“Os Experimentos em Animais ATRASAM o progresso da ciência”.

junho 21, 2010

Manequins podem substituir cães, gatos e ratos no ensino

- O Estadao de S.Paulo

Métodos alternativos ao uso de animais vêm ganhando força, especialmente nas aulas. Alunos podem aprender com manequins de silicone de cães, gatos e ratos. Também são úteis programas de computador e DVDs.

Renato Cordeiro, da Fiocruz, exemplifica. Em uma aula tradicional de fisiologia cardiovascular seria preciso um cão, mas hoje é possível usar um CD-ROM. "Ele pode ser utilizado diversas vezes, em muitas aulas, por muitos anos." Mas ele ressalta que, "quando se passa para a etapa de residência ou estágios, o contato com os animais vivos é pertinente e essencial."

Ana Maria Guaraldo, presidente do Conselho de Ética no Uso de Animais da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), conta que várias disciplinas deixaram de usar animais porque já há vídeos de aulas práticas. Há quase uma década, o Instituto de Biologia abriu mão de cães em em aulas práticas ou pesquisas.

Pesquisa. Segundo Júlia Matera, da USP, laboratórios têm sofrido imensa pressão da sociedade e, para não correr o risco de no futuro deixar de vender produtos experimentados em animais, investem em métodos alternativos. Em 2009, ela participou de um congresso sobre o assunto na Itália. Ela conta que a Universidade Johns Hopkins, em Baltimore (EUA), já possui um Centro de Alternativas para Testes em Animais. / A.B.

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