A Anda (Agência de Notícias de Direitos Animais) publicou um artigo sobre testes em animais. Lendo o artigo, voltei a refletir sobre o tema...
Penso que a maneira como reagimos ao que se apresenta à nós diz muito sobre nossa evolução.
A empatia. No caso, empatia pelo animal. Me colocar no lugar dele e sentir a dor que ele estaria sentindo se tivesse sido atropelado. Me colocar no lugar dele e sentir o descaso e o desrespeito. E lamento.
Há pessoas que são otimistas e há as que não são. Há pessoas que preferem amar e há as que preferem odiar. Há quem consiga se colocar no lugar do outro, há quem não tenha sentimento nenhum com relação ao outro. As pessoas são diferentes - inclusive, há pesquisas que sugerem que a empatia tem bases fisiológicas. Assim, há pesquisadores e farmacêuticos que se importam mais com a ciência do que com o bem-estar de um animal, seja ele um rato ou um gato. Da mesma forma que não compartilho da falta de sentimento desses cientistas, eles também não compartilham do meu sentimento. Talvez excesso de sentimento, na opinião deles. No entanto, não me cabe bater na porta de seus laboratórios com um cacetete na mão, gritando que eles são assassinos. Não posso colocar sentimentos dentro de outra pessoa, assim como não quero que tirem sentimentos de dentro de mim. O que me cabe é divulgar que há outros meios para se fazer experiências e testes. O que me cabe é boicotar os produtos que são produzidos às custas de crueldade.
Há uma lista das empresas que fazem testes em animais e das que não fazem. Mas não adianta ler os nomes e esquecer quais são na hora da compra. Se nos importamos de verdade, não é difícil boicotar essas empresas e os produtos, não é difícil ir atrás de mais informações sobre isso. Se empresas visam lucros ao optar por testes em animais (alternativas são mais caras), com certeza a queda no consumo será sentida. É uma forma de dizer: Não concordo com o que você está fazendo.
julho 17, 2010
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