“Os Experimentos em Animais ATRASAM o progresso da ciência”.

julho 21, 2010

Orgânico em alta na UE

A indústria de produtos orgânicos da União Europeia está ganhando “massa crítica” à medida em que mais consumidores compram esses alimentos sem fertilizantes químicos e pesticidas, segundo um relatório do bloco.

Logotipo que identifica produtos provenientes da Agricultura Biológica na União Européia
A área com produção orgânica na UE aumentou anualmente, em média, 7,4% entre 2000 e 2008, saindo de 4,3 milhões de hectares para 7,6 milhões de hectares. A agricultura orgânica respondeu por 4,3% das terras agricultáveis em uso em 2008, segundo a UE.


A demanda “tem efeito impulsionador na agricultura orgânica”, diz a UE. “Essa expansão deve permitir condições apropriadas para o desenvolvimento da agricultura orgânica no médio prazo e assegurar a manutenção dos prêmios sobre os preços que contribuem para a lucratividade do setor”.


A UE tinha 22% da área de agricultura orgânica do mundo em 2008, de acordo com a Switzerland”s Forschungsinstitut fuer Biologischen Landbau. Nos EUA, 1,95 milhão de hectares tinham manejo orgânico, ou 0,6% do total das áreas agrícolas e de pastagem do país, mostra a pesquisa.


O setor agora se amplia além de uma mera “agricultura de nicho” e alcança uma certa massa crítica“, diz firma o documento. A demanda na UE por produtos orgânicos está ultrapassando o crescimento local da oferta. Entre as culturas aráveis, os cereais são a mais importante categoria, com 1,2 milhão de hectares produzidos organicamente em 2007.


A Espanha tinha a maior área com produção orgânica na União Europeia, com 1,13 milhões de hectares. Em percentual, o uso para produção orgânica das terras agrícolas era maior na Áustria, com uma fatia de 16% da área usada para agricultura. O tamanho médio de uma fazenda orgânica na União Europeia excedeu o dos estabelecimentos não orgânicos em 2007, segundo o relatório.
“No setor de pecuária, isso não é surpreendente dados os níveis mais baixos dos estoques e o maior uso de pastagem extensiva”, dizem os autores do documento. “Em tais especializações, como lavouras permanentes e produção de vegetais, isso é mais surpreendente”.


As fazendas orgânicas usaram menos mão de obra por área, mostram as estatísticas. Isso contraria a percepção de que o segmento emprega mais mão de obra para compensar a ausência de insumos químicos e fertilizantes nitrogenados.


“Contrariamente ao que é frequentemente considerado, os estabelecimentos orgânicos usariam menos mão de obra intensiva do que os convencionais”, dizem os autores do relatório.


Fonte: Valor Econômico

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