“Os Experimentos em Animais ATRASAM o progresso da ciência”.

setembro 19, 2010

Sacos de papel VS Sacos de plástico

A verdade é que a questão não é tão simples como parece...
Sacos de papel VS Sacos de plástico

Os sacos de plástico mais antigos criaram um problema grave: fizeram bastante lixo, uma vez que ou não desaparecem ou se biodegradaram muito devagar. Os sacos de plástico mais recentes podem ser biodegradáveis.
Por outro lado, os sacos de plástico podem produzir outros sacos de plástico indefinidamente, enquanto os sacos de papel têm uma "vida reciclável" limitada. As fibras deterioram-se demais se continuarmos a reciclá-los eternamente.
Para além disto, para reciclar sacos de papel é necessária uma grande quantidade de água, água essa que fica contaminada. Também a energia dispendida para produzir os sacos de papel é muito mais elevada do que a necessária para produzir um saco de plástico.
Os sacos de papel são mais pesados e ocupam mais espaço, o que encarece o seu transporte e aumenta as emissões de dióxido de carbono. São também menos resistentes à humidade e rasgam-se facilmente. Já os sacos de plástico nem sempre são biodegradáveis.
Actualmente, tanto o papel como o plástico são fáceis de reciclar. Reciclar papel é mais dispendioso e requer mais energia. Já os sacos de plástico são triturados, misturados e em minutos são transformados em sacos novos.
Então em que é que ficamos?
Proteger o ambiente é, essencialmente, fazer escolhas. Na altura de decidir se vai usar sacos de plástico ou de papel, é preciso reflectir qual será a nossa atitude depois de os termos usado. Reciclar é essencial, seja plástico ou papel, porque assim evitamos que se busquem novos materiais para criar o mesmo produto.
O nosso conselho?
A melhor opção é escolher sacos com maior longevidade! Falamos dos 
sacos de pano, dos cestos de verga, enfim, materiais que sejam de maior durabilidade - e muitas vezes mais fortes do que os de papel ou plástico. Não custa nada!
por: Desafio Verde 

Pegada Ecológica

Calcula a tua Pegada Ecológica!
Pegada Ecológica

O que é a Pegada Ecológica? 
O uso excessivo de recursos naturais e o consumismo exagerado aliado a uma grande produção de resíduos, são marcas de degradação ambiental das sociedades humanas actuais. 
De acordo com esta problemática, desenvolveu-se o conceito de 
Pegada Ecológica, que nos permite saber a quantidade de recursos naturais que utilizamos para suportar o nosso estilo de vida, onde se inclui a cidade e a casa onde moramos, os móveis que temos, as roupas que usamos, o transporte que utilizamos, o que comemos, o que fazemos nas horas de lazer, os produtos que compramos, entre outros. É uma estimativa do impacto que o nosso estilo de vida tem sobre o Planeta, permitindo avaliar até que ponto a nossa forma de viver está de acordo com a sua capacidade e disponibilizar e renovar os seus recursos naturais, assim como absorver os resíduos e os poluentes que geramos ao longo do anos.
Como se calcula?
A Pegada Ecológica traduz em hectares a área em média que um cidadão ou sociedade necessitam para suportar as suas exigências diárias.
Quero 
calcular a minha Pegada Ecológica!

Como reduzir a minha Pegada Ecológica?

- Lembre-se da regra dos três R´s (Reduzir, Reutilizar, Reciclar);
- Redução de consumos energéticos. Não deixe os aparelhos ligados, por exemplo, televisão e computador, sem estarem a ser utilizados;
- Reduza a utilização dos sistemas de climatização;
- Reduza o consumo de água;
- Minimize a produção de resíduos sólidos. Evite as garrafas de vinho que utilizam rolhas de plástico. Escolha produtos ecológicos ou com etiqueta ou rótulo ecológicos. Para o transporte das compras opte por reutilizar os sacos;
- Consuma produtos frescos em detrimento dos congelados ou enlatados. Aumente a proporção de vegetais em relação aos produtos derivados de carne consumidos a cada refeição;
- Deixe o veículo automóvel em casa, utilize mais a bicicleta e os transportes públicos.
- Utilize papel 100% reciclado e livre de cloro. Coloque todos os resíduos de papel no ecoponto azul;
- Repare os equipamentos avariados antes de comprar um novo;
- Evite comprar produtos de usar e deitar fora, tais como papel de cozinha, guardanapos, toalhas de papel, talheres e copos de plástico, etc... Guarde os alimentos fatiados em caixas em vez de utilizar papel de alumínio ou película de plástico;
- Utilize os contentores de recolha selectiva, evitando colocar no lixo produtos potencialmente tóxicos, como por exemplo pilhas;
- Lembre-se que o desenvolvimento sustentável não é só ambiental;

Blackle & Naturgle

Até quando usamos a internet podemos ser ecológicos!

Blackle & Naturgle

Em Janeiro de 2007, uma notícia propôs a teoria de que uma versão em preto do motor de busca Google poderia poupar uma percentagem satisfatória de energia. Desde aí que houve algum cepticismo em torno desta ideia: qual o peso dessa poupança? Quais os custos em termos de legibilidade da página em preto?

O motor de busca 
Blackle é "patrocinado" pela Google Custom Search e quer convencer-nos de que, se modificarmos alguns comportamentos no nosso dia-a-dia, podemos poupar energia e ser mais amigos do ambiente.

De acordo com esta página, "Blackle poupa energia porque a imagem que aparece no monitor é predominantemente negra. É necessária mais energia para vermos uma imagem (ou luz) branca do que uma imagem a negro".
Nos monitores CRT uma página com fundo preto poupa 21 por cento em relação ao que consome um fundo branco, cerca de 74 watts para 59.

Um ano depois, dois estudantes de Huelva (Espanha) criam um outro motor de busca que obedecia à mesma ideia: o 
Naturgle.
É considerado um motor de busca ecológico que oferece uma poupança de energia até 21 por cento relativamente ao Google e com os mesmos resultados. Porque um fundo preto é menos prejudicial para os olhos do que um branco, estaremos assim a poupar energia e a proteger a nossa saúde visual.

"A nossa motivação é o facto de pequenas acções, realizadas por milhares de pessoas, poderem contribuir de uma maneira decisiva para o bem estar da sociedade (...) Esperamos que a ideia seja bem aceite e que se converta no motor de busca predefinido de toda a comunidade espanhola. Cada vez que se realize uma busca pode poupar energia, pelo que não se iniba de difundir a naturgle.com", pode ler-se na página.

A diferença entre um motor de busca e outro é que o Naturgle é dedicado a todos os falantes de espanhol - mas tem a opção para Portugal também! Já o Blackle pode ser consultado em espanhol, francês e italiano!
E vocês? Vão aderir a esta ideia?

setembro 13, 2010

Animais com testes restringidos na Europa

Primatas só podem ser usados em casos excepcionais, se estiverem em causa doenças como a sida e malária
2010-09-13
EDUARDA FERREIRA


Os primos directos do Homem vão ser excluídos de ensaios laboratoriais na UE. Só em pesquisas sobre doenças muito ameaçadoras para a espécie humana será admitido o recurso a gorilas, chimpanzés, bonobos ou orangotangos. A directiva vale a partir de 2013.

Depois de um moroso processo, foi aprovada pelo Parlamento Europeu a Directiva que enquadra o uso de animais vertebrados em experiências científicas.

O documento estabelece normas rígidas relativas ao bem-estar dos animais (desde o tamanho das jaulas ou gaiolas ao acesso à água), bem como linhas de procedimento ético com o propósito de evitar sofrimento aos animais. Os Estados têm agora de se preparar para o cumprimento da Directiva a partir de Janeiro de 2013.

Ao longo do processo e elaboração legislativa, a Comissão Europeia desencadeou iniciativas e apoiou projectos para a introdução de métodos alternativos ao uso de animais em laboratório. Esse é um desígnio que continua a ser desenvolvido pelo Centro Europeu de Validação de Métodos Alternativos. ?Substituir, reduzir e refinar os testes em animais? são os lemas dessa tarefa.

Os animais usados nos ensaios foram-no sobretudo para a investigação de produtos ou dispositivos destinados à saúde humana (57,5%) e animal. Eles são cobaias em estudos sobre vírus, imunologia, genética, tratamentos oncológicos e outros da área farmacêutica.

Uma parte menos significativa destina-se a avaliar se produtos ou substâncias para uso humano ou de alimentação animal são tóxicos. Produtos químicos industriais e pesticidas são também assim testados.

A nova Directiva restringe a utilização dos grandes símios (como os chimpanzés, bonobos, gorilas e orangotangos) a situações em que a sobrevivência destas espécies esteja em causa ou na eventualidade de um surto de doença debilitante ou que ponha em causa a vida de seres humanos.

Esta excepção é justificada pelo facto de “a Comissão Europeia não vislumbrar a dispensa de primatas não-humanos num futuro previsível.” Ou seja, a proibição vai admitir excepções (autorizadas), na medida em que decorrem “programas vitais de investigação em doenças infecciosas como a sida, malária e hepatite.

JN