“Os Experimentos em Animais ATRASAM o progresso da ciência”.

julho 31, 2010

Pesquisa com animais não é mais necessária na era do genoma, diz presidente da Suipa

O uso de animais como cobaias em pesquisas não é mais necessário na chamada era do genoma, afirma a presidente da Sociedade União Internacional Protetora dos Animais (Suipa), Izabel Crsitina Nacimento. Segundo ela, é preciso que o Brasil, sobretudo, invista em métodos alternativos, como estudos in vitro e com células.
O Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea), ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, informou que vai dar início no próximo mês ao cadastro de todas as pesquisas que usam animais.
Em entrevista à Agência Brasil, Izabel afirmou que o uso de animais como cobaias é “paradoxal”, uma vez que os bichos são usados por serem organismos próximos ao ser humano, mas, ao mesmo tempo, são vistos como seres sem direito de escolha em relação ao sofrimento a que são submetidos durante os experimentos.
Se eu quiser ser uma cobaia humana, tenho que assinar um compromisso, mas podem fazer estudos com o animal porque ele é inferior?”, questionou.
Izabel lembrou que a própria Lei de Crimes Ambientais prevê punição para o abusos e os maus-tratos a animais. Ela destacou ainda que a legislação brasileira só permite o uso de animais como cobaias quando não há possibilidade de outros métodos. “Mas os pesquisadores acham que são deuses”, criticou.
A Suipa considera antiquada a Lei Arouca, que traz as normas para o uso das cobaias em experimentos. Criado há pelo menos 20 anos, o texto foi sancionado apenas em 2008 e prevê que os animais podem ser usados como cobaias somente após o experimento em células. Em seguida, humanos estão liberados para participar dos testes.
O animal tem sentimento, está mais do que comprovado. Eles sentem medo, angústia, tristeza, depressão”, afirmou. Izabel citou o exemplo do medicamento talidomida, responsável por deformações em fetos humanos mesmo depois de ter sido testado em cães e gatos.
A experimentação científica está muito atrasada no Brasil”, completou. De acordo com a Suipa, países europeus, além do Canadá e dos Estados Unidos, conseguiram reduzir de forma considerável o uso de animais como cobaias.
Outro avanço, segundo Izabel, é que, nesses países, medicamentos e produtos feitos em laboratório informam no rótulo se foram testados em animais. “Lá eles dão a opção de não usar aquilo, mas o brasileiro não tem noção, falta cultura, conhecimento”, concluiu.
via ANDA

julho 29, 2010

As bebidas de soja e iogurtes...

As bebidas de soja e iogurtes...
Sendo de soja são Vegetarianos MAS nem todos são VEGANOS pq as marcas testam em animais.
Organizando:

Leites vegetais são Vegetarianos!


Marcas:
- Elegê Veg Original (Olvebra)(#)
- Soy (Olvebra)(#)
- Ades (Brasil Foods Donos da Perdigão, Unilever) (*)
- Naturis (Batavo- Brasil Foods Donos da Perdigão, Unilever) (*)
- SoyMilke (Olvebra )
- Yoki Mais Vita(*)
- Soylait (em pó da Jasmine)
- Sollys (Nestlé - testa**)
- Gold Nutrition
- Soy Fibrasmil (em pó)
- Soyos (em pó)
- DelValle (em pó)
- Shefa
- Su Fresh (em pó)

(*)Empresas que dizem não testar em animais, porém, possuem ingredientes de origem animal em alguns de seus produtos

(#)Melhor opção para veganos e os mais baratos

A Jasmine tem quase toda alinha de produtos inteiramente Vegana, com exceção de alguns biscoitos com mel.
http://www.guiavegano.com.br/vegan/alimenticios/jasmine


A Nestlé:**
- Utiliza soja trangênica
http://www.greenpeace.com.br/transgenicos/
- Está na lista de empresas que testam em animais.
http://www.guiavegano.com.br/vegan/alimenticios/nestle-brasil-ltda


Marcas e preços
http://www.twenga.com.br/dir-Alimentos-Bebidas,Laticinios,Leite-de-Soja http://www.nacional.com.br/nac_SubCategoria.aspx?Categoria=C12&SubCategoria=C1219



SAC VEGANO


TEM DÚVIDAS???
Escreva pro SAC da empresa!

julho 27, 2010

Veleiro de plástico atravessa o Pacífico - Barco de garrafas PET cruza Pacífico

Barco de garrafas PET cruza PacíficoUm veleiro construído a partir de 12.500 garrafas de plástico recicladas e um mastro feito com uma tubagem de alumínio, chegou a Sydney, na Austrália, na passada segunda-feira, depois de uma viagem de quatro meses através do Pacífico, chamando a atenção para os perigos do desperdício das embalagens de plástico.

A odisseia do Plastiki - baptizado em homenagem à balsa de junco Kontiki, do explorador Thor Heyerdahl, que atravessou o Pacífico em 1947 - foi descrita como "uma viagem do lixo ao triunfo", pelo embaixador norte-americano na Austrália, Jeffrey Bleich, à chegada do veleiro. O Plastiki partiu de São Francisco, no dia 20 de Março, percorrendo um total de 8.800 milhas náuticas e enfrentando tempestades, ventos de 62 nós e temperaturas de 38 graus centígrados.

A tripulação de seis membros, capitaneados por uma mulher, Jo Royle, integrava David de Rothschild, de 31 anos, descendente da conhecida família britânica de banqueiros, que teve a ideia de construir este veleiro depois de ler um relatório sobre poluição das Nações Unidas, em 2006, alertando para a ameaça que paira sobre os oceanos, nomeadamente, os resíduos de plástico.

O objectivo inicial do projecto visava a reciclagem do Plastiki após a sua chegada a terra, mas o catamarã de 18 metros será preservado e usado como veículo de demonstração do poder da reciclagem. "Muita gente olhou para nós e disse-nos que éramos malucos, mas o Plastiki provou-nos que tudo é possível", declarou David de Rothschild. As garrafas que constituem o seu duplo casco foram coladas com uma cola orgânica à base de açúcar de cana e caju e toda a energia utilizada a bordo foi captada a partir de painéis solares e geradores eólicos.

Durante os 128 dias que durou a viagem, a tripulação teve de partilhar uma cabina de seis por 4,5 metros, tomando banhos de água salgada e alimentando-se de comida desidratada e enlatada, complementada ocasionalmente por alguns vegetais cultivados a bordo. O Plastiki fez diversas escalas nas ilhas do Pacífico, nomeadamente, nos arquipélagos de Kiribati e Samoa, e no Estado de Queensland, depois de vencer mais uma tempestade junto à costa australiana.

julho 24, 2010

Investigadores fazem tecido que não se suja

ÓTIMA NOTÍCIA? SE NÃO FOSSE EM COURO!!!

Projectos do Centi em parceria com empresa prestes a chegar ao mercado.

Investigadores fazem tecido que não se suja Um tecido "à prova" de café, vinho ou azeite que será transformado em toalhas de mesa e guardanapos; um couro livre de cheiros desagradáveis e tingido com substâncias amigas do ambiente; e um ladrilho que é também um interruptor de iluminação. São estas as mais recentes inovações do Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes (Centi), em Famalicão, que, em breve, estarão no mercado.
Segundo o director do Centi, António Vieira, estes produtos foram pensados para "facilitar o dia-a-dia das pessoas, protegendo o ambiente e poupando recursos". Um bom exemplo é o easyclean , um tecido que repele a sujidade e que a empresa Têxteis Penedo transformará em toalhas de mesa e guardanapos, fruto da parceria com o Centi e o Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário (Citeve).
Além de não se sujar, este produto têxtil, sem substâncias nocivas para o ambiente, é fácil de limpar. E por isso não precisa de ser lavado com frequência, reduzindo a factura da electricidade, da água e dos químicos dos detergentes.

O segredo está na fórmula química que os cientistas desenvolveram com nanomateriais que não deixam as substâncias aquosas e oleosas penetrar no tecido. António Vieira diz que "a tecnologia, com ligeiras adaptações, poderá ser aplicada noutros tecidos de algodão para várias aplicações".
Também para melhorar o dia-a-dia e proteger o meio ambiente, e um "baixo risco de reacções alérgicas", o Centi criou couros biocoloridos, reflectores de luz e antimicrobianos - "livres de odores desagradáveis". O projecto Nanoleather foi desenvolvido em parceria com o Centro Tecnológico das Indústrias do Couro (CTIC) e a empresa Curtumes Rodrigues.
Os investigadores desenvolveram uma formulação química, com recurso "a tecnologias de funcionalização à nanoescala e ecológicas", que permite que o couro seja tingido com um produto amigo do ambiente.

Trata-se de "gerar cor in situ na matriz de colagénio do couro, pela utilização de enzimas e agentes naturais adequados, em condições preestabelecidas de pH e temperatura", diz Vieira. Os cientistas fizeram ainda um "revestimento no couro à nanoescala reflector de luz", que permite, por exemplo, que o estofo do carro forrado com este material aqueça e assim envelheça menos quando é exposto ao sol.
Também a pensar no consumidor, a indústria de cerâmica Dominó para a criação de um ladrilho interruptor de iluminação. Trata-se do Sensortile, um produto de última geração que controla a "intensidade de emissão de luz de cargas luminosas". A inovação surge através da aplicação de um material inteligente na cerâmica que responde ao toque, "através da incorporação de LED para iluminação identificativa".
No final, consumidor e empresas envolvidas ficam a ganhar. A empresa Têxteis Penedo, por exemplo, conclui o director do Centi, "poderá facturar, nos próximos um a dois anos, um a dois milhões de euros com as toalhas e guardanapos". Por sua vez, a empresa Dominó espera "que, dentro de dois a três anos, o ladrilho represente cerca de 10% do seu volume de vendas", conclui.
Fonte

Destrinchando a Gordura Trans

Sorocaba - Muito se fala sobre o excesso de gordura ingerido pela população, sobretudo a ingestão de um tipo de gordura: o tipo trans.

A gordura trans é uma gordura modificada industrialmente. Em alta pressão e temperatura, adiciona-se hidrogênio às moléculas de gordura, transformando-a em uma gordura mais consistente e mais durável, que no alimento traz várias vantagens, como: aumento da validade dos produtos, substitui óleos feitos com gordura animal (atendendo vegetarianos e outras culturas onde a gordura de porco não é permitida) e necessita menor refrigeração do produto.

Tal gordura também pode ser encontrada em pequenas quantidades naturalmente, no leite e carne de animais ruminantes, pois a flora intestinal desses animais hidrogena uma parte da gordura ingerida por eles.

A trans, segundo estudos recentes, é a gordura que mais contribui para a formação de placas nas artérias e para o aumento da pressão arterial e dos riscos de infarto ou derrames, pois aumenta o LDL (colesterol ruim) e ainda toma espaço do ômega 3 e do ômega 6 (gorduras vitais que não são produzidas pelo nosso organismo).

A Organização Mundial de Saúde recomenda que a ingestão de gordura trans não ultrapasse 1% do valor calórico da dieta (equivalente a 2g).

Por esse motivo, desde o dia 31 de julho de 2006, as empresas são obrigadas a discriminar a quantidade de trans nos rótulos dos alimentos. Com medo de perder consumidores, as indústrias usam uma brecha técnica para continuar a vender produtos com gordura trans e ao mesmo tempo utilizar selos e "splashes"(destaques) em embalagens declarando-os com "0% de gordura trans".

A brecha técnica funciona da seguinte maneira: se o produto contiver até 0,2g de gordura trans por porção, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) permite que a embalagem estampe a alegação "Não contém...", "Livre de...", "Zero..." ou "Isento de..."

Isso permite que o próprio fabricante escolha qual o tamanho de 1 porção de seu produto que fique abaixo de 0,2g. Um fabricante de biscoitos, por exemplo, pode imprimir em sua tabela nutricional que os valores de 1 porção equivalem a 1/2 biscoito, e assim induzir o consumidor a acreditar que esse produto não contém nenhuma gordura trans. Ou seja, se o consumidor comer 1 biscoito, já terá consumido mais de 0,2g de gordura trans.

Uma maneira segura de comprovar a adição de gordura trans é a leitura da lista de ingredientes do alimento. Se contiver gordura vegetal hidrogenada, ou gordura vegetal, certamente contém gordura trans.

A Anvisa não exige mais que os fabricantes grafem gordura vegetal hidrogenada por extenso nas embalagens, permitindo que ela seja indicada apenas como gordura vegetal. Então, outra maneira de verificar a presença de gordura trans é verificar a lista de ingredientes impressa nas outras línguas - se disponível.

A recomendação é que se consuma o mínimo possível de gordura trans, não existindo quantidade mínima recomenda por dia, qualquer quantidade por menor que seja, é prejudicial.

Nível de gordura trans em alguns produtos:

Produto.....................................Quantidade.........Gordura Trans

Biscoito água e sal............2 unidades (30g)...........1,0 g
Biscoito recheado..............2 unidades (30g)...........1,5 g
Biscoito tipo waffer.............4 unidades (30g)...........5,0 g
*Sorvete de creme..............1 casquinha (81g).........1,4 g

*com recheio de doce de leite coberto com chocolate ao leite

Alimentos ricos em gorduras trans:

• Alimentos fast-food
• Salgadinhos
• Batata frita e outras frituras
• Pratos congelados
• Massa folhada
• Margarina
• Biscoitos
• Sorvetes
• Bolos recheados prontos
• Cookies
• Chocolates em barra e bombons
• Pipoca de microondas
• Maionese
• Donuts
• Sopas e cremes industrializados

Fonte: Nicole A. A. M. Pontes é Nutricionista Clínica e Estética

HÁBITOS E HABITAT


Este site é uma ferramenta para divulgar informações ligadas ao vegetarianismo, meio ambiente e direitos animais. O projeto começou com o documentário Hábitos e Habitat, um vídeo voltado para o público que está entrando em contato com o movimento do vegetarianismo. Mostra as diversas consequências do seus hábitos alimentares tanto no meio ambiente, quanto na sua saúde e nos maus tratos aos animais.
Tem como objetivo inicial a conscientização ambiental e também mostrar como a arte pode ser uma ferramenta para a difusão de valores e ideais.
Uma proposta para repensar o consumo!

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Gabi Veiga é Bacharel e Licenciada em Ciências Biológicas. Trabalhou no Instituto de Botânica de São Paulo por dois anos, onde desenvolveu diversas pesquisas ligadas à plantas bioindicadoras de poluição.
Morou por 5 meses no Amazonas, em uma comunidade chamada ABRA 144, onde estudou permacultura e educação ambiental.
Atualmente faz parte de um grupo chamado O Teatro Mágico, que integra diversas expressões artísticas: música, circo, dança, sem deixar de mostrar críticas sociais. Gabriela procura fazer com que a arte seja fonte de informação e de conscientização ambiental.


Desenvolveu o projeto Hábitos e Habitat para difundir seus ideais ligados ao vegetarianismo e ao meio ambiente.

Ministério da Ciência e Tecnologia lança campanha para defender uso de animais em pesquisas científicas

Opositores do método criticam duramente o "desprezo ao sofrimento" das cobaias
De um lado, o argumento de que animais sofrem, têm sentimentos como medo e angústia e que portanto têm direito a manter sua integridade física preservada. De outro, a questão de que para o desenvolvimento de novos tratamentos médicos são necessários testes prévios em animais. No centro, o dilema: é ético utilizar cobaias em pesquisas científicas? Pelo menos para boa parte da comunidade científica, a resposta é sim. Para mostrar à população esse ponto de vista, o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) está promovendo uma campanha nos principais veículos de comunicação com a mensagem: sem animais, não há pesquisa.

Para o coordenador da campanha, o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e presidente da Federação Latino-americana de Biofísica, Marcelo Morales, as pessoas precisam compreender a necessidade da experimentação animal. A ideia é conscientizar a população sobre a importância do uso de cobaias para o desenvolvimento de medicamentos e tratamentos. “O Brasil já é o 13º país do mundo em produção científica, especialmente na área médica, por isso a necessidade de uma campanha que esclareça ao cidadão comum que a maioria dos tratamentos só é possível graças a esse tipo de pesquisa”, afirma.

Essa discussão, antiquíssima, voltou à tona depois que foi sancionada, no fim de 2008, a Lei nº 11.794, conhecida como Lei Arouca. Pela nova norma, todos os centros de pesquisas que utilizam animais como cobaias precisam criar núcleos internos para autorizar esse tipo de experimento, denominados Comissões Éticas no Uso de Animais (Ceuas). Essas comissões devem avaliar se os resultados esperados pela pesquisa justificam sua execução, além de questões como o grau de sofrimento a que esses animais serão submetidos e a quantidade de cobaias a serem utilizadas.

Morales defende que esse tipo de estudo é essencial para o avanço nos tratamentos médicos. “Esse é o processo utilizado no desenvolvimento e no controle de qualidade de qualquer medicamento ou vacina. Primeiro, os testes são feitos em células. Se aprovados, são aplicados em animais e, só então, em seres humanos”, explica Marcelo. Para ele, a nova lei garante a segurança e o controle dos experimentos. “A legislação estipula as condições nas quais a experimentação animal pode acontecer, quantos e quais animais podem ser utilizados, além de estipular que eles devem ser sedados e não podem ser submetidos a sofrimento”, completa o pesquisador.
Direito à vida
Já para o advogado e professor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) Daniel Lourenço, o uso de cobaias, mesmo para pesquisas de medicamentos, não é correto. Ele defende a adoção de normas que assegurem os direitos básicos aos animais. “Temos aí uma questão ética. Se os animais são tão parecidos com os seres humanos ao ponto de pesquisas com eles validarem estudos de tratamentos para os homens, não dá para tratá-los como tão diferentes ao ponto de negar-lhes o direito à vida e ao não sofrimento”, conta.

Ele questiona a validade do modelo de ciência que utiliza pesquisas com animais. “Temos vários exemplos de pesquisas que foram testadas nos animais e que, quando foram aplicadas em seres humanos, causaram grandes problemas”, opina. Para Daniel, novas formas de pesquisas que não utilizam cobaias devem ser desenvolvidas. “Acho perigoso esse tipo de pensamento de que os fins justificam os meios. É consenso que os animais sentem dor, medo e angústia, e submetê-los a esse tipo de situação em nome do nosso bem-estar é, no mínimo, eticamente duvidoso”, completa o advogado.

Para ele, a solução estaria em utilização de protocolos científicos que dispensem as cobaias. “Existem várias alternativas para pesquisar remédios, por exemplo, sem os testes em animais, o que a comunidade científica precisa fazer é utilizá-los”, afirma Daniel Lourenço. “Os protocolos que não utilizam cobaias ainda precisam ser testados e comprovados, portanto até que isso aconteça a única forma de realizar determinados experimentos é por meio de animais”, rebate Marcelo Morales.

A legislação estipula as condições nas quais a experimentação animal pode acontecer, quantos e quais animais podem ser utilizados, além de estipular que eles devem ser sedados e não podem ser submetidos a sofrimento”
Marcelo Morales, presidente da Federação Latino-americana de Biofísica
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julho 23, 2010

Stella McCartney criará os novos chapéus da guarda real inglesa

A estilista vegana e ativista pelos direitos animais Stella McCartney deve criar os novos chapéus dos guardas da rainha da Inglaterra, segundo o jornal The Telegraph.

Foi realizada hoje (22) uma reunião com Peter Luff, ministro de equipamentos de defesa, para discutir a mudança dos chapéus cruelmente confeccionados com pele de urso, conhecidos como Bear28, para a versão de fibra plástica. Após quatro anos de desenvolvimento e testes rigorosos de repelência a água, os novos modelos estão prontos para serem usados.

“Historicamente a Inglaterra tem um grande respeito pelos animais, por isso faz todo o sentido que sejam adotados os novos materiais nos chapéus da guarda real”, disse McCartney.

Fonte: ANDA





Unbearable Cruelty Coming to an End?

The list of celebrities who have been spotted wearing Stella McCartney's luxe animal-friendly fashions reads like a Hollywood who's who: Jada Pinkett Smith. Kate Winslet. Charlize Theron. Could the Queen's Guards be next?

We hope so. After a faux-fur prototype of a Queen's Guard's bearskin cap was presented during a meeting earlier this week with several Ministry of Defence (MoD) officials, we're encouraged by the possibilities. Stella, who collaborated with Canadian eco-designer Atom Cianfarani on the prototype, has been working with PETA UK for several years to develop a faux-fur hat that will pass the MoD's rigorous water-resistance tests.

"Historically, England has a very high regard for animals, so it makes perfect sense that the MoD should continue shedding ceremonial furs from uniforms," she says.

The new material is lighter and more breathable than bear fur, is less expensive, and of course, no bears were killed to make it. Currently, one bear is killed for every hat that's produced.

The MoD officials were impressed by PETA UK's prototype and have greenlighted further testing. Check back here for updates.

Written by Paula Moore
Posted by PETA






They're changing hats at Buckingham Palace to save the black bear


http://www.visitingdc.com/images/buckingham-palace-picture-4.jpg

The Guards may be about to swap their traditional bearskins for a humane version designed by Stella McCartney

By Rachel Shields
Sunday, 31 August 2008

They have perched atop the heads of straight-faced soldiers for almost 200 years, been photographed by millions of tourists and generated countless protests, but now the controversial bearskin hats worn by the Buckingham Palace Guardsmen finally seem likely to be replaced with a more modern, humane alternative.

The imposing Guards Regiments may soon be topping off their red jackets with natty Stella McCartney or Vivienne Westwood creations, after a meeting next week in which senior MoD officials will consider a range of alternative hats created by leading designers.

Baroness Taylor, the minister for defence procurement, who is responsible for acquiring all of the Army's equipment, will meet with the animal rights group People for the Ethical Treatment of Animals (Peta) to review the designs on Tuesday.

"This meeting is hugely significant for our campaign to save North American bears," said Robbie LeBlanc, director of Peta. "If she has a heart and can see the PR nightmare of the MoD continuing to support the Canadian bear slaughter, she can wield her influence and push the MoD to scrap the bearskin caps sooner rather than later."

An MoD spokesperson confirmed that a private meeting would be taking place next week, and insisted that the MoD is open to alternatives to the traditional bearskin hats.

"The MoD is not opposed to the use of synthetic materials as an alternative to bearskins, provided such materials meet the requirement for a high-quality product that performs adequately in all weather conditions. Regrettably, a suitable alternative continues to prove elusive."

The British designer Vivienne Westwood has been asked by Peta to produce an "innovative" new design, while Stella McCartney and the US designer Marc Bouwer have both agreed to produce caps if commissioned by the MoD.

"I can't imagine a more distinct honour than to be asked to redesign the Royal Guard's bearskin hats with the luxurious faux fur I have used in my collections," said Mr Bouwer, whose fur and leather-free designs have been worn by celebrities including Angelina Jolie and Sarah Jessica Parker.

"I would be delighted to take on this challenge and am confident the outcome would be a wonderful hat that carried on the Guards' tradition, but in a modern way that doesn't involve the taking of bears' lives," he added.

The Queen's five regiments of foot guards need between 50 and 100 new caps every year " each of which is 18ins tall and takes the entire skin of a black bear to make. In March, it was revealed that the MoD has spent more than £321,000 on bearskins in the past five years.

During the meeting, Lady Taylor and her colleagues will be shown undercover video footage of bears being baited, shot and skinned by Canadian hunters, a recording that will be available on Peta's website.

"We are hoping that we can finally agree on a way forward which displays the will and compassion of the British people and display to the world that we are a caring nation," Mr LeBlanc said.

The hats were first worn by British soldiers in 1815, following the defeat of Napoleon's French Imperial Guards at the battle of Waterloo. The French grenadiers wore bearskins to appear taller and more intimidating, and Britain adopted the towering hats for soldiers in ceremonial duties and guarding royal residencies as a symbol of their victory.

Previous attempts to replace the ceremonial hats with a synthetic fabric have failed. Officers claimed that they were not as durable as the traditional bearskin and that they do not look the same as the originals, which are famous around the world.

"The armed services are probably going through a pretty challenging time " it is the beginning of the 21st century, and the way the Army works is changing. In these circumstances, there is a lot to be said for the importance of tradition, of ceremony, of wearing the same hat that your grandfather wore," said Professor Paul Kennedy, historian at the London School of Economics.

Peta staged a naked demonstration outside Buckingham Palace in 2006 to protest against the bearskin hats, and next month members launch a new campaign, which is being backed by a host of celebrities including the singers Morrissey and Pink, the designer Sadie Frost and the actor Sir Roger Moore.

The comedian Ricky Gervais last week wrote to Gordon Brown, to ask him to replace the bearskin hats with synthetic alternatives. "I understand and appreciate the importance of uniforms, but continuing to use real fur in the 21st century is inexcusable, regardless of tradition," he wrote.

www.Peta.org.uk You can join the debate at ios.typepad.com

The bear truth: What they say about the hats

50-100 - new bearskin caps are needed every year

£321,000 - is the minimum amount that the Ministry of Defence has spent on bearskins in the past five years

1 - black bear is needed to make one hat for a guardsman

1815 - was the year that bearskin hats were first worn by the Grenadier Guards following the Duke of Wellington's victory at the battle of Waterloo

600,000 - Black bears currently live in North America " a number thought to have fallen from two million

To have your say on this or any other issue visit www.independent.co.uk/IoSblogs

http://www.geo.uu.nl/fg/berendsen/pictures/photography/alaska/Bear.jpg

I'm glad to hear it - about time
Bad enough trying to keep a straight face out there - let alone with naked protesters in ya face!
(i should imagine)

Maioria dos cientistas já testemunhou abuso ético

A maioria dos cientistas já testemunhou ou se envolveu em casos de infração científica como falsificação de dados ou plágio. É isso que revela um estudo inédito conduzido pelo Simmons College, dos Estados Unidos.

De um total de 2.599 cientistas americanos e canadenses com pesquisas financiadas pelos Institutos Nacionais de Saúde (NIH, na sigla em inglês), 84% disseram já ter presenciado ou participado de infrações científicas.

Dentre os cientistas que participaram direta ou indiretamente de um trabalho com dados fraudulentos, 63% disseram ter tentado intervir para evitar o abuso.

As informações, coletadas por meio de um questionário enviado por e-mail aos cientistas, respondido anonimamente, estão na edição desta quinta-feira (22) da revista "Nature".
Editoria de Arte/Folhapress
DE CIMA PRA BAIXO
"Na maioria dos casos relatados, as infrações de dados foram conduzidas por um chefe [orientador ou coordenador de pesquisa]. Isso torna difícil uma intervenção por parte dos pesquisadores", disse à Folha Gerald Koocher, um dos coordenadores da pesquisa.

Ele explica que as intervenções são mais fáceis para cientistas distantes do infrator do que para quem está no mesmo laboratório.

"Em 61 casos, não houve intervenção diante de um erro porque o cientista era um amigo", conta Koocher.
No topo da lista de infrações cometidas pelos cientistas, estão fabricação ou falsificação de dados, falsa co-autoria de artigo e plágio.

SOLUÇÕES
Segundo Koocher, as estatísticas encontradas nos EUA podem ser generalizadas para Brasil, Austrália e alguns países da Europa que, na opinião dele, possuem uma "cultura científica bastante semelhante".
Com base na pesquisa, os autores criaram uma espécie de guia de 60 páginas que traz sugestões para os cientistas saberem o que fazer diante de uma pesquisa com dados fraudulentos (www.ethicsresearch.com).

"Mas o guia não faz rodeios e reconhece que nem sempre os pesquisadores conseguirão tomar uma atitude diante de um erro científico", revela o autor.
A ideia de estudar infrações científicas foi do governo americano, para tentar mapear erros em dados científicos. "Sabemos que os pesquisadores, especialmente nos grandes estudos, podem não checar números e não repetem os estudos", conta.

Ainda podemos confiar na ciência? Koocher acredita que sim. "A maioria dos cientistas é honesta. Nós temos dados positivos e precisamos descobrir como fazer para melhorar a integridade dos cientistas", finaliza.

Unilever e os testes em animais


Ao ser indagada sobre sua postura sobre testes em animais, a Univeler Brasil responde sempre com um e-mail padrão “cheio de rodeios”. A Unilever é uma das maiores empresas do mundo e é detentora de muitas – mas muitas mesmo! – marcas conhecidas de alimentos, produtos de higiene etc. Veja aqui todos os produtos da Unilever. O e-mail reproduzido abaixo é padrão de resposta deles há anos. O que aocntece é: A Univeler Brasil não faz testes em animais mas a Unilever como “company”, internacional, faz. Ou seja, a empresa faz testes em animaisEm resumo: os produtos da Unilever torturam animais de outros países e não brasileiros. Isso é o que eles querem dizer no e-mail “cheio de rodeios”.

julho 21, 2010

Qual é a sua parte na exploração animal?

Todas as ações que executamos repercutem em nossas vidas e nas vidas daqueles que nos cercam, seja em nossa comunidade ou no meio ambiente como um todo. Essas ações podem abranger desde feitos grandiosos até os nossos hábitos cotidianos.

Talvez poucos já tenham se dado conta, mas uma simples, ação que praticamos todos os dias, que é o ato de nos alimentarmos, traz importantes conseqüências para nossas vidas e para milhares de animais.

Toda vez que nos sentamos à mesa, estamos decidindo pela vida ou pela morte de milhares de animais que são explorados para a produção de alimentos. Com as nossas escolhas alimentares, podemos escolher preservar ou devastar uma área de mata nativa para dar lugar a pastos, ou campos de soja e milho que finalmente serão destinados à alimentação do gado ou de outros animais de corte. Optamos ainda por gerar mais ou menos gases de efeito estufa, que têm na pecuária um fator mais importante do que toda a poluição gerada por automóveis. Toda vez que escolhemos o que colocar no nosso prato, podemos optar por uma nutrição cheia de saúde ou por semear doenças que colheremos no futuro.

A indústria da exploração animal quer fazer parecer, através de suas propagandas muito bem estruturadas, que perus e porcos gostam de serem servidos como prato principal no Natal, e que vacas leiteiras são animais felizes que nos cedem o seu leite por livre e espontânea vontade. Essas indústrias trabalham para nos impedir de estabelecer qualquer relação entre a carne que vemos nas vitrines do açougue e os animais sensíveis e cheios de vontade de viver que são mortos nos matadouros. Essa indústria que quer promover a idéia de que seus produtos são adequados, saudáveis e necessários não está interessada na sua saúde ou maneira como esses animais são tratados, nem tampouco no impacto ambiental que isso gera, mas apenas no lucro.

O FIM DA EXPLORAÇÃO ANIMAL ESTÁ NAS MÃOS DE CONSUMIDORES COMO VOCÊ!

Enquanto consumidor, a sua alienação é a principal aliada para que todas essa injustiça continue acontecendo. Todos os elos dessa cadeia produtiva são responsáveis pela morte destes animais. Esses elos não se limitam apenas àqueles que os criam, transportam, abatem e comercializam os animais que exploram. A forma mais eficiente de pôr fim à exploração animal é acabando com a procura pelos produtos que dela derivam.

Aqueles que compram e consomem esses produtos são os principais responsáveis por essa cadeia, já que é justamente o consumidor quem tem o poder de interromper essa cadeia. Quando o consumidor não compra, o criador não cria, o transportador não transporta e o abatedor não mata. Mais do que grupos de defesa animal e até mesmo o governo, é o consumidor que detém o poder de interferir na indústria da exploração animal.

Assim como os seres humanos, os porcos, vacas, galinhas, perus, peixes, coelhos, cabritos e todos os outros animais são capazes de sentir fome, frio, dor, medo e angústia. Da mesma forma que não desejamos infligir essas sensações a qualquer ser humano, devemos ser coerentes e prestar igual consideração aos outros animais.

Não se trata de nos preocuparmos apenas com o modo como esses animais são explorados: se são bem ou mal tratados,se manejo é truculento ou suave, se a alimentação que eles recebem é mais ou menos balanceada, se eles têm ou não espaço suficiente. Trata- se de questionar se els deveriam ser explorados sob qualquer forma e para qualquer fim que seja, já que eles querem viver e prezam a sua liberdade tanto quanto qualquer um de nós!

AFINAL, QUEM NOS DEU ESSE DIREITO?

Aqueles que defendem que teríamos esse direito geralmente lançam mão dos mesmos argumentos que um dia já foram usados para justificar a exploração de seres humanos de acordo com sua pele, etnia ou religião. Os animais não-humanos vivem diariamente um verdadeiro holocausto, subjugados por simplesmente terem nascido em uma espécie diferente da nossa.

A cada dia, a cada refeição, você pode fazer diferença para milhares de animais a cada ano, para saúde por toda vidas e para o planeta por todas as gerações futuras!

Visite o website e saiba mais sobre o veganismo e como você pode colaborar com por uma sociedade mais saudável e mais justa!
VEDDAS - Vegetarianismo Ético, Defesa dos Direitos Animais e Sociedade
via Jornal Vegano

Orgânico em alta na UE

A indústria de produtos orgânicos da União Europeia está ganhando “massa crítica” à medida em que mais consumidores compram esses alimentos sem fertilizantes químicos e pesticidas, segundo um relatório do bloco.

Logotipo que identifica produtos provenientes da Agricultura Biológica na União Européia
A área com produção orgânica na UE aumentou anualmente, em média, 7,4% entre 2000 e 2008, saindo de 4,3 milhões de hectares para 7,6 milhões de hectares. A agricultura orgânica respondeu por 4,3% das terras agricultáveis em uso em 2008, segundo a UE.


A demanda “tem efeito impulsionador na agricultura orgânica”, diz a UE. “Essa expansão deve permitir condições apropriadas para o desenvolvimento da agricultura orgânica no médio prazo e assegurar a manutenção dos prêmios sobre os preços que contribuem para a lucratividade do setor”.


A UE tinha 22% da área de agricultura orgânica do mundo em 2008, de acordo com a Switzerland”s Forschungsinstitut fuer Biologischen Landbau. Nos EUA, 1,95 milhão de hectares tinham manejo orgânico, ou 0,6% do total das áreas agrícolas e de pastagem do país, mostra a pesquisa.


O setor agora se amplia além de uma mera “agricultura de nicho” e alcança uma certa massa crítica“, diz firma o documento. A demanda na UE por produtos orgânicos está ultrapassando o crescimento local da oferta. Entre as culturas aráveis, os cereais são a mais importante categoria, com 1,2 milhão de hectares produzidos organicamente em 2007.


A Espanha tinha a maior área com produção orgânica na União Europeia, com 1,13 milhões de hectares. Em percentual, o uso para produção orgânica das terras agrícolas era maior na Áustria, com uma fatia de 16% da área usada para agricultura. O tamanho médio de uma fazenda orgânica na União Europeia excedeu o dos estabelecimentos não orgânicos em 2007, segundo o relatório.
“No setor de pecuária, isso não é surpreendente dados os níveis mais baixos dos estoques e o maior uso de pastagem extensiva”, dizem os autores do documento. “Em tais especializações, como lavouras permanentes e produção de vegetais, isso é mais surpreendente”.


As fazendas orgânicas usaram menos mão de obra por área, mostram as estatísticas. Isso contraria a percepção de que o segmento emprega mais mão de obra para compensar a ausência de insumos químicos e fertilizantes nitrogenados.


“Contrariamente ao que é frequentemente considerado, os estabelecimentos orgânicos usariam menos mão de obra intensiva do que os convencionais”, dizem os autores do relatório.


Fonte: Valor Econômico

julho 18, 2010

UE/Transgénicos: Petição insiste em dados na rotulagem

A petição lançada no âmbito do projeto eMPOWER, para tornar obrigatória a informação nos rótulos de produtos de origem animal se foram alimentados com rações transgénicas, vai continuar, apesar de o Parlamento Europeu ter rejeitado a medida.


A petição, lançada em Junho, recolheu 263 assinaturas em Portugal, Itália e Grécia, existindo muitos outros movimentos europeus com iniciativas sobre a questão dos Organismos Geneticamente Modificados (OGM).

A Liga para a Protecção da Natureza (LPN), parceira deste projeto, vai assim continuar a defender o direito dos consumidores à informação quando vão comprar um produto de origem animal - como carne, leite ou ovos - para que saibam se os animais foram alimentados com rações de origem transgénica, «havendo indícios de que no presente será a maioria», sublinha.

A matéria foi a votos no dia 7 no Parlamento Europeu, que não aprovou a emenda proposta, mas, segundo Margarida Silva, coordenadora da plataforma, «foi por poucos votos (18)». «Era preciso maioria absoluta e teve maioria simples. Ninguém esperava que tantos deputados votassem a favor desta iniciativa», disse a especialista.

Zélia Vitorino, da LPN, explicou, por seu lado, que a petição vai continuar porque o Tratado de Lisboa abriu uma nova possibilidade aos cidadãos de sugerirem alterações à legislação, desde que recolham um mínimo de milhão de assinaturas, número difícil de conseguir e que apenas assegura a discussão na Comissão Europeia, segundo Margarida Silva. O objetivo passa também por «conseguir legitimidade política para confrontar os eurodeputados portugueses que votaram contra e que estão a lesar as expetativas dos cidadãos», acrescentou.

A batalha não acabou. «Há muitas outras coisas que podem fazer-se. Estamos em várias frentes. Esta semana, o ministro da Agricultura, depois de reunir connosco, anunciou que ia votar contra o arroz transgénico», referiu. Os eurodeputados, frisou, «têm de sentir que são responsáveis perante o público e não apenas perante o partido», desafiou Margarida Silva, reconhecendo que o caminho não é fácil porque «a indústria não está a favor» da medida. «Sabem que acabaria o mercado dos transgénicos se os consumidores tivessem a informação», diz.

Esta plataforma nasceu com o objetivo de aproximar os cidadãos do processo político europeu, tornando-os mais influentes nas decisões e na elaboração de legislação para o Ambiente, juntando gregos, portugueses e italianos num projeto para lançamento de petições on-line. Trata-se de uma plataforma na Internet com as parcerias das agências de notícias nacionais de Portugal, Itália e Grécia e de organizações não governamentais do ambiente.

Diário Digital /Lusa

julho 17, 2010

Campanhas: Contra o uso de animais em testes pela indústria de cosméticos

Campanhas da ENPA (Ente Nazionale Protezione Animali)
Contra o uso de animais em testes pela indústria de cosméticos. O que é um verdadeiro absurdo e uma crueldade sem precedentes !
[ENPA_Spray.jpg]
O texto no canto superior direito diz:
"Ajude-nos a lutar contra os efeitos dos testes em animais
Envie um SMS para o xxxx para doar 1 € 
para nos ajudar a tratar os animais sobreviventes."


Ajude-nos a curar as vítimas dos testes de cosméticos. Envie um SMS para o xxxx para doar 1 € e contribuir para a criação de um centro de reabilitação”, diz o anúncio.


Sem dúvida uma ótima campanha!

Agency: Lowe Pirella Fronzoni, Milan, Italy

Testes em animais(?)

A Anda (Agência de Notícias de Direitos Animais) publicou um artigo sobre testes em animais. Lendo o artigo, voltei a refletir sobre o tema...

Penso que a maneira como reagimos ao que se apresenta à nós diz muito sobre nossa evolução.
A empatia. No caso, empatia pelo animal. Me colocar no lugar dele e sentir a dor que ele estaria sentindo se tivesse sido atropelado. Me colocar no lugar dele e sentir o descaso e o desrespeito. E lamento.

Há pessoas que são otimistas e há as que não são. Há pessoas que preferem amar e há as que preferem odiar. Há quem consiga se colocar no lugar do outro, há quem não tenha sentimento nenhum com relação ao outro. As pessoas são diferentes - inclusive, há pesquisas que sugerem que a empatia tem bases fisiológicas. Assim, há pesquisadores e farmacêuticos que se importam mais com a ciência do que com o bem-estar de um animal, seja ele um rato ou um gato. Da mesma forma que não compartilho da falta de sentimento desses cientistas, eles também não compartilham do meu sentimento. Talvez excesso de sentimento, na opinião deles. No entanto, não me cabe bater na porta de seus laboratórios com um cacetete na mão, gritando que eles são assassinos. Não posso colocar sentimentos dentro de outra pessoa, assim como não quero que tirem sentimentos de dentro de mim. O que me cabe é divulgar que há outros meios para se fazer experiências e testes. O que me cabe é boicotar os produtos que são produzidos às custas de crueldade.

Há uma lista das empresas que fazem testes em animais e das que não fazem. Mas não adianta ler os nomes e esquecer quais são na hora da compra. Se nos importamos de verdade, não é difícil boicotar essas empresas e os produtos, não é difícil ir atrás de mais informações sobre isso. Se empresas visam lucros ao optar por testes em animais (alternativas são mais caras), com certeza a queda no consumo será sentida. É uma forma de dizer: Não concordo com o que você está fazendo.

julho 13, 2010

O que sente um animal ao ser usado numa aula de medicina!

Texto do Comitê para Pesquisa, Divulgação e Defesa dos Direitos Animais (CPDA)


O texto a seguir é o relato do que sente um animal ao ser usado numa aula de medicina, onde é submetido a um terrível procedimento.

Tivemos como base relatos de aulas onde práticas similares ocorreram. Não afirmamos que isto seja o comum, em faculdades médicas onde se usa animais. Todavia, tampouco cremos nas alegações, de professores e alunos destes cursos, de que os animais "nunca sentem nada". Mesmo quando se procura poupar o animal do sofrimento, este sempre existe, até porque não é apenas físico, mas também psicológico.

Na verdade, toda dor, ou mesmo dor nenhuma, é sempre um abuso, no contexto de qualquer atividade que utiliza animais como recursos, violando a liberdade com que foram criados, muito antes que os seres humanos existissem e se arrogassem o papel de "superiores".

DOR
"O fisiologista não é um homem comum: é um cientista, possuído e absorvido na idéia científica que persegue. Ele não ouve os lamentos dos animais, ele não vê o sangue que corre, ele não vê nada exceto sua idéia, e não percebe nada exceto um organismo que oculta a resposta para o problema que está buscando resolver." (Claude Bernard, fundador da vivisseçcão moderna, meados do século XIX)

"Quem já viveu a dura experiência de encarar um cão subanestesiado tendo suas vísceras extraídas, e ao olhar seus olhos ver lágrimas, apenas lágrimas como manifestação de dor, já que toda sua musculatura está paralisada pelos bloqueadores neuromusculares, sabe exatamente do que estou falando" (Dr. Marcelo Andrade, médico cardiologista, lembrando a experiência nos tempos de graduação, final do século XX).


Um dia antes, ele foi deixado ali. Preso numa gaiola, numa sala escura. Por todos os lados, outras gaiolas, com outros animais. No silêncio, ele fica acordado, presa de expectativa. Já cansou de latir, uivar, e agora apenas espera – pelo que não sabe nem pode prever. Foi trazido de algum lugar (um Centro de Controle de Zoonoses da prefeitura), depois de ter sido apanhado pela carrocinha – um cão que vivia solto nas ruas. Sem lar, sem nome, esteve próximo da execução no CCZ, mas enfim alguém se apropriou dele. Uma faculdade – uma das muitas faculdades de medicina que ainda usam animais.

O tempo passa. Vez ou outra, um ruído próximo: outro animal se move ou suspira. Com fome, arrepiado (é frio, o depósito), o cão mantém-se quieto, enroscado em si mesmo. Os olhos varrem o escuro, mas sabe que adiante estão as grades. Então, um som. Um filete de luz surge ao rés do chão. E uma porta se abre. Um homem vestido com uniforme azul entra na sala, enquanto animais acordam e começam a latir. O cão na gaiola se levanta e, não sendo bravo, aperta os olhos para acompanhar o movimento. Vê as grades se abrirem, é seguro por mãos firmes e comprimido junto ao peito.

De repente, está no meio da luz. O contato do uniforme o esquenta, as mãos têm delicadeza. O homem tranca o depósito, os latidos dos animais ficam distantes. Cruzam um corredor de paredes brancas e janelas gradeadas. Cruzam outra porta e, no momento seguinte, o cão vê-se entre uma dezena de pessoas. São rapazes e moças, vestidos com jalecos brancos – alguns parecem tensos. Farejando o ar, o cão percebe medo e o coração bate mais forte. Há um clima tenso e todos o seguem com o olhar. No silêncio da sala, um homem maduro, também de jaleco, toma-o das mãos do primeiro homem e diz alguma coisa. O-B-R-I-G-A-D-O (o tom soa tranqüilo).

Sozinho, o cão busca em redor. Numa janela, o começo da manhã: um pátio, pessoas, carros parando. O coração batendo, ouve o professor falar aos estudantes. Alvo de olhares, sente a tensão crescer, mas nem todos estão tensos. O silêncio continua grande, entre cada palavra do homem de branco. Não há tanta delicadeza, agora – as mãos apertam seus rins. Algo como ser pego com pouca atenção. Chega o momento em que o homem pára de falar e dois rapazes acercam-se do cão. Pares de mãos colocam-no sobre uma mesa – de costas sobre o frio alumínio. Os jovens mantêm-no nesta posição, enquanto o professor toma cada uma das patas e estende, amarrando com barbante.

O cão vê tudo de cabeça para baixo. No crânio, a pressão da mesa, o frio nas orelhas e no dorso. Tenta se mover, mas as pernas estão esticadas para fora. Quanto mais luta, mais forte é a pressão nos pulsos. Sentindo o ar, percebe a tensão, agora dominante – o coração batendo muito rápido. Sem ver a janela, o cão escuta o homem falar, palavras que não entende, avisos que não entende e instruções que não entende. Se pudesse entender, saberia que tratam da importância do conhecimento científico e da necessidade de observação imparcial do que será feito.

Então, sente uma picada - acabam de lhe aplicar uma injeção. E é como se o corpo lhe escapasse, os músculos relaxando pouco a pouco. Ele continua consciente, mas não pode mais se mover.

O cão escuta um som metálico – uma caixa é colocada ao seu lado. Uma moça, de vinte e poucos anos, tira um objeto brilhante e o entrega ao homem de jaleco. O coração bate sob a pele, os pulmões respiram com rapidez e há uma ânsia de latir. A dor nos pulsos fica mais angustiante. Já não vê a janela, mas ouve ruídos, sons vindos de longe. O cão olha em redor de si, até onde consegue vê frascos escuros e cartazes com desenhos (Anatomia Humana). Nesse momento, o grupo aproxima-se, fecha-se em torno: uma dezena de jalecos brancos e, mais próximo, o professor. Então, sente uma dor aguda – começam a cortar sua barriga.

O coração dispara, o cão tenta soltar-se, a dor fica insuportável. Tenta bater as pernas, mas nada acontece. Os pulsos estalam, o pescoço incha, os olhos ficam vermelhos e um gemido escapa pela boca inerte. Como queria ganir – desabafar a dor! O corpo quente diante de seus olhos debruça-se, o ventre arde e queima enquanto o bisturi avança. O cão grita, mas o som perde-se na garganta. Não ouve um som, apenas as batidas surdas do coração. Ninguém fala, existe apenas a tensão contida. Movendo a cabeça, vê jalecos amarelos (a visão se embaça), rostos rígidos e atentos. Os olhos não piscam, mas evitam os seus.

Sobre a mesa, o cão treme. Agora mal se percebe sua respiração – mas ainda está vivo. Um calor brota de si, escorre pelo corpo, empapa seu dorso – sangue jorrando. A mente nublada, os olhos escuros, sente o bisturi parar. Mãos abrem sua barriga. O corpo estremece, as pernas de afrouxam, enquanto as vísceras são manuseadas. O coração bate fraco, os olhos se fecham, a respiração diminui. Os jalecos se inclinam, uma voz fala no silêncio sem gemidos.

Depois, fecham-no.


E acaba a lição. Ou começa outra... para vocês....?

"Quando se é capaz de lutar por animais, também se é capaz de lutar por crianças ou idosos.
Não há bons ou maus combates, apenas o horror ao sofrimento aplicado aos mais fracos que não podem se defender."
Brigitte Bardot