“Os Experimentos em Animais ATRASAM o progresso da ciência”.

março 27, 2010

Testes vivissecção, as medicações são confiáveis?

Quinhentos milhões de animais são usados todos os anos no mundo em experimentos tidos como científicos
Sob a justificativa de buscar o progresso da ciência, o pesquisador prende, fere, quebra, escalpela, penetra, queima, secciona, mutila e mata, perfazendo um autêntico massacre consentido
1- Não será forçando cães a inalar a fumaça do equivalente a 1.000 cigarros que obteremos dados referentes aos efeitos do tabagismo em seres humanos. É óbvio que apenas a observação da população de fumantes poderá produzir resultados confiáveis. A indução do câncer em animais mediante a aplicação de drogas não será resposta para a causa ou o tratamento do câncer em populações humanas. Isso não teria aplicação nem mesmo para a pesquisa veterinária, pois uma coisa é um cão doméstico desenvolver câncer naturalmente, e outra completamente diferente é que esse câncer lhe seja induzido.
2- Diferenças metabólicas não são difíceis de encontrar nem mesmo dentro de uma mesma espécie, admite-se que as drogas presentes no mercado são efetivas apenas para 30-50% da população humana.
3- Esse evento traz à tona uma discussão que não pode deixar de ser debatida por toda a sociedade. São os animais modelos que reproduzem o metabolismo do ser humano? Pesquisas em animais beneficiam seres humanos? Sabemos que o câncer é, desde a década de 80, tão fatal para ratos quanto o resfriado é para nós. Sabemos que ratos não tem mais problema de colesterol elevado, graças a um coquetel de vitaminas que os cientistas desenvolveram especialmente para eles. Sabemos que o Mal de Parkinson, Mal de Chagas, o nanismo e até o déficit mental são problemas do passado para esses animais. E que ratos que sofrem lesão na medula podem voltar a andar desde a década de 90.

Todos esses resultados promissores, obtidos já há tantos anos, às custas de muitas horas de trabalho dos cientistas e muitos bilhões de dólares do contribuinte, porém, de nada servem para o ser humano. Seres humanos continuam morrendo de câncer, sofrendo com seu colesterol elevado, Mal de Parkinson, Mal de Chagas e paraplegia. Embora a medicina esteja tão avançada no que diz respeito a roedores, ainda estamos engatinhando no que diz respeito ao ser humano.
Isso porque o modelo que adotamos para nos representar não nos representa. Todos os dados obtidos experimentalmente de animais não podem ser extrapolados para seres humanos. Ainda que partilhemos muitas características fisiológicas e metabólicas com os demais animais, as diferenças entre as espécies levam a resultados muito diversos.
4- A pesquisa com animais levou a indústria farmacêutica ao apogeu nos últimos vinte anos. Não casualmente, nestes últimos vinte anos, multiplicaram-se as mortes por insuficiência circulatória, hipertensão, diabetes, câncer, síndromes neurológicas degenerativas, cirrose hepática e infecções.
5- Seres humanos morreram nos primeiros transplantes de órgãos, seres humanos sofreram severos efeitos adversos de vacinas do passado, e com base nessas tentativas e erros, a atual medicina foi construída. Não com base na experimentação animal.
6- Não se pode justificar eticamente o uso de animais vivos em experimentos dolorosos e letais, porque nenhuma vida senciente é substituível por outra, nem da própria espécie, nem de qualquer outra espécie. Estar vivo é a única e grandiosa maravilha para cada um dos seres vivos sencientes.
7- Vioxx - um fármaco para combater a artrite - que foi retirado do mercado global em setembro de 2004, após ter causado 140.000 casos de ataques cardíacos e derrames somente nos EUA.
Prescritas para milhões de mulheres, porque diminuíam o risco de doenças cardíacas e derrame em macacos, tais terapias aumentaram significativamente o risco dessas doenças em mulheres e ainda provocaram 20.000 casos de câncer de mama.
Animais de laboratório são em geral menores do que os humanos e, com isso, têm um metabolismo muito mais intenso. eliminam toxinas mais rapidamente do que os humanos, o que pode impedir que os efeitos tóxicos apareçam,
8- Estudantes que dizem ter desistido de cursar Veterinária porque buscavam salvar vidas e aprendiam como fazer lingüiça. Queriam salvar animais e aprendiam a transformar animais em comida humana com controle sanitário.

Pelas estatisticas a maior parte da sociedade é contra a vivissecção. Cabe à sociedade como um todo se mobilizar no sentido de extingui-la. Se houvesse a descentralização do poder a vivissecção seria uma das premissas a serem concluídas?



Fonte

Sem comentários:

Enviar um comentário