“Os Experimentos em Animais ATRASAM o progresso da ciência”.

maio 06, 2010

Consumo Consciente → O que fazer - Dicas


02A116GY_Agua_Pure.jpg

Água


4512259_Alimentos_Able.jpg

Alimentos


SimboloRecicalgem_redim.jpg

Reciclagem


3667028_Energia_Able.jpg

Energia

O seu blog: Alternativas Éticas™® foi indicado!

Os Animais na China precisam de nós!!!



Assine a PETIÇÃO

Onde estão as pintas?!??

maio 05, 2010

KNORR - CALDO PARA ARROZ COM ALHO E CEBOLA (TEM GALINHA)

VEGETARIANOS - KNORR - CALDO PARA ARROZ COM ALHO E CEBOLA (TEM GALINHA)


De: Noemi Domingues de Carvalho
Assunto: VEGETARIANOS - KNORR - CALDO PARA ARROZ COM ALHO E CEBOLA (TEM
GALINHA)
Para:
Data: Terça-feira, 4 de Maio de 2010, 11:29

*Colegas vegetarianos,*
**
*Sou vegetariana há 26 anos, e consumo produtos naturais, obviamente.*
*Costumo utilizar temperos de ervas e há algum tempo, usava um "caldo" da
Knorr que diz ser de alho, cebola e salsinha.
Eu não tinha reparado que está escrito na caixa, em fonte bem pequena, que
contém galinha.*
*PAREI DE CONSUMIR, LÓGICO.*
**
*Mandei e-mail à Knorr, que me retornou dizendo que a quantidade é pequena,
e eu respondi que não vou mais usar, enquanto tiver "vida animal".*
**
*Aos interessados em produtos semelhantes, vale a pena mostrar aos
fabricantes que o público vegetariano já é bem grande e que a opção de ser
vegetariano é séria.
*
*abraço*


Índia vai banir sapatos de couro nas escolas como "resquício do Estado colonial"

India bans leather shoes in schools as 'vestige of colonial rule'

Sapatos de lona e sola de borracha irão substituir os desconfortáveis sapatos de couro, "perigosos para o ambiente".

O movimento de Conselhos Escolares do país apoia uma campanha de Maneka Gandhi, a nora viúva de Indira Gandhi, que agora é um membro do parlamento pelo partido de oposição Bharatiya Janata. Ela é uma das líderes militantes dos direitos dos animais da Índia e uma feroz opositora do abate de vacas, que são reverenciados entre os hindus.

O Conselho Central de Educação Escolar aceitou a proposta.

Os sapatos de couro preto foram introduzidos como item obrigatório dos uniformes escolares durante o domínio britânico e continuou incontestado desde então.

Segundo a Campanha da People for Animals (PFA), o uso generalizado fez dos alunos os maiores consumidores do país de produtos de couro.
Dezasseis escolas de Madras já proibiram o calçado de couro, como resposta à campanha e desde então os manifestantes  pretendem angariar mais apoio em escolas de Chandigarh, Punjab.

Agora, oficialmente, o governo central têm apoiado a campanha após uma série de cartas da Sra. Gandhi.

" Os indianos foram forçados pelos brtiânicos. Não só não é saudável para as crianças como também ambeintalmente muito perigosa." escreveu ela. Os sapatos de couro não absovem o suor, obrigam as crianças a mudar de sapatos durante o dia e causa uma pegada de carbono muito maior, disse ela. São também mais caros para os pais.

Gerry Arathoon, o Secretário de CISCE, apoiou a campanha e disse que o conselho acredita que os sapatos de couro 'fedem', acomulam o pó, precisam que de limpeza regular com líquido 'tóxico', e que os curtumes são uma fonte da doença para os seus funcionários.
Os sapatos de lona, ao contrário, são fáceis de limpar, cômodos, absorvem o suor, são 'amigos' das vacas e sem associações coloniais.

maio 04, 2010

Cadeira de bebê feita apenas com papelão reciclado


Hoje em dia um dos assuntos mais comentados é o da sustentabilidade. Com o mundo cada vez mais inovando com suas tecnologias, é preciso pensar também na natureza que está cada vez mais sendo destruída.
E foi com esse espírito de preservação do meio ambiente, é que a empresa Belkiz criou a Feedaway, uma cadeira de bebê feita com 100% de papelão reciclado. A cadeira reciclável suporta uma criança de até 20 kg e ainda pode ser dobrada, facilitando a sua locomoção.
Ótima iniciativa!
Fonte e Foto: Hype Desire

Daisy Vase: feito com uma caneta BIC


Daisy Vase
O Daisy Vase é um vaso feito com o aquecimento e moldagem de uma única caneta esferográfica BIC™. Após tornar a caneta flexível, ela é moldada para acomodar um pouco de água, que serve para nutrir uma única flor.
À venda aqui.
Fonte e fotos: Designboom

Resmas de papel ecológico e com embalagem ambientalista


Resmas de papel ecológico e com embalagem ambientalista
Grays Harbor Paper produz papel sulfite 100% reciclado, livre de clareadores que poluem o ambiente e certificada de acordo com os padrões internacionais. As embalagens são vendidas exclusivamente na loja virtual Frogfile e foram desenhadas pela agência canadense Change, o estúdio de comunicação que ajuda as empresas a desenvolverem planos de posicionamento dentra própria marca, de olho aos temas relacionados ao meio-ambiente.
Para as resmas de papel da Grays Harbor, a Change idealizou um pacote que sublinhasse todos os cuidados da empresa para reduzir o desperdício e poluição e que pudessem conscientizar os usuários do produto do papel importante que os mesmo podem desempenhar na economia de papel e processo de reciclagem .
Cada embalagem é na verdade um origami: basta cortar e dobrar para ver “nascer” uma árvore. As resmas ainda intactas, empilhadas, formam o desenho de um pinheiro (abeto) com direito a ninho de passarinhos e ovos. Um modo de, mesmo metaforicamente, deixar os escritórios mais verde e com a esperança de que a conscientização faça toda a diferença.

Tea Blossom: chá que "floresce"


Tea Blossomtea blossom ou blooming tea (algo como “chá que floresce”, em inglês) é um tipo de arranjo feito com folhas de chá verde e flores desidratadas. Quando secas, parecem uma pequena bola ou embrulho, mas basta pôr água quente para que o produto “floresça”.
Devem ser preparados em uma chaleira transparente, para que se possa ver o processo de florescimento, que dura entre 2 e 7 minutos. É possível reutilizar o arranjo até três vezes, desde que se guarde bem nos intervalos das infusões.
O modelo da foto é fabricado à mão pela Artisan Tea, mas há diversos produtores, sobretudo no oriente. As folhas geralmente são de chá verde, as flores podem ser de jasmin, crisântemo, peônias etc.
Após o jump, um vídeo da Bloom Tea House mostra o processo.

DBA Pen é a primeira caneta 98% reciclável


DBA Pen e 98% reciclavelFabricada pela empresa nova iorquina DBA, aDBA Pen é a primeira caneta feita de materiais 98% recicláveis, o que inclui a sua tinta. O processo de fabricação utiliza apenas energia eólica. Seu corpo é composto por um bio-plástico, o reservatório é feito de fibra biodegradável e a tinta também é natural.
A embalagem também segue a linha eco-friendly, sendo de papel reciclado impresso com tintas de base vegetal.
A caneta parece não ter importância diante da poluição do meio ambiente, mas um vídeo (que você pode ver após o jump) da empresa informa que, desde 1950, foram vendidas mais de 100 bilhões de canetas no mundo, (o que corresponde a 60 delas por segundo sem parar até hoje). A tinta utilizada daria para preencher cem piscinas olímpicas. Tanto o material usado nas canetas quanto nas tintas é tóxico.

Evergreen, o estiloso colar de garrafa pet reciclada


Em branco
Se você visse alguém usando esse colar o que pensaria? Nossa, que belo acessório de acrílico, aposto! Mas, o Evergreen é um colar eco-friendly feito a partir de garrafas pet recicladas. O colar foi criado por Nikola Semotanova, da República Checa, e seu preço é 200 dólares e pode ser adquirido na object fetish.

Casinhas ecológicas para cães e gatos


Casinhas ecologicas para caes e gatos
O designer Luan Kehl Villas Bôas, juntamente com dois sócios, criou uma linha de produtos ecológicos para animais de estimação, a Ecobichos. Uma grande idéia que faz bem ao meio ambiente e garante conforto aos bichinos e seus donos.
São casinhas para pets, caixas de areia para gatos, “condomínios” para gatos (casinhas empilhadas), e caixa para transporte, todas feitas de papelão 100% reciclável e biodegradável.
Como se pode ver na galeria, crianças e adultos também podem decorar como quiserem as peças, pintando sobre o papelão.
Produtos da EcobichosProdutos da EcobichosProdutos da EcobichosProdutos da Ecobichos

Eco Way, uma embalagem realmente natural


Clique para ampliar
Tal Marco, designer israelense, conceituou uma embalagem, daquelas que usamos para levar a comida que compramos em restaurantes mas não queremos consumi-la no local, totalmente natural. A Eco Way é feita de folhas de bananeira e pode ser usada nos mais variados tipos de embalagem, pois além de ter uma boa capacidade de impermeabilização, é flexível e de custo baixo. Além disso, não leva cola e é 100% natural.
Clique para ampliar
O projeto de Marco fez parte da competição do site Designboom “Dinning in 2015” e seu conceito fez repensar as melhores embalagens sustentáveis da atualidade.
Clique para ampliar

Lápis e embalagem feitos 100% com papel reciclado e tinta de soja

Em branco
Ter uma consciência eco-friendly faz bem ao meiambiente, à empresa envolvida, a nós mesmos tanto no presente como no futuro. O lápis é uma “ferramenta” utilizada por 10 entre 10 pessoas, portanto, que bom se todos os lápis fossem feitos de papel reciclado.
No caso desse conjunto em particular, chamado ’stoping global warming’, tudo foi pensado a favor da preservação da natureza. O desenho da embalagem foi feito com tinta à base de soja e os pinguins estão aí para nos lembrar de conservarmos o meioambiente.
A empresa que produz o kit com 5 lápis é a Gongjang (que significa ‘artesãos que fazem as coisas com habilidade’) de uma empresa em Seoul, Coreia que projeta e fabrica produtos que têm um impacto mínimo no ambiente. 

Fonte

maio 03, 2010

A História de uma Raposinha - A Verdadeira História por Trás de um Casaco de Peles




Olá, meu nome é Vida, sou uma raposa vermelha e tenho 5 anos de idade. Hoje vou contar a história da minha mamãe, que hoje, infelizmente, não está mais aqui entre nós.

Minha mamãe era uma linda raposa, jovem, alegre e cheia de vitalidade. Ela tinha um pêlo extremamente brilhante e sedoso. Ela era companheira, cuidadosa, uma mãe exemplar. Compartilhávamos um amor incondicional. Ela nunca me deixava sozinha. Estava sempre ao meu lado, onde quer que eu fosse. Mamãe era perfeita. Nós éramos muito felizes e unidas! Mas, drasticamente, nossas vidas mudaram!

Era uma manhã de inverno, eu ainda era um bebê. Eu e minha mamãe brincávamos com a neve que caia. Sempre fazíamos isso, nos divertíamos muito. Resolvemos correr entre as árvores, eu estava na frente e mamãe vinha logo atrás. De repente, escutei um estalo muito alto e um grito de dor. Olhei para trás e vi minha mamãe caída, com sua patinha presa entre enormes garras de ferro. Pela primeira vez em minha vida eu vi sangue. Pela primeira vez eu vi a expressão da dor estampada nos olhos brilhantes de mamãe. Entrei em pânico, o desespero tomou conta de mim. Eu precisava fazer algo, precisava salvar mamãe. Ela gritava de dor, lágrimas escorriam pelos seus olhos, o sofrimento era grande. Ela tentava se soltar, mas não conseguia. Quanto mais ela se esforçava para se libertar, maior ficava o ferimento de sua pata.

Mesmo ferida mamãe se preocupava comigo. Mesmo ferida mamãe dizia: Vida mamãe ama você, mamãe não irá lhe abandonar, mas fuja, salve sua vida minha querida filha!

Corri, por entre a mata coberta de neve, a procura de ajuda, mas infelizmente não encontrei nada. Voltei para perto de mamãe. Não iria jamais abandoná-la. Ela nunca me deixou sozinha, ela me deu a vida e eu devia muito a ela. Mas, quando cheguei bem próxima a ela, vi um homem grande com uma bota preta pisando em seu pescoço. Mamãe tentava respirar, tentava lutar para sobreviver, mas não conseguia. Ela estava muito fraca, havia perdido muito sangue. Foi então que o homem ergueu um pedaço de pau e bateu com toda a sua força na cabeça da mamãe. Ela caiu, e em seu último suspiro de vida, me pediu, mais uma vez, que corresse. Seus lindos olhos se fecharam eternamente.

Escondida, vi o homem arrastando o corpo, ainda quente, de mamãe. Segui o rastro vermelho de sangue que se destacava entre a neve branca. Para onde esse homem estaria levando a minha mamãe? Por que ele a tirou de mim? Por que ele torturou e matou a minha mamãe?  Por que tanto sofrimento? Ela nunca fez mal a ninguém. Eu a amava tanto. Ela tinha tanto a me ensinar. Nós ainda tínhamos tanto a viver... Era difícil de mais, para mim, acreditar no que estava vendo.

Por horas a fio segui o rastro da crueldade. Já estava cansada de caminhar quando vi o homem entrar em um lugar escuro. Ele pegou minha mamãe e a jogou em cima de uma mesa manchada de sangue. Com uma faca enorme ele começou a rasgar o corpo dela. Arrancou toda a sua pele e jogou o corpo de mamãe em um saco de lixo. Mamãe estava irreconhecível, sem sua pele linda, sem vida.  Esse homem acabou com uma família. Esse homem destruiu 2 vidas. Mas por que? Por que tanto ódio? O que mamãe havia feito de tão errado para ser assassinada desse jeito! Por alguns segundos fiquei em silêncio, a dor de perder minha mamãe era grande de mais.

De repente, escutei muitos gritos. Fui ver o que era... Não... Não podia ser verdade. De um lado de um galpão havia dezenas de jaulas imundas, com um monte de bichinhos peludos como eu. Eu vi bichinhos machucados, mutilados e mortos. Muitos gritavam de fome, sede e frio... Eles tentavam sair das jaulas, mas não conseguiam. Era lugar horrível, triste, fedia a morte. Era muito sofrimento. Do outro lado eu vi um monte de cadáveres ensangüentados. Estavam iguais à mamãe. Ainda estavam quentes, tinham acabado de ser mortos... Mas por que? O que esse homem queria com as peles desses pobres animais? O que ele queria com a pele da minha mamãe?

Sai correndo dali, dei a volta no galpão e avistei o homem arrumando um monte de peles. Não estava entendendo o que ele estava fazendo até uma mulher entrar e colocar aquelas peles sobre o seu corpo. Ela saiu feliz carregando em suas costas uma raposa morta. Foi ai que descobri o porquê minha mamãe morreu.

Destruída por dentro, fui embora, sem destino... Caminhei sobre a neve gelada sozinha, sem minha mamãe. Pensei em tudo o que vi e senti. Quis morrer ali... Estava muito mal, confusa. Estava triste por não conseguir salvar minha mamãe e os bichinhos que estavam presos naquelas jaulas. Era difícil de mais aceitar o fato de que a morte de bichinhos como eu significava a felicidade de muitos homens e mulheres.

Durante anos tentei achar uma justificativa para a covardia que o homem insiste em cometer contra as nossas espécies. Não há argumentos... Infelizmente, entre os seres humanos, existe algo que não há entre nós: a ganância. Por ela, o Homem tortura e mata seres inocentes.

Sabe, hoje eu vi minha mamãe... Ela estava enrolada no pescoço de uma mulher. Ela estava bem diferente do que era. O seu pêlo, que antes era lindo, agora estava feio, não tinha mais brilho, não estava mais sedoso. O seu pêlo cheirava a morte e sofrimento.  Eu sinto muita saudade de minha mamãe. Nunca mais a terei de volta. Nunca mais poderei brincar com ela em uma manhã de inverno, pois minha querida mamãe foi cruelmente morta para virar um casaco de peles!

Por isso, eu nome de todos os animais que são perseguidos por suas peles, eu imploro a vocês: NÃO USEM PRODUTOS QUE SEJAM FEITOS DE PELES DE ANIMAIS. PELE É SINÔNIMO DE TORTURA E MORTE!

Viva sem crueldade!

Obrigada
Vida!

Autoria Gabriela Toledo-PEA

Extração de Peles


A escravidão, a participação da mulher na sociedade, o tratamento aos portadores de deficiências, o nazismo e muitas outras coisas que aconteciam na antiguidade hoje são consideradas absurdas. Esse fenômeno é chamado pelos historiadores de “evolução”.

Os seres humanos não têm o direito de  torturar e matar outras espécies. Não têm o direito de infringir, desnecessariamente, dor e sofrimento aos animais, mesmo àqueles que não estão em risco de extinção. Há milhares de anos, quando os homens ainda viviam em cavernas, era necessário usar peles de animais para garantir a sua sobrevivência. Há muito tempo não há mais necessidade do uso de peles de animais, que é uma prática pré-histórica. 

Muitas pessoas ainda estão desinformadas em relação ao processo cruel no qual os animais passam para se tornarem um casaco ou suvenir de pele. Outras, mesmo conscientes disso, usam peles de animais motivadas pela vaidade e pela necessidade de afirmação de status. “É possível proteger-se do frio e vestir-se elegantemente sem que seja necessário matar animais".

No inverno, uma das funções básicas do vestuário é manter-nos aquecidos. Com a evolução na tecnologia têxtil, nos dias de hoje, temos a disposição tecidos muito semelhantes às peles e couro de animal, mas de melhor qualidade térmica. Além disso, o tecido sintético traz benefícios extras como maior durabilidade, facilidade de manutenção, valor mais acessível, menor custo de produção, além de preservar o meio ambiente. Algumas alternativas são o algodão, canvas, náilon, vinil, ultrasuede etc..

Vale lembrar, que ao utilizar pele/couro sintética você passa a mensagem de se preocupar com os animais e com o planeta, sem abrir mão da moda. Ao contrário da pele de origem animal, que definitivamente é fruto de uma indústria fútil, cruel e injustificável. A mudança de hábitos faz bem para a nossa saúde, para o planeta, além de preservar a vida de outras espécies!



Fatos Sobre Indústria de Extração de Peles
Os animais passam suas vidas confinadas em minúsculas gaiolas em condições deploráveis.

Adquirem comportamentos neuróticos como auto-mutilação e canibalismo. Desenvolvem comportamento psicótico batendo a cabeça nas grades da gaiola e movendo-se furiosamente de um lado para o outro.

Sofrem de consangüinidade e nascem com alterações genéticas; deformações e mutações dos órgãos internos e membros. A dieta artificial administrada é causadora de problemas digestivos. A permanência sobre a estrutura de arame das jaulas acarreta lesões e deformidades nas patas. Quando expostos permanentemente, ao ar livre, sofrem com as variações climáticas. O alto nível de stress é responsável por 20% da morte dos animais.

Para a extração da pele, os animais são eletrocutados, asfixiados, envenenados, gazeados, afogados ou estrangulados. Nem todos morrem imediatamente, alguns são esfolados ainda vivos! Em alguns locais, para que as peles fiquem intactas, corta-se a língua do animal deixado-o a sangrar até morrer.

Em regiões onde usam armadilhas, pelo menos 1 em cada 4 animais capturado rói a própria pata na tentativa desesperada de se libertar. Os que conseguem escapar morrem pouco tempo depois por hemorragia, infecção, fome ou mesmo caçados por outros predadores em conseqüência de sua vulnerabilidade. 

Os animais que não conseguem escapar sofrem por vários dias ou semanas. Presos acabam morrendo de fome, frio, desidratação ou atacados por outros predadores. Para não estragar a pele, aquele que ainda estiver vivo na armadilha é asfixiado com os pés.

Pelo menos 5 milhões de animais como cães, gatos, pássaros, esquilos e até mesmo animais de espécies em vias de extinção são acidentalmente apanhados, mutilados e mortos nas armadilhas.

Segundo um estudo da Ford Motor, a produção de um casaco de peles de animais gera grande desperdício de energia em comparação com a confecção de um casaco de pele sintética: gasta-se três vezes mais quando o animal é pego em armadilha e quarenta vezes mais se o animal é criado em cativeiro.



Os Animais em Números
Para fazer um casaco de peles de comprimento médio matam-se:

125 arminhos
100 chinchilas
  70 martas-zibelinas
  50 martas canadianas
  30 ratos almiscarados
  30 sariguéias
  30 coelhos
  27 guaxinins
  17 texugos
  14 lontras
  11 raposas douradas
  11 linces
  09 castores


Perguntas Freqüentes
A indústria de peles é mesmo cruel? Sim. Investigações recentes feitas em fazendas de peles nos Estados Unidos descobriram que os  métodos de criação e abate de animais são cruéis. Muitos animais são mantidos em jaulas imundas e de tamanho inadequado. Têm feridas,  fraturas expostas, infecções respiratórias e tumores cancerígenos que jamais são tratados por veterinários. Para não danificar a pele, há duas formas mais usuais de abate: a quebra da coluna cervical e a eletrocussão anal (uma ferramenta carregada eletricamente é introduzida no reto, literalmente “fritando” os órgãos internos do animal). Algumas vezes os animais ficam apenas atordoados e acordam enquanto estão sendo esfolados, sofrendo dores atrozes ainda vivos.  Animais silvestres que têm seus membros presos em armadilhas sofrem tanta dor que literalmente comem suas patas para tentar escapar. Incapazes de comer, ingerir água ou de se defender contra predadores, passam dias presos. Muitos morrem antes mesmo do caçador chegar para coletá-los. Se sobrevivem, são mortos a pauladas para que se evite qualquer dano à pele.

Não há leis para proteger animais em fazendas de pele? No Brasil, há principalmente criação de chinchilas e coelhos. Existem leis  que proíbem os maus-tratos aos animais, mas o governo federal não dispõe de funcionários que fiscalizem todos os estabelecimentos comerciais. Embora a caça no país seja ilegal, é relativamente comum no Norte e no Nordeste. Peles de onças, jaguatiricas e outros animais da fauna brasileira podem ser encontradas com relativa facilidade.

O que há de errado em usar pele de coelho? Eles não serão mortos de qualquer jeito para virarem alimento? Algumas marcas tentam justificar a venda de peles de coelhos dizendo que são um subproduto da indústria da carne. Na verdade, coelhos jovens são mortos pela indústria alimentícia e coelhos de idade mais avançada são sacrificados pela indústria de peles. Aliás, comer carne de coelho não é um dos hábitos regulares dos brasileiros.  A França mata mais de 70 milhões de coelhos por ano especificamente para a produção de peles. Como no caso de outros animais criados pela indústria de peles, os coelhos são mantidos em gaiolas sujas e pequenas. Passam sua vida equilibrando-se precariamente nos finos arames de suas jaulas, nunca tendo a chance de cavar, pular ou brincar  com animais de sua espécie.  Os métodos de abate são terríveis: os criadores quebram sua coluna cervical ou esmagam seus crânios antes de prendê-los pelos pés e cortar suas cabeças.

É verdade que estão matando cães e gatos na indústria de peles? Sim. Muitas peles vendidas como “peles de coelho” são falsas e, na verdade, pertenciam a cães e gatos mortos em países asiáticos. Estas peles de cães e gatos são rotineiramente exportadas para as Américas e a Europa. Sem um exame de DNA, é impossível saber a qual espécie pertenceram. Portanto, se você usa peles, pode ter literalmente comprado “gato por lebre”. Só uma pergunta: você usaria a pele de seu cachorro?

O que ocorre com as focas canadenses? O governo canadense  autoriza anualmente o abate de focas de menos de três meses de idade sob o pretexto de “controle populacional”. As focas, alegam as autoridades, seriam uma ameaça ao bacalhau, um peixe sob ameaça de extinção. Já foi documentado por cientistas, no entanto, que as focas se alimentam basicamente de lulas, que são predadores do bacalhau. Portanto, teriam uma ação benéfica na preservação do peixe. Na verdade, os bluebacks, filhotes de menos de 12 dias mortos a marretadas, são o alvo preferido dos caçadores porque sua pele branca e macia tem alto valor comercial.  Em 2005, a cota será de um milhão de focas.

A produção de pele sintética não é mais prejudicial ao meio-ambiente do que a de pele animal? Não! Para evitar que se decomponham rapidamente ou se deteriorem no guarda-roupa, as peles animais são tratadas com substâncias químicas altamente tóxicas, que são despejadas em nossas terras aráveis e rios.  Para produzir uma pele de animal, é necessário 60 vezes mais energia do que para produzir um casaco de pele sintética.

Animais criados em fazendas de pele não sofrem tanto. Afinal, nunca conheceram outra vida, não é verdade? Errado! Os animais criados em fazendas de pele são privados de seus comportamentos instintivos básicos. Animais precisam se movimentar, esticar suas pernas, exercitar-se, limpar-se, ter estímulos e vida social. Todos os animais confinados sofrem horrivelmente e começam desde cedo a exibir comportamentos neuróticos, do tédio intenso – muitos adquirem o hábito de andar em círculos—à depressão – que leva à auto-mutilação e ao canibalismo.

Os animais não estão melhores em fazendas do que em seus habitats naturais, onde podem morrer de fome, de doença ou pela ação de predadores? Um argumento similar foi usado para manter os negros como escravos há dois séculos.  O sofrimento dos animais em confinamento é atroz. Em seus habitats naturais, jamais sofreriam tanto.  A selva, para os animais, é sua casa. O fato de que eles podem sofrer não é razão para garantir que sofram no cativeiro. Além disso, em seu habitat natural, os animais estão sujeitos à lei da natureza e cumprem seu ciclo natural de vida.

Posso usar peles que herdei de meus pais ou avós? A moda deveria ser divertida… e usar um casaco feito de pele de um animal morto há décadas é tão triste como usar uma pele produzida recentemente.  Você estará enviando a mesma mensagem para as pessoas à sua volta: a de que criar animais ou prendê-los em armadilhas para que sejam mortos e esfolados é totalmente aceitável.

O que eu faço com meus casacos de pele? Marque a pele com tinta vermelha e doe para um sem-teto, que poderá se proteger do frio das ruas. Doar seus casacos de pele aos necessitados também combate a idéia de que usar pele é símbolo de status e elegância. Você também pode doar suas peles para um abrigo de animais, onde servirão de forração para as camas de cães e gatos aguardando adoção.

O que eu posso fazer para acabar com o sofrimento dos animais na indústria de peles?Não compre peles e envie cartas e e-mails para estilistas que usam peles em suas coleções para que parem com esta prática. Deixe-os saber como você se sente sobre essa prática cruel.

O que há de errado em ter peles de animais no guarda-roupa se usamos rotineiramente couro em nossos calçados e bolsas? De fato, o uso de couro é muito disseminado em todos os lugares do mundo, por isso talvez seja mais difícil erradicá-lo. Já o uso de peles está restrito a uma camada da população. Mesmo assim, aos poucos, cresce a consciência de que usar couro também não é uma prática recomendável. Muita gente já adotou o hábito de substituir seus sapatos e bolsas de couro por produtos similares feitos de artigos sintéticos. Calçados podem ser feitos de tecidos, plásticos e PVC (que tem a aparência de couro).  Bolsas podem ser feitas de tecidos, palha ou couro ecológico (látex ou PVC).

Mas vacas e bois não são mortos para virar alimento de qualquer forma? O número de vegetarianos no mundo cresce dia a dia. O couro é um dos principais produtos derivados da pecuária e, por isso, o sucesso econômico desta atividade está diretamente ligado às vendas de couro. Se as vendas de carne de vaca e de couro caírem simultaneamente, será reduzido o número de bois, vacas e bezerros que são criados em fazendas e sofrem horrivelmente durante o abate.

O couro sintético faz com que meus pés suem muito! Já existem materiais sintéticos que “respiram” e são arejados, como o couro. É o caso do  Chlorenol (chamado de Hydrolite pela Avia ou Durabuck pela Nike), que é usado principalmente em calçados esportivos.  Este material pode até mesmo ser colocado em máquinas de lavar roupa.

Couro sintético é de baixa qualidade. Não é verdade. Muitas indústrias de calçados reconhecidas mundialmente pela qualidade de seus produtos têm linhas de calçados  e acessórios feitos com couro sintético. São elas: Asics; Birkenstock; Capezio (sapatilhas de bailarina); Converse; Diesel; Fila; Harley-Davidson; Keds; New Balance; Nike; Puma; Reebok e  Timberland

A produção de couro não polui menos do que a produção de sintéticos? A produção de couro é altamente poluente. São usados diversos produtos químicos tóxicos no tratamento da pele do animal para evitar que se decomponha. Algumas destas substâncias são: formaldeído, cianureto, cromo, alcatrão, tinturas e óleos diversos.   Estas substâncias acabam poluindo nossas terras aráveis e rios. Segundo o Center for Disease Control and Prevention (CDC), nos Estados Unidos, há maior incidência de casos de câncer em pessoas que vivem próximas a curtumes.

O que eu faço com calçados, acessórios e casacos de couro que eu já tenho? Muitas pessoas doam seus calçados, acessórios e casacos feitos de couro. A maioria, porém, não têm condições financeiras de se livrar de todos estes artigos de uma só vez e adquirir um novo guarda-roupa. Por isso, substituem aos poucos seus casacos, calçados e acessórios por materiais de couro sintético.  Faça o que for mais adequado para o seu orçamento e consciência. Lembre-se: muitos artigos feitos de couro sintético custam pouco e duram muito mais.

 

Não tenho tempo de procurar por calçados e acessórios que não sejam feitos de couro. Sintéticos, na verdade, são fáceis de achar. Muitas lojas de departamentos oferecem artigos feitos deste material. E o melhor: geralmente têm preços muito acessíveis, são muito bonitos e têm boa durabilidade.  Pergunte ao vendedor.


É errado usar lã? Não é recomendável usar nenhum tipo de vestuário confeccionado com matérias-primas derivadas de animais, como lãs e sedas. Todas as indústrias que usam animais para obter lucro geralmente se preocupam muito pouco com o seu bem-estar. A maior parte da lã vem da Austrália, onde ovelhas são criadas aos milhares. Com poucas semanas de vida, têm suas orelhas perfuradas e suas caudas removidas, sem anestesia.Os machos são castrados de uma forma cruel, quando têm entre duas e oito semanas de vida. São usados anéis de borracha que cortam o suprimento de sangue para os testículos. Este método é considerado extremamente doloroso. Muitas ovelhas morrem de exposição ao sol, frio ou chuva antes de completarem oito semanas. Muitas que sobrevivem morrem por doenças, falta de abrigo ou negligência. Para prevenir fugas, os criadores cortam grandes porções dos músculos das pernas das ovelhas, sem anestesia. Na tosa, é necessário velocidade porque os tosadores são pagos por volume. Por isso, são descuidados e produzem grandes cortes nas peles de animais. Testemunhas já relataram casos em que metade das faces das ovelhas foram arrancadas por tosadores. Se sobrevivem e ficam velhas, andam longos quilômetros a pé para serem embarcadas aos milhares em navios com destino à Ásia e África, onde são abatidas. Nas longas viagens, as ovelhas são amontoadas nos porões e privadas de alimento ou de água. O índice de fatalidades é de 10%. Em países com regulamentação pouco rigorosa de abate, são desmembradas ainda vivas.

É errado usar Seda? Para se obter seda, o bichinho que a produz é fervido vivo para se separar o fio.



O Que Fazer
Você gostaria que o consumo de produtos com peles de animais acabasse?

Evite usar os produtos que são feitos com peles e/ou penas de animais. (Lã, couro, camurça, nobuck também são peles);

Imprima panfletos educacionais e distribua o máximo que puder: Clique Aqui;

Envie e-mails às confecções, donos de loja e fábrica informando que deixarão de comprar seus produtos enquanto continuarem usando peles de animais;

Mobilize as pessoas ao seu redor a fazer o mesmo;

Exija das empresas que parem de confeccionar produtos com peles e comecem a utilizar matérias-primas sem crueldade.

maio 02, 2010

O Cachorro que é ativista ecológico





Conheça Puglet o cachorrinho que é ecologicamente correto, ele recicla, faz compras conscientes e muito mais. Assista o video e o conheça:
Siga o bom exemplo deste lindo cachorrinho e pratique a sustentabilidade no seu dia a dia.


Coletivo Verde