
O comércio de espécies é problema sério para a conservação das espécies. Esta actividade económica faz uso da caça furtiva e é responsável pela diminuição de biodiversidade. Este mercado gera cerca de 15 biliões de euros por ano.

PELES
Os casacos de pele transmitem uma imagem de elegância e riqueza. No entanto, os verdadeiros donos destas peles sofreram uma morte lenta e dolorosa.

LUTAS DE ANIMAIS
Não é compreensível que, com a mentalidade do séc. XXI, se sujeite os animais ao sofrimento por puro divertimento. Esta prática é proibida em Portugal mas continua a ocorrer na clandestinidade. É algo que envergonha uma humanidade que se diz civilizada.

INDÚSTRIA ALIMENTAR
A indústria alimentar pode parecer uma actividade inofensiva e necessária à sociedade. No entanto, esta esconde os métodos de tortura usados para obter os seus produtos.

CIRCOS E ZOOSOs animais na indústria do entretenimento são explorados para agirem de modo não natural. Nos zoos, estes vivem fora do seu meio natural e, muitas vezes, em espaços inadequados.

O ABANDONO E OS MAUS-TRATOS
O abandono de animais domésticos constitui um problema para a saúde pública, para além de ser um acto cruel e degradante.
Os animais domésticos são seres sencientes e, por isso, a sua integridade física deveria ser SEMPRE respeitada.


O vídeo que se segue foi usado na campanha de sensibilização escolar, no dia 10 de Março. Após o segundo dia de campanha, dia 23 de Março, publicaremos os resultados :)
Parte 1

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Parte 2

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Parte 3

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Fonte

março 27, 2010

Métodos alternativos reduzem testes em animais para menos de metade



Eurodeputado Paulo Casaca promoveu visita ao ECVAM
Eurodeputado Paulo Casaca promoveu visita ao ECVAM
Os métodos alternativos aos testes em animais, desenvolvidos num laboratório europeu, permitirão reduzir para menos de metade, em dez anos, o número de exemplares usados para verificar a segurança de químicos, no âmbito da nova legislação europeia. 


Nova legislação contempla também o bem-estar animal
Nova legislação contempla também o bem-estar animal
A validação destes testes é realizada no Centro Europeu para a Validação de Métodos Alternativos de teste (ECVAM, na sigla em inglês), em Ispra, Itália, o centro europeu de referência para validar estratégias que reduzam, substituam ou redefinam a utilização de animais na verificação da segurança de substâncias químicas.

Durante uma visita de jornalistas portugueses ao ECVAM, promovida na sexta-feira pelo eurodeputado português ao Parlamento Europeu Paulo Casaca, o director do centro, Thomas Hartung, explicou que, desde o ano passado, cabe a este laboratório coordenar o processo de testes de químicos no âmbito da recém aprovada legislação europeia sobre a segurança destas substâncias (REACH, na sigla em inglês).

Entre 2011 e 2017 prevê-se que sejam realizados cerca de 70 por cento dos testes de segurança a diversas substâncias químicas que, a serem feitos de acordo com os métodos actualmente mais utilizados, implicariam a utilização de mais de 20 milhões de animais, detalhou o responsável do ECVAM.

171 métodos alternativos

Criado em 1991, o ECVAM tem actualmente 171 métodos alternativos de teste em validação, 100 dos quais podem ser adoptados pelo REACH, explicou Thomas Hartung, adiantando que a "análise do impacto [da adopção de estratégias alternativas] sugere que haja uma redução em 50 por cento dos testes em animais".

A nova legislação sobre registo, avaliação e autorização de produtos químicos foi aprovada a 13 de Dezembro pelo Parlamento Europeu (PE), abrange cerca de 30 mil substâncias e entra em vigor em Junho de 2007.

Com o REACH, o ónus da prova sobre a segurança dos produtos químicos comercializados na União Europeia é transferido das autoridades públicas para a indústria, devendo as empresas que fabricam e importam produtos químicos avaliar os riscos decorrentes da sua utilização e tomar as medidas necessárias para gerir os riscos para a saúde humana e do ambiente que identificarem.

A nova legislação contempla também o bem-estar animal, introduzindo regras para evitar a duplicação de testes em animais e promover métodos alternativos de ensaio.

A substituição dos testes em animais, utilizados sobretudo na verificações da toxicidade dos produtos, por testes in vitro (culturas celulares) revela-se vantajosa em relação à rapidez na obtenção de resultados, à qualidade científica desses resultados e aos custos financeiros associados aos testes, pormenorizou Thomas Hartung.

"Há que tornar os métodos alternativos nos métodos correntes empregues em toxicologia", defendeu o director do ECVAM, salientando que, nesta área, "há uma liderança impressionante da Europa", que a legislação do REACH vem impulsionar.

A partilha de informação sobre os testes efectuados entre as empresas que produzem e importam químicos, que o REACH torna obrigatória, contribui igualmente para a redução de necessidade de utilizar animais na verificação da toxicidade dos produtos, ao evitar a duplicação dos ensaios, explicou o responsável.

Apenas nove milhões de animais

De acordo com o relatório de Outubro deste ano do Instituto para a Protecção da Saúde e do Consumidor - entidade do Joint Research Centre europeu que integra o ECVAM -, a conjugação entre a utilização preferencial dos métodos alternativos e o fim da duplicação de ensaios pode significar que, para testar as mais de 30 mil substâncias químicas sobre as quais actualmente há pouca informação toxicológica, seja necessário utilizar nove milhões e não mais de 20 milhões de animais.

Em declarações aos jornalistas após a visita ao ECVAM, o eurodeputado Paulo Casaca sublinhou que "em geral, os testes in vitro são mais fidedignos do que os testes em animais".

Para o eurodeputado, que está prestes a terminar o seu mandato como presidente do Intergrupo do PE para a Conservação e Bem-Estar Animal, o REACH revela-se assim fundamental para demonstrar que se pode "dispensar o teste animal".

Entre as cerca de cem mil substâncias químicas comercializadas na União Europeia, apenas 3.000 foram sujeitas a testes de toxicidade, estimando-se que muitos produtos presentes em bens de consumo utilizados no dia-a-dia sejam responsáveis pelo aumento de alergias, cancros e infertilidade humana, face à sua persistência no organismo ao longo da vida.


Fonte

Testes vivissecção, as medicações são confiáveis?

Quinhentos milhões de animais são usados todos os anos no mundo em experimentos tidos como científicos
Sob a justificativa de buscar o progresso da ciência, o pesquisador prende, fere, quebra, escalpela, penetra, queima, secciona, mutila e mata, perfazendo um autêntico massacre consentido
1- Não será forçando cães a inalar a fumaça do equivalente a 1.000 cigarros que obteremos dados referentes aos efeitos do tabagismo em seres humanos. É óbvio que apenas a observação da população de fumantes poderá produzir resultados confiáveis. A indução do câncer em animais mediante a aplicação de drogas não será resposta para a causa ou o tratamento do câncer em populações humanas. Isso não teria aplicação nem mesmo para a pesquisa veterinária, pois uma coisa é um cão doméstico desenvolver câncer naturalmente, e outra completamente diferente é que esse câncer lhe seja induzido.
2- Diferenças metabólicas não são difíceis de encontrar nem mesmo dentro de uma mesma espécie, admite-se que as drogas presentes no mercado são efetivas apenas para 30-50% da população humana.
3- Esse evento traz à tona uma discussão que não pode deixar de ser debatida por toda a sociedade. São os animais modelos que reproduzem o metabolismo do ser humano? Pesquisas em animais beneficiam seres humanos? Sabemos que o câncer é, desde a década de 80, tão fatal para ratos quanto o resfriado é para nós. Sabemos que ratos não tem mais problema de colesterol elevado, graças a um coquetel de vitaminas que os cientistas desenvolveram especialmente para eles. Sabemos que o Mal de Parkinson, Mal de Chagas, o nanismo e até o déficit mental são problemas do passado para esses animais. E que ratos que sofrem lesão na medula podem voltar a andar desde a década de 90.

Todos esses resultados promissores, obtidos já há tantos anos, às custas de muitas horas de trabalho dos cientistas e muitos bilhões de dólares do contribuinte, porém, de nada servem para o ser humano. Seres humanos continuam morrendo de câncer, sofrendo com seu colesterol elevado, Mal de Parkinson, Mal de Chagas e paraplegia. Embora a medicina esteja tão avançada no que diz respeito a roedores, ainda estamos engatinhando no que diz respeito ao ser humano.
Isso porque o modelo que adotamos para nos representar não nos representa. Todos os dados obtidos experimentalmente de animais não podem ser extrapolados para seres humanos. Ainda que partilhemos muitas características fisiológicas e metabólicas com os demais animais, as diferenças entre as espécies levam a resultados muito diversos.
4- A pesquisa com animais levou a indústria farmacêutica ao apogeu nos últimos vinte anos. Não casualmente, nestes últimos vinte anos, multiplicaram-se as mortes por insuficiência circulatória, hipertensão, diabetes, câncer, síndromes neurológicas degenerativas, cirrose hepática e infecções.
5- Seres humanos morreram nos primeiros transplantes de órgãos, seres humanos sofreram severos efeitos adversos de vacinas do passado, e com base nessas tentativas e erros, a atual medicina foi construída. Não com base na experimentação animal.
6- Não se pode justificar eticamente o uso de animais vivos em experimentos dolorosos e letais, porque nenhuma vida senciente é substituível por outra, nem da própria espécie, nem de qualquer outra espécie. Estar vivo é a única e grandiosa maravilha para cada um dos seres vivos sencientes.
7- Vioxx - um fármaco para combater a artrite - que foi retirado do mercado global em setembro de 2004, após ter causado 140.000 casos de ataques cardíacos e derrames somente nos EUA.
Prescritas para milhões de mulheres, porque diminuíam o risco de doenças cardíacas e derrame em macacos, tais terapias aumentaram significativamente o risco dessas doenças em mulheres e ainda provocaram 20.000 casos de câncer de mama.
Animais de laboratório são em geral menores do que os humanos e, com isso, têm um metabolismo muito mais intenso. eliminam toxinas mais rapidamente do que os humanos, o que pode impedir que os efeitos tóxicos apareçam,
8- Estudantes que dizem ter desistido de cursar Veterinária porque buscavam salvar vidas e aprendiam como fazer lingüiça. Queriam salvar animais e aprendiam a transformar animais em comida humana com controle sanitário.

Pelas estatisticas a maior parte da sociedade é contra a vivissecção. Cabe à sociedade como um todo se mobilizar no sentido de extingui-la. Se houvesse a descentralização do poder a vivissecção seria uma das premissas a serem concluídas?



Fonte

Ética deve pautar pesquisas científicas

Legislação federal e resolução veterinária normatiza ensino e pesquisas que utilizam espécies animais

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Os animais utilizados nos estudos não devem ser submetidos a situações que provoquem sofrimento 
JOSÉ LEOMAR
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Projetos de pesquisa envolvendo animais devem ser avaliados previamente

Fortaleza. "Qualquer procedimento que cause dor no ser humano causará dor em outras espécies de vertebrados, tendo em vista que os animais são seres sencientes, experimentam dor, prazer, felicidade, medo, frustração e ansiedade". Assim destaca o capítulo II, Artigo 2º, da Resolução 879/2008, do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), que dispõe sobre o uso de animais no ensino e na pesquisa, bem como regulamenta as Comissões de Ética no Uso de Animais (Ceua). O assunto é recente no Brasil, mas, mesmo assim, já é tema de legislação, a chamada Lei Arouca, nº 11.794/2008, sancionada posteriomente à resolução do CFMV, mas resultado de um polêmico debate nos últimos anos.

O presidente da Comissão de Ética, Bioética e Bem-Estar Animal do CFMV, Alberto Neves, diz que o Brasil estava atrasado no assunto há algumas décadas, comparativamente a países como Suécia, Canadá e Inglaterra. Mesmo com a legislação federal e resolução do Conselho pertinentes ao tema, ele estima que apenas cerca de 30% das instituições que realizam pesquisas utilizando animais têm suas Comissões de Ética constituídas. "Daí nossa grande preocupação. As espécies vertebradas são seres sencientes e não podem ser submetidas ao sofrimento", adverte.

Regulamentação

Com base na Lei Arouca, o presidente da Ceua da Universidade Estadual do Ceará (Uece), professor José Mário Girão Abreu, ressalta que o uso de animais no ensino e na pesquisa é regulamentado pela referida legislação federal. Esta criou o Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Consea), ao qual todas as Comissões de Ética devem estar submetidas. Todas as instituições de Ensino Superior que tenham em seu ensino ou pesquisa o uso de animais devem criar suas Ceuas. "Este prazo encerrou-se em 15 de outubro de 2009. A partir de então, as instituições que não criaram suas Comissões de Ética estão irregulares e sujeitas a sanções na referida lei", pontua.

A lei federal e a resolução 879 têm pontos convergentes quanto ao bem-estar animal. Ambas definem princípios com base no preceito dos "3 Rs", elaborado por Russel e Burch (1959); "Replace" (substituir); "Reduce" (reduzir); e "Refine" (refinar). De acordo com o que defende Alberto Neves, os pesquisadores devem observar se é possível substituir o animal por outros procedimentos, tais como cultura de células ou micro-organismos. José Mário confirma que a substituição de animais já avançou muito. "Inúmeras alternativas já são utilizadas, tais como o uso de culturas de células, de modelos matemáticos e simuladores, entre outros".

Não sendo possível substituir, os pesquisadores devem ver a possibilidade de reduzir a quantidade de animais em estudo, de 100 para 20 camundongos, por exemplo. "A redução do número de animais utilizados nos experimentos pode ser obtida de maneira bastante simples e rápida. As Comissões responsáveis pela avaliação devem exigir que os pesquisadores apresentem o cálculo de tamanho da amostra que irão utilizar no projeto. Este questionamento tem reduzido sensivelmente o número de animais utilizados, além de melhorar também o aspecto metodológico do projeto", constata José Mário.

Alberto Neves observa que, mesmo reduzindo a quantidade, os pesquisadores devem atentar para o refinamento nos manejos adotados, para chegar ao mínimo ou nenhum sofrimento. O ambiente deve dispor de área climatizada, higienização e nutrição adequadas e até brinquedos. Conforme o animal, estes atrativos podem livrá-lo de casos de ansiedade ou depressão.

José Mário afirma que o refinamento dos projetos de pesquisa possibilita um aprimoramento metodológico e ético dos mesmos. "O aspecto mais importante deste item deve ser o relacionado ao questionamento dos deveres dos pesquisadores para com os animais de experimentação. Os animais merecem ser tratados de forma que tenham criação, manutenção e manejo adequados, não tenham dor, estresse ou outros sofrimentos desnecessários, que tenham eutanásia adequada, se for o caso. Os pesquisadores devem ser capacitados para fazerem pesquisa em animais dentro desta perspectiva".

O presidente da Comissão de Ética, Bioética e Bem-Estar Animal do CFMV destaca também que as Comissões devem se pautar pelas cinco liberdades do bem-estar animal: as espécies devem estar livres de fome, sede e desnutrição; desconforto; dor e doenças; de medo e estresse; e livres para expressar o comportamento natural.

SENCIËNCIA"As espécies vertebradas são seres senciantes e devem estar livres de sofrimento"
ALBERTO NEVES
Pres. da Comissão de Ética e Bioética do Cons. Federal de Medicina Veterinária

"Os animais merecem ser tratados de forma a não terem dor ou estresse"
José Mário Girão Abreu
Presid. da Comissão de Ética da Uece

MAIS INFORMAÇÕES 
Comissão de Ética, Bioética e Bem-Estar Animal do CFMV
(81) 3268.4524; Faculdade de Veterinária da Uece, (85) 3101.9831
COMPOSIÇÃO

Sociedade civil na comissão

Fortaleza.
 O presidente da Comissão de Ética e Bioética do CFMV, Alberto Neves, afirma que o Conselho busca sensibilizar as instituições de pesquisa para criarem suas Comissões de Ética e que estas acompanhem, rotineiramente, os estudos em laboratório. Para tanto, a composição, especificada na Resolução 879, assegura um número mínimo de 7 membros, sendo 50% dos profissionais das áreas de ciências agrárias e/ou biomédicas, com pelo menos um médico veterinário; e 50% constituídos por representantes da sociedade civil e de profissionais das ciências exatas e humanas. É resguardado o direito de, pelo menos, um representante de associações de proteção e bem-estar animal legalmente constituídas, e um estudante de graduação ou pós-graduação, nos casos de universidades.

Para o presidente da Comissão de Ética para o Uso de Animais (Ceua), da Universidade Estadual do Ceará (Uece), José Mário Girão Abreu, a utilização de animais com objetivos científicos é necessária para o progresso dos conhecimentos humanos. Destacam-se as pesquisas nas áreas de Biologia e Medicina Humana. Porém, segundo avalia, estes procedimentos levantam questões éticas relevantes. Para tanto, ele aponta que as Comissões de Ética existem, exatamente, para realizar a avaliação adequada dos projetos de pesquisa e protocolos de aulas práticas no ensino. Ele diz que a Ceua é uma garantia de que a sociedade exerce algum controle sobre as atividades com o uso de animais em instituições de Ensino Superior.

Conforme explica, a pesquisa em animais pode ter duas finalidades: a pesquisa vista como meio ou como fim. A pesquisa como meio é aquela que utiliza modelos animais para gerar conhecimentos que sejam transponíveis ao ser humano. Já a pesquisa em animais como fim estuda os próprios animais e suas características.

VALERIA FEITOSA

março 26, 2010

Edição especial da National Geographic sobre a água disponível gratuitamente







Para comemorar o dia internacional da água celebrado em 22 de março a National Geographic produziu e disponibilizou gratuitamente  a revista “Água – nosso mundo sedento“.
A edição especial contém todo o conteúdo da revista impressa e é digital e interativa, com galeria de fotos, animações, mapa e videos.Vale muito a pena conferir, a revista esta linda e as informações são muito preciosas.
Você pode ter acesso a revista clicando aqui. Corra e divulgue para seus amigos pois a revista só estará disponível até o dia 2 de abril de 2010.
via Coletivo Verde - Produtos Ecológicos

Chapéu feito de Fitas Cassetes Recicladas


Os Designers Alyce Santoro e Julio Cesar criaram um chapéu feito com o tecido Sonic Fabric que combina 50% de fitas cassetes recicladas com 50% de poliester.
E o mais incrível é que você pode literalmente escutar o tecido.
Com um walkman adaptado é possível escutar segmentos de audio que estão gravados no tecido.
Veja o vídeo abaixo e veja como funciona:

O Sonic Fabric também é utilizado em outros produtos, como vestido e revestimento para móveis.
Visite: Sonic Fabric
Via: Ecouterre

Blog de Materiais Ecológicos


Procurar matérias-primas sustentáveis é algo bastante difícil, existem pouquissimos sites na web e e a grande maioria não contém informaçõe relevantes. Para facilitar o nosso trabalho e a nossa vida a Andréia Freitas consultora em desenvolvimento de produtos ecológicos dona da empresa Ninicca mantém um ótimo blog sobre matérias-primas e materiais ecológicos. Vale a pena favoritar e incluir nos feeds (clique na imagem para abrir o blog):
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Carteira Ecológica feita de Gravata Reciclada


Que tal transformar as velhas gravatas de seus avôs em belas carteiras ecológicas?
Foi isto que Laura Skelton da Prix-prix fez, ela produz artesanalmente carteiras, colares e outros itens sustentáveis. Todas criações são de  de muito bom gosto.
Infelizmente elas ainda não são vendidas no Brasil e só estão disponíveis para importação.
Alguns Modelos: